unikols Lolli s

Talvez fosse a beleza. Ou a imperfeição. Talvez fosse o sorriso. Ou a falta de expressão. Talvez fosse o Veado. Ou o Dragão. Talvez fosse apenas dois inimigos. Ou dois amantes. Talvez fosse o verde. Ou o cinza. Talvez fosse um feitiço. Ou uma mera ilusão. Talvez estivessem separados. Ou lado a lado. Escrito por: lollipopmars e Daiane Sales


Fan-Fiction Bücher Nur für über 18-Jährige.

#harry-potter #draco-malfoy #drarry #fanfic #gay #magic
8
4.5k ABRUFE
Im Fortschritt - Neues Kapitel Alle 30 Tage
Lesezeit
AA Teilen

I -- Malfoy

Uma pequena notinha da Lolli, antes de começarmos:

Os capítulos intitulados com "Malfoy" são escritos por mim (Lolli) e os intitulados com "Potter" são escritos pela Daiane, só para vocês não acharem confuso a forma de escrita e tal. 

Os capítulos são intercalados entre si: então, se o último postado foi um "Potter" então o seguinte vai ser um "Malfoy" e é a mim [Lolli] que vocês devem cobrar atualização, rs, da mesma forma se for o contrário, ai agora é total culpa da Daiane. 

Enfim, era só isso mesmo, boa leitura, e nos vemos por ai!

**AllTheLov3

_____________________________________________________________





Eu estava deitado na minha cama grande e vazia, mirando o teto escuro sob minha cabeça.
As cortinas abertas deixavam uma fresta do luar entrar, iluminando fracamente o quarto escuro.

E nesse clima estupidamente romântico eu me peguei pensando no Potter.
As curvas dos seus lábios, a forma como suas roupas caiam sob seu corpo.

Merda!
Porra Draco!
Você é um Malfoy. Não pode pensar esse tipo de coisa.
Lembre-se que seu pai está em Azkaban por culpa dele.
É tudo culpa do santo Potter.

Mas aquele imbecil vem me tirando o sono nos últimos dias.
É nessas horas que eu vou para a casa da Pansy.
E claro, fodo ela.

Devo admitir que a Pansy é até bem gostosa, e não digo isso só porque ela é minha namorada, é por que é a verdade. E também por que eu tenho bom gosto.
Embora eu também deva admitir, que às vezes fodo ela imaginando que é com o Potter que eu estou.

Porra! Merda! Merda!
Eu definitivamente tenho que tirar o Potter da minha cabeça.
Deitei na minha cama e virei para o lado, fechei os olhos e tentei não pensar nele.
Eu quase consegui. Porém meu cérebro me fez sonhar com ele.
Merda de novo!

Quando acordei na manhã seguinte, meu rosto estava um pouco inchado por causa do sono um tanto quanto conturbado. Culpa do Potter, obviamente.
Desci as escadas e fui até a sala de jantar da mansão, onde a mamãe já estava sentada.
Sentei-me de frente à ela e comi em silêncio.
Assim que terminei, levantei e dei um beijo na testa da minha mãe, e sai porta afora.

Segui então para o Ministério e o meu quase trabalho escravo.
Pelo menos não estou em Azkaban.
Papai por outro lado não quis se "rebaixar" e agora está enlouquecendo na prisão.
Mamãe faz trabalhos comunitários no St. Mungus algumas vezes na semana.
E eu sou uma espécie de office boy.

E isso é uma merda.
A começar pelo fato de que eu, Draco Malfoy, estou numa posição muito abaixo do Potter, do Weasley e da Granger.
O que é uma puta duma injustiça.
Logo eu, que sempre fui melhor do que eles.

Tudo bem, eu fiquei do lado errado por um bom tempo, eu fugi com minha família na batalha final e todo o resto, mas mesmo assim, eu não deveria estar abaixo deles.
Poderia ser num patamar igual pelo menos.

Mas não. O papai tinha que ser um idiota orgulhoso, e mesmo preso me humilhar dessa forma.
O pior, é que eu nunca havia trabalhado antes, em toda a minha vida.
Então quando eu cheguei aqui, não tinha a mínima ideia do que fazer.
E porra, isso foi ruim pra caralho.
Até hoje, dois anos depois de eu ter entrado pro Ministério, as pessoas ainda me acham um retardado mental.

Bando de filhos da puta que só sabem cuidar da vida dos outros!

Bem, eu estava na minha micro mesa, redigindo algumas cartas que a Granger havia pedido, quando um bilhete do Ministro para mim, chamou minha atenção.
Pedia que eu fosse encontrá-lo em sua sala o mais rápido possível.

Deixei a pena terminando de redigir a carta da Granger e segui para o elevador.

Algum tempo depois, bati à porta do Gabinete do Ministro e logo ela foi aberta.
Ao adentrar a sala, havia alguém sentado em uma das cadeiras, quando me aproximei, notei ser quem eu menos queria que fosse, o Potter.
Sentei-me na cadeira ao lado da dele e esperei que o Ministro se pronunciasse.

— Bem sr. Malfoy, deve estar confuso do motivo de sua presença aqui. — Assenti positivamente com a cabeça. — Como sabe, seu trabalho aqui é auxiliar os bruxos que necessitem ou solicitem sua ajuda. Portanto, o senhor irá, a partir de agora, trabalhar com o sr. Potter, em seu trabalho como Auror.

Minha boca formou um perfeito "O", o Potter não tinha expressão surpresa, na certa, o Ministro já o havia comunicado dessa barbaridade antes que eu chegasse lá.  
Ou essa ideia idiota pra caralho foi dele.
Se eu descobrir que isso foi ideia do Cicatriz, eu juro que mato ele.

— Sr. Ministro, me desculpe, mas não creio que isso será possível. — Falei tentando manter o máximo de seriedade possível, embora no fundo eu quisesse mandar todos pra puta que pariu.

— Sr. Malfoy, eu já conversei com o sr. Potter e ele está totalmente de acordo.

O Potter não tinha expressão nenhuma, e nem se pronunciara em momento algum desde que eu chegara no gabinete.

— Posso lhe perguntar só mais uma coisa? — Direcionei meu olhar de Potter para o Ministro, ele assentiu positivamente. — De quem caralhos foi essa maldita ideia?

— Sr. Malfoy, nós já conversamos à respeito desse seu linguajar. — O Ministro se manteve impassível. — E essa “maldita ideia” foi minha.

— Desculpe senhor, mas, temo que dessa vez eu não poderia acatar suas ordens. — Levantei-me da cadeira e comecei a ir em direção a porta quando o Ministro falou novamente, impedindo a minha saída.

— Sr. Malfoy, a ordem já está dada, e não será desfeita. Caso seja desacatada por qualquer uma das partes, terei de tomar medidas mais drásticas.

Olhei para Potter, ele continuava parado no mesmo lugar. O Ministro me olhava sério. Suspirei dando-me por vencido e abri a porta da sala e voltei para minha mesa.

Já não bastava esse trabalho de merda ser uma merda, agora eu vou ser obrigado a trabalhar lado a lado com o Potter.
Sinceramente, eu acho que o Shacklebolt está querendo me dar algum tipo de lição.

Não existe uma só pessoa na face dessa merda de terra que não saiba o quanto eu odeio o Potter.
Aquele cabeça de ovo podre.
É quase impossível descrever o quanto eu odeio o Cicatriz. 
Ele não passa de um babaca metido a besta.
Só por que derrotou o Lorde das Trevas fica se achando o maioral. Grande coisa.

Sentei na minha mesa, a carta já havia terminado de se redigir, dei uma lida rápida para ver se estava tudo ok, e então girei minha varinha, fechando a carta no envelope.

Entrei novamente no elevador e fui até o correio coruja enviar esta maldita carta.
Por alguns segundos, eu cogitei a ideia de colocar uma surpresinha para o destinatário, mas saberiam que havia sido obra mim e eu poderia ficar muito mais fodido do que já estou.

Quando voltei para minha mesa, havia um bilhete pairando por ela, peguei-o e abri.
Era a letra do Ministro. Dizia que eu saí antes que ele pudesse dizer que começaria a trabalhar paro o Potter já no dia seguinte.

Sabe, estou seriamente cogitando a ideia de me demitir, mas então eu poderia ir para Azkaban, já que esse meu trabalho ridículo é uma espécie de pena.
Ou então fugir do país, mas certamente eles me encontrariam e eu iria para Azkaban do mesmo jeito.
Talvez eu me mate, ai não daria pra eles fazerem mais nada.
Porém, o Potter iria amar isso, e eu não vou dar esse gostinho pra ele.

Algumas horas mais tarde voltei para casa, a mamãe ainda estava no St. Mungus.
Graças a Granger, o elfo que havia aqui em casa tem que receber um salário e ter horas de trabalho pré-definidas.
E por isso ela não estava em casa, e eu tive que ir até a cozinha fazer algo para comer.

Após brigar com um pano de prato que queria me enforcar, eu consegui fazer um sanduíche bem merda e fui comer no meu quarto.

Deitei na cama e acenei com a varinha e trouxe alguns livros para mim.
Eram alguns livros que eu comprei numa rua trouxa algum tempo atrás, quando precisei ir lá a pedido da queridinha do Departamento de Execução de Leis Mágicas me mandou, e acabei encontrando esses livros.

Eu tentei comprar com galeões, só que a moça disse que aquele dinheiro não valia.
Então, para minha sorte, talvez, um cara saiu dos fundos da loja e aceitou o dinheiro, acho que ele era bruxo.
De qualquer forma, só agora eu resolvi ler esse negócio. 
Um tal de Senhor dos Anéis, e um outro livro pequeno, chamado de O Pequeno Príncipe.  

Resolvi começar pelo Pequeno Príncipe.
A princípio me pareceu uma história bem idiota e para crianças.
Quase como os contos de Beedle, só que escrito de trouxas para trouxas.
O único porém, foi que eu acabei me distraindo, e quando me dei conta já havia terminado de ler o livro.

Olhei para a janela, já estava tudo escuro, deixei o livro em cima da cama, saí do quarto e fui até a sala procurar pela mamãe.
Ela estava sentada na mesa da cozinha comendo algo que eu não faço a menor ideia do que seja.

— Ah, querido! Você está aqui! — Ela disse quando notou a minha presença. — Achei que estivesse ido ver a Pansy.

— Por que eu iria ver a Pansy? — Sentei-me ao lado dela.

— Talvez por que ela seja a sua namorada?

— Se ela quiser me ver, que venha até mim. — Minha mãe deu um breve riso e então voltou a focar na comida.

— Algo de interessante no trabalho? — Ela perguntou depois de um tempo.

— Não.

— Hm. — Ela continuou a me fitar, aquela mulher sabia quando eu estava mentindo.

— Sabe, aconteceu algo no trabalho hoje, não que seja algo importante, interessante, ou ao menos relevante, mas eu vou falar mesmo assim.

— Estou ouvindo. — Narcisa me olhava séria, à espera de que eu continuasse.

— Sabe o Kingsley Shacklebolt? — Ela assentiu positivamente. — Eu sei que ele é o Ministro da Magia e toda essa merda, porém, mesmo eu em meu trabalho de semi escravidão, ele se acha no direito de me obrigar a ser a sombra do Potter.

Minha mãe me fitou por mais algum tempo e então se pronunciou.

— Acho que seria uma boa ideia você e o Potter trabalhando juntos.

— O QUE? — Levantei bruscamente derrubando a cadeira atrás de mim.

— Estou falando sério Draco, talvez devesse ser uma boa ideia que você e o Harry trabalhassem juntos, poderiam acabar com toda essa inimizade idiota de vocês.

Olhei meio pasmo para minha mãe. Acho que ela está perdendo o juízo.
Deve ser a convivência com aqueles loucos no St. Mungus.

— Mamãe, primeiro que eu odeio o Potter e sempre irei odiá-lo. Não há nada que me faça mudar de ideia quanto a isso...

— Draco, nunca diga que algo não irá mudar, por que sempre muda. — Ela me interrompeu, porém a ignorei.  

— Segundo, eu tenho certeza de que ele irá me obrigar a fazer as coisas mais ridículas ou perigosas, só para não colocar a bundinha dele em risco, afinal, ele é um babaca que só pensa em si mesmo.

— Querido, acho que você tem uma ideia um pouco equivocada a respeito do Potter. Ele é um bom garoto, arriscou sua vida para salvar o mundo bruxo. — Ela falava dele quase como se ele fosse filho dela e houvesse feito algo que ela estava orgulhosa.

— Grande coisa, isso qualquer um faria.

— Não faria não! Especialmente você, preguiçoso do jeito que é!

— Eu não sou preguiçoso! — Fiz a típica cara de falsa ofensa.

— Sim Draco, você é, e muito!

— Então por que você não adota o Potter já que ele é tão bom assim? — Falei dando de ombros.

— Eu bem que poderia né? — Ela me olhou rindo. — Ele é órfão de qualquer forma.

Olhei para minha mãe sério, mal acreditando no que ela acabara de dizer.
Ela me olhava e só sabia rir.

— Querida, seu filho não é o Potter e nem nunca vai ser. Lide com isso.

14. Januar 2019 20:11 1 Bericht Einbetten Follow einer Story
119
Lesen Sie das nächste Kapitel II -- Potter

Kommentiere etwas

Post!
ES E Se
♥️
January 26, 2019, 01:48
~

Hast Du Spaß beim Lesen?

Hey! Es gibt noch 10 Übrige Kapitel dieser Story.
Um weiterzulesen, registriere dich bitte oder logge dich ein. Gratis!