ohhtrakinas Sasah Trakinas

Era um grande sonho Peter fazer parte da equipe de heróis dos seus pais, a SHIELD. O dia especial finalmente chegou, e com ele, o conhecimento que a organização tinha uma "trindade".


Fan-Fiction Filme Alles öffentlich.

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Kurzgeschichte
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One-shot

Era sonho de Peter entrar para a SHIELD como qualquer outro super-herói que se preze.

Não apenas fora o pequeno incidente com a aranha — cujo esta lhe dera poderes — que acendera a vontade do garoto para entrar na organização, mas também pelo fato de ter dois pais heróis que eram membros.

Mas como toda coisa tem seu tempo, para Peter, finalmente chegou a hora de realizar seu grande sonho: Ser um membro super-herói da SHIELD.

— Estagiário.

­— Não um membro?

— Como eu disse, estagiário. 

Minutos antes Peter estava traçando seu futuro brilhante cheio de sucesso enquanto fazia o trajeto a carro com o seu pai Tony Stark para a organização; todavia, o garoto levara um grande balde de água fria para acordar de seus sonhos, e entender que a vida não é essa Disney que imaginava.

— Mas sou seu filho, não sou? Com certeza posso ter alguma chance de me tornar um membro! Participar das missões e salvar o mundo!

— Cala a boca, garoto. Até onde eu sei a SHIELD não está contratando seres humanos que acabaram de sair das fraldas; é novo demais, ainda estuda.

— Mas tenho poderes de aranha e meus pais são o Homem de Ferro e Capitão América!

— Está com um pensamento prepotente um tanto quanto eu imaginava que teria. Corrigindo; seus chefes serão o Homem de Ferro e Capitão América. Esse negócio de pai é da porta de casa pra dentro, entendeu? Enquanto estivermos lá dentro da organização, eu serei o Sr.Stark e Steve vai ser... Sei lá, o que ele achar melhor — deu de ombros, parando no farol vermelho — Não acredito que meu filho vai entrar pra SHIELD... — murmurou baixinho a si mesmo, incomodado pelo fato de seu pequeno Peter estar crescendo.

— De estagiário –revirou os olhos.

— Pois é! Jurava que seria um garoto normal sem poderes, mas não, tinha que ser mordido por uma aranha radioativa. Tanta aranha normal no mundo que poderia dar apenas uma alergia em vez de poderes —lamentou-se. Deu partida no carro mais uma vez, dirigindo por mais alguns minutos até estacionar o mesmo numa garagem subterrânea do grande estacionamento da SHIELD.

Peter soltou o cinto de segurança e saiu do carro junto de Stark.

— Como meu primeiro dia, o que vou fazer? –perguntou, curioso —Sei que não vou pegar bandidos, até porque estagiários não fazem isso, né? — debochou.

— Não se preocupe, tem bastante coisa pra você fazer, garoto –Entraram no elevador —Seus poderes podem ser úteis na hora de pegar papeis e limpar as salas dos relatórios que deixam jogados pelos cantos.

— Está brincando...

— Não, estou falando sério, a teia facilita muito nessa coisa de enrolar tudo num lugar só, você vai ver.

— Tente levar a sério pelo menos uma vez!

— Eu estou levando a sério ­— Stark toma a frente e sai do elevador primeiro, sendo seguido por Peter, que sentia-se fortemente ridicularizado pelo próprio pai sarcástico.

— Pai! — tentou chamar sua atenção.

Tony vira-se para o adolescente, tirando os óculos escuros que usava, ajeitando-os em seu terno. Não estava com paciência para lidar com os hormônios e frustrações de seu filho único, então apenas disse:

— Muito bem, garoto, agora você é um membro da SHIELD — com a mão, tocou cada lado de seus ombros, como se estivesse nomeando-o — Aqui eu não sou seu pai e Steve vai estar logo ali — apontou — Vai lá falar com ele e não me encha mais o saco. 

Emburrado com tudo aquilo, Peter apenas virou-se e andou em direção onde estaria seu pai Steve; o Capitão América.

Tony não estava ali para afagar a cabeça de seu filho, muito menos tratá-lo como criança. Sabia que o garoto era inteligente e capaz, e com isso, ao ver ele se afastando, acabou afrouxando um sorriso em seu rosto carrancudo e recolocou os óculos. ­

— Estou orgulhoso de você, garoto.

 

xXx

 

Como era seu primeiro dia naquele lugar imenso, Peter encarava o seu redor com atenção. Reconheceu alguns heróis e colegas de seus pais, mas resolvera não chamar atenção. Talvez estivessem ocupados demais para um garoto que acabara de chegar para estagiar.

Assim que se aproximou da sala onde estaria Steve, Peter escutava algumas vozes:

— Essa música é sensacional. Faz seus quadris mexerem sozinhos!

— Eu lembro que escutava muito Frank Sinatra quando era jovem.

— Ok, Frank Sinatra é bom, mas já escutou Every 1’s Winner? — Peter escuta uma música dos anos setenta começar a tocar. As coisas naquela sala pareciam agitadas — Hot Chocolate, um clássico!

— Realmente, não é do meu tempo... — Era a voz de seu pai!

— Quantos anos você tem?

E finalmente Peter entra na sala, encontrando além de um grande painel de controle de sabe-se-lá-o-que, seu pai e mais um homem loiro estranho.

— Pai! — disse alegremente, se aproximando do homem que o recebeu de braços abertos. Steve afagou os cabelos do garoto que sorriu com o carinho.

— Pai? — Peter Quill, que até então estava ao lado do Capitão América, arqueou uma de suas sobrancelhas ao encarar o jovem rapaz.

— Oh, sim, é meu filho, Peter. Ele vai entrar para SHIELD.

— Estagiário — revirou os olhos.

— Não sabia que tinha filho — encarou Peter de cima a baixo, logo dando um sorrisinho safado para Steve, socando seu ombro — Então o Capitão América não é tão certinho assim, hm? Safadinho...

— E-ei...

— Parece que SHIELD está decaindo contratando jovens adolescentes para trabalhar por aqui — riu com sarcasmo, ganhando um olhar reprovador de Peter — Está aqui só por que é seu filho? Que piada.

— SHIELD começou a decair depois que te recrutaram, Quill — Steve logo tratou de rebater, como se estivesse protegendo Peter — Além do mais, Peter tem poderes, e ele está aqui como forma de treinamento para se tornar um de nós, definitivamente.

— Um vingador?

— Por que não?

— Pai, quem é ele? — Peter perguntou, curioso.

— Senhor das estrelas, Peter Quill ­— antes mesmo de Steve dizer alguma coisa, o próprio já respondera por si mesmo, agarrando a mão do mais novo a apertando em cumprimento — Mas pode me chamar apenas de Senhor das estrelas.

Steve revira os olhos, mas logo vê Peter soltar um riso nasal, levemente divertido com a personalidade marcante que aquele cara tinha.

— Sou Peter Stark.

— Hm... Stark? Então você é filho do-

— Ora, ora, se não é o garoto do Stark? — Thor acaba interrompendo a pequena conversa do trio, entrando na sala onde eles estavam. O mesmo segurava alguns papeis.

Ao ver o Deus Nórdico, Peter deu um grande sorriso, aproximando-se do mesmo.

— Thor!

— Garoto do Stark? È meu garoto também, Thor... — Steve diz baixinho, levemente incomodado.

— Ih, chegou... — Quill revira os olhos ao notar a presença de Thor. O mesmo não gostava muito do Deus Nórdico, uma vez que seus parceiros insistiam em compará-lo com ele.

— Parece que você conheceu o “Cara”, hm? — brincou, Thor, sorrindo de canto enquanto encarava Quill. O mesmo revirou os olhos, estalando a língua.

Não entendo a piada interna, Peter levanta uma de suas sobrancelhas, intercalando seu olhar de Thor para Quill e seu pai.

— “Cara”? — questionou.

— É uma piada idiota, não vale a pena entender, garoto — cruzou os braços, levemente irritado.

 Steve solta uma curta risada, encarando Peter: — É uma piada que gostamos de fazer com o Quill. Thor seria o “homem” e o Quill o “cara”... Apenas um cara qualquer enquanto Thor é “O homem”.

— Vamos parar com essa brincadeira infantil? O garoto mal chegou e já vou perder credibilidade com ele! — reclamou mais uma vez, Quill, já perdendo a paciência.

— Peter está aqui pra alguma excursão? — perguntou, Thor.

— Na verdade, não — Peter coça a nuca, desviando o olhar — Vim aqui para trabalhar. Quer dizer, começar um estágio. Realmente está divertido ver os três trabalhando juntos, mas isso me faz lembrar de que preciso fazer alguma coisa útil aqui... O pai Tony não gostaria de me ver vagabundeando por aí

Steven respira fundo, aproximando-se do filho.

— Seu pai às vezes é muito severo contigo. Como é seu primeiro dia, não precisa pegar tão pesado. Qualquer coisa eu converso com ele.

— Vão acabar brigando de novo — Peter diz baixinho, fazendo bico.

Peter Quill coloca suas mãos nos ombros do pequeno Stark, fazendo o mesmo tomar um pequeno susto.

            — Deixe o garoto comigo, Capitão, vou dar algumas tarefas para ele.

— Muito bem, então... Peter, não ligue muito para as coisas que ele fala, ok?

— O que quer dizer com isso? — Quill estreita os olhos, vendo Steven soltar uma risada nasal e dar as costas, passando a conversar com Thor.

Enquanto seu pai discutia um assunto com Thor, Peter passa a prestar atenção em Quill.

— Muito bem, garoto, eu vou ser o seu superior, ok? — o menor levanta uma de suas sobrancelhas — Umas horas atrás rolou uma reunião, e a sala ficou cheia de papeis com anotações e relatórios. Pode pegar tudo e jogar no lixo.

Era como um dejavu. Peter já escutou quase as mesmas palavras antes em outra ocasião, e isso o fez respirar fundo, desanimadamente. Seu pai Stark tinha razão; não iria fazer as mesmas coisas que os heróis veteranos. Enquanto fosse um adolescente que descobriu seus poderes recentimente, iria ser apenas um estagiário e aprenderia com os mais velhos lições que levaria para a vida adulta de herói que teria.

Como por exemplo, limpas a sala de reuniões que ficou cheia de papeis jogados com anotações e relatórios.

Quill o deixou sozinho na sala, e quando Peter se viu em meio àquela imensidão de papeis. Não teve outra opção para acabar com aquilo rapidamente a não ser usar sua teia para pegar tudo de uma vez.

— Realmente, o pai Tony tinha razão — admitiu a si mesmo quando, depois de alguns minutos, viu a sala limpa. O monte de papeis estava enrolada num bolo de teia, jogada num canto da sala. Qualquer hora jogaria aquilo no lixo, mas no momento, queria apenas sentar numa daquelas poltronas confortáveis e descansar.

Assim que se jogou no couro macio, respirou fundo, passando a encarar o teto.

Por ser filho do Capitão América e Homem de Ferro, Peter pensava que seria mais fácil a sua iniciação na vida de herói. Todavia, Tony fazia questão de fazer o filho passar por certas dificuldades que não deveriam existir para si. O Stark sabia que assim, o garoto amadureceria e se tornaria um adulto responsável.

Mais ainda do que a si próprio.

Apesar de tudo, Peter sentia-se realizado em estar na SHIELD, mesmo que não fosse da forma que queria. Admirava muito seus pais e a profissão perigosa que tinham. Seus olhos brilhavam e ainda brilham, toda vez que vê os mesmos pela televisão, salvando vidas e inspirando pessoas.

Sempre viveu rodeado de super heróis, e isso apenas o deixava mais orgulhoso ainda. Sentia-se sortudo.

Esperava se tornar um bom super herói assim como seus pais e seus tios.

— Peter?

O mesmo estava perdido em seus devaneios quando toma um grande susto ao ver que Natasha havia entrado na sala. Levantou-se rapidamente, arrumando a poltrona de volta ao lugar, ficando em posição ereta, cumprimentando a agente secreta.

— T-tia Nat- quero dizer, senhora Viúva Negra!

A mulher suaviza a expressão de surpresa e solta um pequeno riso ao ver o nervosismo do adolescente.

— Aposto que foi Tony que pediu para se comportar dessa forma aqui dentro, não é? Relaxe os ombros, garoto, não precisa me tratar dessa forma. Saiba que teu pai tem uma postura um tanto relaxada quando está aqui, ouviu?

Peter nunca imaginou algo assim de seu pai Stark enquanto estivesse na SHIELD. Era normal ser assim em casa, mas... Até no trabalho? Pensou.

— Tony me disse que hoje é seu primeiro dia aqui — sorriu. Natasha logo lembrou da curta conversa que teve com o Homem de Ferro. Não passava de um pai idiota cheio de orgulho do filho que estava virando adulto. O mesmo parecia estar mais nervoso que o próprio Peter. Todavia, a agente preferiu guardar essa informação para si — Em que departamento está trabalhando? — perguntou, aproximando-se da grande mesa, pegando um casaco que estava dobrado em cima de uma cadeira. Parecia ter se esquecido e voltado para pegar.

— Eu ainda não sei muito bem onde vou ficar, mas hoje, por enquanto, estou com meu Pai Steve.

— Steve? — Natasha levantou as sobrancelhas — Talvez eu esteja errada, mas hoje ele está com Thor e Quill, sim?

— O senhor das estrelas, sim — revirou os olhos, sorrindo.

— Exatamente — acabou soltando uma risada nasal — Então você está passando o dia com a trindade.

— Trindade? — tombou a cabeça para o lado, confuso.

— É uma brincadeira que alguns integrantes aqui da SHIELD fazem. Se reparar bem, os três são loiros, e quando ficam juntos, tornam-se alvo de olhares de outras pessoas por vários motivos. Por isso mesmo alguns os chamam de trindade.

— Nossa — Peter acaba rindo, pensando o quão bobo era aquela piada.

Logo o garoto escuta um beep vindo de um aparelho preso ao cinto de Natasha. A mesma olha rapidamente para o visor.

— Agora eu preciso ir, garoto. Foi bom vê-lo aqui. Espero que se dê bem.

— Eu também — sorriu pequeno, vendo a mulher dar meia volta e sair da sala apressada.

Peter respirou fundo, olhando para o bolo de papeis amontoados pela teia. Teria de dar um fim naquilo.

 

xXx

 

O resto do dia foi tranquilo para Peter. Passara mais tempo com a trindade, os ajudando em algumas tarefas, dando suporte onde podia. Depois que Natasha havia dito aquilo, Peter percebera o quão engraçado era ver três loiros altos juntos. Toda a SHIELD era diversificada, com milhares de pessoas diferentes uma das outras, mas, quando parava e encarava seu pai, Quill e Thor, tinha vontade de rir; eram realmente uma trindade.  

Naquele final de tarde e quase fim de expediente de Peter, os quatro se sentaram à mesa para descansar um pouco.

— Já tentou algum tipo de terapia de família? — disse Quill, com a boca cheia de batatas fritas — Quero dizer, não acho muito normal a sua irmã mais velha ser tão... Tão...

— Malvada? — completou, Thor. Naquele final de tarde e quase fim de expediente de Peter, os quatro se sentaram à mesa para descansarem um pouco.

— Sim, e... Seu irmão também. Alguma coisa deu errado na tua família, cara. Se bem que na minha também não... — espremeu os olhos, refletindo sobre a própria família que, de certa forma, estava longe de ser perfeita. Sequer dera certo em algum momento.

— Mas ele está mudando, sabe? Eu sei que no fundo Loki é uma pessoa boa — disse Thor.

— Eu ainda tenho minhas dúvidas, Thor, com todo o respeito — os quatro foram interrompidos quando viram Tony Stark entrar na sala em que estavam descansando —  Muito bem, garoto — apontou para Peter, mencionando para que ele se levantasse — Hora de ir.

— Mas já? — Perguntou, Steven.

— Claro. Estagiários trabalham meio período.

Peter se levantou da cadeira e despediu-se dos três loiros, acenando para os mesmos. Apesar de ter sido divertido passar a tarde com eles, confessava que estava cansado e realmente precisava de um descanso.

Tony toma a dianteira, saindo da sala, porém Peter, antes de segui-lo, dá uma parada na porta, chamando a atenção dos três rapazes que ainda continuavam sentados.

— Em nome do Pai — apontou para Steven — do “Cara” — apontou para Quill — e do “Homem” — finalizou com Thor — Amém.

Sem dizer mais nada, Peter acaba caindo na gargalhada, dando meia volta e saindo da sala, deixando Steven, Thor e Quill completamente confusos.

— Espera... — Steven estreita os olhos, se esforçando a pensar — Acho que entendi a referência.

Depois de um tempo em silêncio, Quill arregala os olhos, batendo as mãos quando finalmente entendeu a piadinha — Ohh, filho da puta, entendi! Eu entendi! Nossa, essa piada foi horrível!

Thor, por outro lado, encarava os outros dois em confusão: — Oi?

— Ah, não se incomode, é outra religião, outra jurisdição, tudo bem não entender... — disse Quill para Thor. Logo se virou novamente para Steven — Seu filho precisa ser efetivado. Ele é um garoto de ouro!   

— Depois dessa piada ele vai ser mesmo.

24. Dezember 2018 17:36 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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Das Ende

Über den Autor

Sasah Trakinas Alcoólatra triste.

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