sankdeepinside Lara Franco

O que começou como uma amizade tornou-se mais forte, eu só queria ter a força para demonstrar isso. chansoo • fluffy


Fan-Fiction Bands/Sänger Nicht für Kinder unter 13 Jahren.

#exo #chansoo #kyungsoo #chanyeol #yaoi
Kurzgeschichte
3
5.4k ABRUFE
Abgeschlossen
Lesezeit
AA Teilen

I'm getting closer than I every thought I might

Aperto o violão contra meu corpo e respiro fundo. Todos estão em seus quartos se aprontando para dormir, almejando o merecido descanso depois de um dia duro de rotina de promoção do novo álbum. Eu deveria estar fazendo o mesmo, mas o que posso dizer?

Eu não aguento mais.

Meu coração não aguenta mais manter em segredo o que nem mesmo meu corpo consegue mais disfarçar. Cada dia em sua presença, cada dia fingindo que tudo continua igual, simulando indiferença aos seus toques ou ao seu timbre grave pronunciando meu nome.

Cada dia dividindo as mesmas quatro paredes de um quarto com sua existência encantadora era um verdadeiro tormento para o meu coração, que desejava unicamente ser capaz de amá-lo em liberdade.

Eu iria enlouquecer se tivesse que manter aquilo para mim mesmo por mais um único dia que fosse.

As pontas dos meus dedos pressionam levemente as cordas do instrumento ao qual me abraço. Estou assustado, aterrorizado, para ser mais exato, mas havia chegado a hora.

Meu coração bate tão depressa e tão forte que chego ao ponto de levar a mão ao peito, apenas para ter certeza que não vou passar mal se seguir em frente. Aperto os olhos e respiro fundo mais uma vez, eu não podia mais dar para trás, se eu o fizesse não seria capaz de aceitar minha própria covardia, isso me assombraria para sempre. Então, apenas levo a mão à maçaneta e abro a porta do meu quarto. Do nosso quarto.

Ele está no mesmo lugar que costuma estar nessas horas, deitado sobre sua cama com o tablet entre as mãos, assistindo alguma coisa com uma concentração anormal. Os pés, calçados em meias, estão cruzados e suspensos sobre uma almofada, ele já está com sua roupa de dormir e sei que também deveria estar da mesma forma, mas não naquela noite, não naquele momento.

- K-kyungsoo-ah? – Seu nome sai vacilante de meus lábios e imediatamente começo a suar descontroladamente.

Estou tão nervoso.

Ele ergue seus olhos amendoados para mim e solta um “Hm”, revelando que está ouvindo ao que quer que eu queira lhe contar.

- Está ocupado? Encontrei uma música que gostaria que cantasse comigo.

Ele pausou o que estava assistindo e se sentou sobre a cama.

- Que música?

Caminhei até ele e me sentei a sua frente, usando o violão como um escudo, tentando evitar que ele visse que meu corpo me traía a cada vez que ele estava por perto, que ele visse os arrepios que percorriam meu corpo com cada um de seus olhares, que notasse minhas mãos suadas e o som das asas de borboleta em meu estômago.

Nós éramos amigos há anos, desde que debutarmos juntos como grupo nossa ligação com a música sempre foi o ponto de equilíbrio entre nossas personalidades divergentes. Eu era elétrico, falante, arteiro, ele, calmo e tímido. Era como água e óleo que nunca se misturam.

Entretanto, a cada noite, deitados um ao lado do outro em camas separadas, era nosso amor pela música que nos unia. Nós crescemos juntos na música e aos poucos, meu coração tolo começou a criar ilusões, a bater mais forte quando sua mão esbarrava sem querer na minha, quando seu riso grave inundava nosso quarto após minhas piadas bobas.

Perturbá-lo não era mais um passatempo de amigos, mas um pretexto para receber seus toques, mesmo que através de tapas e puxões de orelha, eram toques. Suas mãos sobre minha pele. Por mais masoquista que aquilo soasse, foram com aqueles toques que alimentei minha paixão durante todo esse tempo.

Contudo, só aquilo já não bastava. Só ouvir sua voz misturada à minha em eventos especiais já não era suficiente, ele me batia cada vez menos e eu já estava para enlouquecer. Estava sedento por Kyungsoo, sonhava com seus lábios nos meus e, vergonhosamente, com seu corpo sobre o meu, me usando de todos os modos possíveis. Não conseguia mais lutar contra aquele sentimento, eu precisava ver em seus olhos se eu teria uma mínima chance, caso contrário eu seria incapaz de dormir em paz pelo resto da vida.

- É um rock clássico, não sei se já ouviu, “Can’t Fight This Feeling”, do Reo Speedwagon.

- Sério? Eu conheço, mas esse costuma ser o tipo de música que você gosta de cantar sozinho.

- Eu sei. – Ri nervoso – Mas eu pensei que essa pudesse ficar boa na sua voz.

Ele coçou a cabeça e bocejou, tão bonito.

- Tudo bem, está com a letra aí?

Lhe entreguei o papel já meio amassado por conta do meu nervosismo e comecei a dedilhar as notas.

Aquela música era minha declaração de amor. Não sabia ao certo se ele seria capaz de ver aquilo nas entrelinhas, mas eu era covarde demais para apenas dizer que o amava. Se ele não entendesse, eu poderia apenas dizer que era uma música da qual gostava e engolir aquele sentimento sozinho pelos próximos meses.

Fechei os olhos e cantei as primeiras palavras, sentindo todo o corpo vibrar e meu coração saltar dentro do peito.

I can’t fight this feeling any longer, and yet I'm still afraid to let it flow. What started out as friendship has grown stronger, I only wish I had the strength to let it show.

A voz de Kyungsoo enfim seguiu à minha, grave e deliciosa, como o chocolate derretido a qual muitos comparavam. As palavras em inglês pareciam feitas para serem pronunciadas por sua boca e mais uma vez, entre tantas outras, me vi perdido, devaneando sobre seus lábios, sobre seus olhos, sobre seu aroma e sua voz.

I tell myself that I can't hold out forever, I say there is no reason for my fear. 'Coz I feel so secure when we're together, you give my life direction, you make everything so clear.

Pronunciei as palavras seguintes buscando pelo fundo de seus olhos, deixando meu coração cantasse e a letra da canção lhe revelasse tudo aquilo que eu era fraco demais para dizer. Lançando um pedido desesperado nas entrelinhas para que ele me notasse, para que ele enxergasse aquele sentimento ilógico que nascera dentro de mim, mas mais do que tudo, suplicando para que ele me correspondesse.

- And ever as I wander I'm keeping you in sight. You're a candle in the window on a cold dark winter's night. And I'm getting closer than I every thought I miiiiight.

E então nossas vozes se juntaram, se misturando até se tornarem uma, seu grave suave com meu grave pesado. Duas vozes masculinas que, segundo a moral e os bons costumes, não deviam se encaixar, mas ainda assim, nossas vozes eram perfeitas uma na outra. Tenho certeza que foi na primeira vez que me dei conta deste fato que comecei a me apaixonar.

And I can't fight this feeling anymore. I've forgotten what I've started fighting for. It's time to bring this ship into the shore And throw away the oars forever. 'Cause I can't fight this feeling anymore I've forgotten what I've started fighting for…

Por um pequeno instante os olhos de Kyungsoo encontraram os meus e ele fez silêncio, me deixando cantar o final do refrão sozinho, com minha voz saindo mais alta e suplicante do que nunca.

And if I have to crawl upon the floor come crashing through your door. Baby, I can't fight this feeling anymore.

- Está acontecendo algo com você? – Ele parou de cantar e me olhou com o cenho levemente franzido. – Parece preocupado.

- N-n-n-n-não é nada. – Merda, Chanyeol!

- Sabe que pode me contar qualquer coisa, ninguém nunca vai saber. Essa música é para alguém?

Entrei em pânico. Minha boca parecia seca e eu me vi incapaz de pronunciar qualquer coisa razoável, minha mente era uma folha em branco.

- A música... – Engoli seco e respirei o pouco de ar que consegui – A música é para v-

- O que vocês dois estão fazendo? – A porta se abriu e Jongin enfiou a cabeça para o lado de dentro do quarto. – Estavam cantando?

Apertei os olhos e soltei um suspiro tão longo, como se todo meu corpo tivesse sido inundado por um misto de alívio e frustração.

Kyungsoo levou um longo momento, mas então se pronunciou.

- Sim, Chanyeol trouxe uma música, um rock clássico.

- Oh, eu gostaria de ouvir, parecia bonito de longe.

Os dois voltaram o olhar para mim e me vi obrigado a falar qualquer coisa.

- Talvez outro dia, Jongin. Vou guardar o violão no estúdio, já está tarde, amanhã trabalhamos cedo.

Me levantei e me retirei do quarto o mais rápido que pude, correndo até o estúdio e me deixando despencar no chão em meio a todos os instrumentos.

- Covarde! – Falei enquanto agonizava completamente frustrado sobre o chão.

Eu estava tão perto.

Tão perto...

Por que eu não fui capaz de dizer? Três palavras, tão simples. Só isso.

- Eu amo você. – Falei olhando para o teto, sentindo as primeiras lágrimas brotarem nos cantos dos meus olhos.

- Ama quem? – Aquela voz calma estão tão perto e eu levantei como se tivesse tomado um choque.

Ele estava ali, parado diante da porta, com suas meias brancas tocando o chão e seu cabelo castanho caindo sobre a testa e lhe dando um aspecto tão inocente e doce. Tão bonito.

- Kyungsoo-ah? Q-quando...?

- Não me ouviu entrar?

Abro a boca, mas me vejo incapaz de pronunciar palavras. Me sinto desnorteado, tonto, como se toda minha existência tivesse sido bagunçada pela mera presença dele ali. Eu o amo, quero tê-lo para mim, quero esticar meu braço e tocá-lo, beijá-lo, respirar o aroma de seus cabelos.

- Você. Eu amo você.

As palavras escaparam dos meus lábios antes que eu pudesse pensar nas consequências. O que eu podia fazer? Estava exausto de lutar contra a maré daquele sentimento, apenas me deixei afogar.

Ainda no chão, não consegui encarar Kyungsoo e ele também parecia estupefato demais para pronunciar qualquer coisa. Fechei os olhos e, com um peso horrível no coração, ouvi a porta se abrir e fechar sem que uma resposta me fosse dada.

 

 

- Chanyeol hyung, você e o D.O. brigaram? – Jongin perguntou enquanto me ajudava a retirar o microfone no corpo.

Não sabia como responder àquela pergunta. Kyungsoo começara a me ignorar e fugir de mim e eu não o culpava, mas eu sabia que ele não me odiava. As palavras que dirigia a mim ainda eram doces, porém menos frequentes. Eu também já não era sua opção número um de companhia.

- Não, Jongin.

- Verdade? Vocês quase não se falam mais.

- É impressão sua, por causa da correria.

- Se você diz...

Depois de tirar todo o equipamento, Kim me deixa sozinho e pego minhas próprias roupas para me trocar. Entretanto, o estrago já havia sido feito. Jongin plantara novamente o nome de Kyungsoo no meu pensamento e mesmo que eu evitasse ao máximo me culpar por toda aquela situação, era inevitável que um suspiro de derrota escapasse dos meus lábios a cada vez que eu revivia sua imagem em minha mente. 

Já era ruim o suficiente alimentar um amor platônico dentro de mim mesmo por tanto tempo, mas não ser correspondido após juntar toda a coragem do meu corpo para me declarar era algo infinitamente pior. Porém eu teria que aprender a lidar com aquilo.

Kyungsoo não gostava de garotos.

Kyungsoo não me correspondia.

Kyungsoo não estava nem aí para o amor idiota de Park Chanyeol.

Aperto os olhos e me esforço para parar de pensar naquilo, era quase uma autoflagelação e eu não podia me dar ao luxo de me abater por aquilo. Estávamos em meio às promoções do novo álbum e meu papel era ser o mais alegre e contagiante possível.

Me obrigo a abrir um sorriso, mesmo que já não tivesse ninguém para vê-lo e me dirijo a um dos trocadores para me trocar. Assim que puxo o tecido que o rodeia, me deparo com a última coisa que esperava encontrar naquele momento: Do Kyungsoo, sem camisa.

Seus olhos grandes se abrem ainda mais em susto e eu arquejo tão surpreso quanto.

- M-me desculpe, não sabia que estava aí. – Tento fechar a cortina o mais rápido que minhas mãos desajeitadas e nervosas são capazes, mas derrubo no chão todas as roupas que segurava.

Merda!

Estou perdido, constrangido e com o rosto vermelho de vergonha. A única saída para me salvar daquele desastre seria sair correndo e estava prestes a fazê-lo, quando a mão de Kyungsoo agarrou meu pulso.

- Pare. – Ele fala tão calmo que me deixa nervoso.

Meus olhos varrem o chão, sou incapaz de olhar para ele tamanha minha vergonha, pela situação, por ele saber de tudo o que sinto e pelo fato de ele estar seminu. Entretanto, sua mão que me segura, devagar, me puxa para perto.

Me vejo dentro do trocador, a poucos centímetros de distância de seu corpo, respirando o mesmo ar que sai de seus pulmões, inalando o aroma suave da colônia infusa em seus poros. Naquele mesmo instante, meu coração fraco começa a palpitar. Ele estava tão perto, próximo como jamais esteve, ao menos não depois de saber de tudo.

Kyungsoo fecha a cortina e então se volta para mim.

Devo estar parecendo um cachorro pidão, pois ele ri ao olhar para meu rosto.

- Do que está rindo? – Questiono um pouco incomodado com seu riso.

- De você, Chanyeol, você é engraçado.

Aperto os olhos e solto um riso nervoso, ele estava brincando comigo, não estava?

- Isso é não engraçado, Kyungsoo. Vou deixar que se troque, me desculpe por perturbá-lo.

- Não, espere, me escute por um segundo. – Suas mãos ainda seguram meu pulso e me vejo novamente preso a ele, rendido pelo seu toque, por sua voz aconchegante, o quão tolo eu sou? – Me desculpe, Chanyeol.

- Não precisa se desculpar, eu sempre tive certeza que não seria correspondido.

- De toda forma eu agi mal com você, eu feri seus sentimentos e me sinto culpado por isso. Eu gosto de você, você é uma pessoa especial para mim, não quero fazê-lo sofrer.

- Está tudo bem, Kyungsoo, sério. Não precisa ter pena de mim.

- Não é pena. Pensei muito sobre isso nas últimas semanas... eu não entendo como isso aconteceu, é estranho saber que... – ele tinha dificuldade de encontrar as palavras e engolia em seco com certo – é estranho saber que se apaixonou por mim.

- Estranho? Por que estranho?

- E-eu não sei, sempre achei que se você fosse se apaixonar por um garoto seria Baekhyun ou Jongin, não eu. Eu não sou do tipo que faz as pessoas se apaixonarem, então não sei lidar com isso.

- Não diga besteiras. – Me movo um passo em sua direção e ele recua minimamente, mas sua mão ainda me toca. – Kyungsoo-ah, você é perfeito. – Sussurro e deixo meu olhar se voltar ao chão. – Me desculpe por estragar nossa amizade, mas eu não aguentava mais.

- Não aguentava o quê? – Ele fala tão baixo se não tenho certeza se ele realmente queria uma resposta.

- Não aguentava mais não saber o que você pensaria, imaginar estava me deixando louco.

- Ah...

Por um breve instante meus olhos me traíram e percorreram seu tronco nu. Engoli seco, sentindo o ar pesar com aquela atração física insana que tomava conta do meu corpo a cada vez que ele se fazia próximo, eu queria tanto beijá-lo que chegava a doer.

- Me perdoe, vou deixá-lo terminar de se trocar...

- Você já vai? Então pode levar algo meu lá para fora?

- Claro, o que é?

Eram seus lábios. Seus lábios nos meus.

Fiquei estático por um segundo, recebendo aquele selar em um misto de choque e deleite. Naquele breve instante de surpresa, apreciei com o coração aos pulos a beleza de Do Kyungsoo de olhos fechados, se esticando ao meu encontro para colar seus lábios doces e macios na minha tão insignificante existência.

Trêmulo, trouxe meus dedos longos ao seu rosto macio, escorregando o polegar por suas feições e lentamente me deixando acreditar que aquele beijo não era fantasia, me deixando aproveitá-lo um pouco mais.

Quando sua boca enfim se afastou da minha, tive medo de abrir os olhos e ser rejeitado mais uma vez, mas o que vi quase me derreteu por completo.

Ele estava corado, fitando o chão como eu mesmo fizera alguns minutos antes.

- O-o quê...? – Tentei formular uma pergunta, mas eu não sabia mais nem qual era meu próprio nome depois daquele beijo.

- Eu não sei. – Ele respondeu em voz baixa. – Não sei porque o beijei.

- Ah...

Ele enfim conseguiu erguer os olhos para encontrar os meus.

- Estou realmente em dúvida, eu nunca tinha pensado em você desse jeito, mas... eu não sei, Chanyeol. EU NÃO SEI! – Repetiu nervoso.

Não aguentei sem rir.

Ele estava balançado, o que significava que minha declaração de amor não havia sido repelida.

- Tudo bem, Kyungsoo. Não estou pedindo que me dê nenhuma explicação. Só... só não brinque comigo, okay? – Sorri para ele, mas sabia que minha dor também podia ser vista ali – Você pode não saber, mas eu sei. Eu sei exatamente como me sinto. Eu amo você.

Novamente, ele não disse uma palavra.

Suspirei e me abaixei para pegar as roupas que derrubara no chão antes de ele me puxar para dentro do trocador.

- Chanyeol, me desculpe. – Ele disse hesitante. – Nunca foi minha intenção brincar com seus sentimentos.

- Eu sei, tudo bem.

- Eu só estou confuso, não sei o que estou sentindo, mas eu gosto de você. Depois de pensar sobre o que disse, me dei conta de é muito especial para mim, eu só não sei bem como agir. Quer dizer... nós somos dois homens, nós somos EXO, se alguém descobrir...

- Podemos manter isso em segredo, só entre nós dois.

Vi algo brilhar nos olhos de Kyungsoo diante daquela possibilidade e eu... o que posso dizer? Sou completamente tolo por esse garoto. Ele não disse mais nada e eu fiquei ali, parado, perdido em seus olhos negros, devaneando sobre cada fragmente de seu corpo que eu gostaria de tocar.

- Pare de me olhar desse jeito!

- De que jeito?

- Estranho.

- Apaixonado? – Ele corou com aquela palavra. – Quer tentar ficar comigo? Em segredo?

Me aproximei dele mais um passo, deixando que nossas pernas e troncos se tocassem, esperando que ele respondesse sentindo meu coração bater quase na altura da garganta. Se ele dissesse sim...

- Sim. – Kyungsoo respondeu e logo em seguida voltou a me tocar, seus dedos se envolvendo timidamente nos meus e seu rosto se voltando para o meu, pedindo por todos os beijos que eu era capaz de lhe dar.

E eu lhe dei. Segurei seu corpo contra o meu e lhe dei todos os meu beijos, os suaves e os famintos, os estalados e os selares, lhe dei minhas mordidas e roubei seus suspiros. Kyungsoo era delicioso, sua boca carnuda era protagonista de cada um de meus sonhos molhados e era difícil não gemer baixo quando sua mão descia pelo meu corpo.

Não importava se ele ainda não sabia o que sentia por mim, eu só podia esperar e torcer para que em algum momento ele me amasse de volta. O que importava naquele momento era nosso pacto, nosso pequeno segredo que não ficaria apenas entre as cortinas de trocador, mas em todas as noites que ainda teríamos a sós, cercados pelas quatro paredes de nosso quarto.

21. November 2018 02:04 1 Bericht Einbetten Follow einer Story
4
Das Ende

Über den Autor

Lara Franco Jornalista de 23 anos de idade e ficwriter desde os 15. Completamente apaixonada por Kim Junmyeon, Moon Taeil e tudo o que os rodeiam, defensora de Zhang Yixing e Kim Dongyoung, mantém um sonho secreto de povoar o site com fanfics SuLay, 2Ho e Doil. Milita a favor do fim da guerra entre ships e sonha com o dia em que os couples flops irão dominar o mundo.

Kommentiere etwas

Post!
Anna Luisa Anna Luisa
Awn, que lindo :') eu amei demais <3 <3, beijos :3
November 21, 2018, 15:46
~