A casa
Ainda eram 23:00 da noite quando entramos naquela casa abandonada, Natália minha amiga a mais corajosa foi na frente guiando Pedro e eu, estávamos logo atrás acompanhando seus passos.
Andamos pela casa, ela era enorme e quando nos demos conta já eram 00:00, um relógio antigo soou, Natália a mais corajosa deu um salto para trás se juntando a Pedro e eu. Ouvimos passos, sem nem olhar para trás corremos, mas não adiantava os passos que existiam em nossas costas só ficavam mais e mais rápidos e altos. Paramos para descansar e olhamos para trás, o ser que estava atrás de nós não estava mais lá e respiramos aliviados por um momento, inutilmente, já que assim que olhamos para frente ele estava lá; Um homem enorme, com certeza não era humano, demos meia volta e corremos mais, mas assim que olhávamos para trás e novamente para frente lá estava ele.
Decidimos então entrar em um cômodo, era um quarto, encontramos camas e um guarda roupa; os passos daquele “homem” já não era mais ouvidos, conversamos entre nós e decidimos enfrentar aquela coisa, mas no fundo sabíamos que não era uma boa ideia, o que são três mortais perto daquela coisa que parecia de outro mundo.
Pegamos nosso último ato de coragem, era tudo ou nada, procuramos por objetos que poderia ferir “ele”, mas nossa dúvida era: ele realmente pode ser ferido? Mas mesmo assim queríamos tentar. Conseguimos uma barra de ferro retirada da cama, um pedaço de madeira arrancada do guarda roupa, e quando íamos sair para enfrentar “ele” encontramos na porta um crucifixo, Pedro e Natália deixaram para mim.
Assim que saímos do quarto “ele” logo veio em nosso encontro, Natália com a barra de ferro deu uma só na cabeça da "coisa", Pedro que não queria ficar para trás deu uma paulada nas costas da “fera”, já eu, pobre criança apenas um crucifixo na mão me restava rezar, rezei como nunca havia rezado, como se minha vida dependesse disso, e dependia.
Assim que comecei a “criatura” ficou imóvel, continuei, mas quando cheguei na parte mais intensa da reza a “besta” entrou em colapso, parecia que estava queimando de dentro para fora, rezei com mais e mais vigor, mas não tinha ideia do que estava para acontecer depois disso. “ele” entrou em fúria máxima, foi para cima da pessoa mais próxima a ele, Natália era seu alvo, ela tentou correr para se esquivar das suas garras, mas a “fera” foi mais rápida, pegou Natália de uma forma que eu nunca tinha visto antes, segurou ela pela cintura e apertou como se fosse pasta de dentes, seus olhos saltaram para fora de seu corpo, quase que de imediato de tanta força que “ele” usou; Pedro, o de estomago mais fraco, logo vomitou, enquanto acontecia tudo isso eu não parei, rezei, cada vez mais e mais alto, até que a “besta” enfim largou nossa amiga, mas já era tarde, ela estava morta.
Logo chegou a vez de Pedro, assim como nossa amiga ele tentou correr, mas era inútil também, a fera estava furiosa por ter sido golpeada pelos dois; A fera segurou Pedro pela cabeça e como um pedaço de papel o partiu ao meio, a besta logo olhou para mim quando terminou com Pedro e veio em minha direção, um circulo se formou em volta de mim com a reza, uma barreira posso assim dizer, a besta não conseguiu penetra-la e chegar ate mim.
Correntes saíram do chão, atravessando o corpo daquele monstro, amarrando-o ao chão. Dei-me conta que a reza era muito poderosa, pensei em meus amigos mortos e as correntes logo se tornaram flechas, atravessando o corpo daquela coisa, fazendo assim que fosse expurgado desse mundo para sempre.
Vielen Dank für das Lesen!
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