sunnybunny Sunny Bunny

Mesmo dentre todas as divindades que Hyoga já vira em sua efêmera vida humana, a única coisa que realmente acreditava ser eterna e imortal era seu amor. Gostaria de mudar seu coração. Mas não podia. Não poderia. Seu coração era de bronze.


Fan-Fiction Anime/Manga Nicht für Kinder unter 13 Jahren.

#cavaleiros-do-zodíaco #saint-seiya #yaoi #lgbtq+ #shounen-ai #angst #drama #lime #songfic #romance #hyoga-x-shun
Kurzgeschichte
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Bronze Heart.

ALOOOOOU

Ainda estou incrédula que FINALMENTE eu tenho uma fanfic de CDZ para a minha coleção hahahaha Sou fã há anos (foi meu primeiro anime quando eu tinha uns 5 ou 6 anos) e estava sempre pensando em escrever, e agora AQUI ESTOU EU!!!

Sou participante da Panelinha da Limonada, um grupo fantástico no Facebook onde ocorrem desafios mensais para fanfiqueiros(as) e eis aqui meu desafio do DeLiPa27. Meu tema foi: BRONZE, então eu não poderia escrever nada além do casal mais lindo, fofo, xerozo e canônico do universo!!!

De acordo com as especificações do desafio, a fanfic deveria ter no mínimo 100 palavras e no máximo 999, então aqui estou, 999 PALAVRAS DE NOVO AAAAAAAAA

Me perdoem pelo rush da escrita, mas espero que sejam satisfatória.

Um beijo, um queijo e nos vemos nas notas finais.


[x]

“If I freeze, you are the flame

You melt my heart, I’m washed in your rain”

“Destiny’s got a hold on me

Guess I never knew love like love knows me”

- Fire And Fury, Skillet


Esfregou os olhos com força, as mãos trêmulas, a pele suando frio sob seus dedos. Sua respiração ainda estava irregular e seu coração teimava em não retomar seu ritmo normal. Engoliu em seco o grito preso em sua garganta.

Há dias tinha aquele mesmo sonho.

Não sentia-se tão aterrorizado desde quando os pesadelos com a morte de sua mãe ainda visitavam-no toda noite. Ironicamente, o sonho recorrente que sempre vinha acompanhado por um pressentimento ruim era justamente sobre aquele que afugentara seus demônios quando ambos ainda eram apenas crianças.

- Shun... – seus lábios desenharam aquele nome e sua voz soava como a de um estranho aos seus próprios ouvidos, como se fosse de alguém enlutado, distante, frio, como ele mesmo um dia fora.

Ainda que aquilo tivesse se passado há muito anos, Hyoga ainda podia sentir o calor da pequena mão de Shun sobre a sua, apertando-a com força, a outra mão quente do garoto enxugando as lágrimas que faziam os revoltos fios loiros grudarem na face avermelhada pelo choro silencioso.

A voz, sempre aguda, falava baixo naquele momento, um sussurro macio, as palavras se perdendo na mente turbulenta de Hyoga, mas não o significado incutido nestas. Sentia força, calor, aconchego junto daquele estranho garoto que estava sempre chorando e demonstrando fraqueza, mas que naquele momento Hyoga soube ser capaz de tornar-se verdadeiramente forte quando lutava por outrem.

Jamais se esquecera daquela verdade.

Ainda não sentia que havia pago seu débito com o outro, mesmo depois de tudo que haviam passado. Afinal Shun lhe doara seu cosmo incandescente em prol de lhe salvar a vida, chegando às vias de sacrificar a própria, e quando Hyoga acordara de seu estado de quase morte, tinha Shun em seus braços, mal respirando, o cosmo praticamente extinto.

Suas lágrimas, que Hyoga acreditava terem secado, verteram novamente naquele momento. O cosmo de Shun reavivara seu coração e daquele momento em diante não houve qualquer dúvida restante da razão pela qual seu coração seguia batendo.

Havia se tornado um Cavaleiro para que pudesse rever sua mãe, para orgulhar seu mestre e para provar a si mesmo do que era capaz, mas no fundo de sua mente sempre estivera aquela voz macia, aquelas palavras calorosas que haviam consolado seu coração ferido quando mais ninguém demonstrara compaixão.

Por Shun, seu coração transformara-se em bronze.

Então aquele pesadelo recorrente no qual Shun era perfurado pela espada de Hades, e não Seiya, e morria em seus braços noite após noite, seu cosmo apagando-se lentamente tal qual a chama de uma vela como naquele fatídico dia na Casa de Libra, trazia a Hyoga um sentimento pungente, que o paralisava, mas o punha em estado ansioso igualmente.

A vida é curta, pensava, e ainda mais curta para um Cavaleiro. O tempo estava passando e a próxima batalha sempre poderia ser a última, tanto para ele quanto para o gentil e compassivo Shun.

Apesar de o amor romântico ser estritamente proibido para os Cavaleiros, Hyoga não podia ajudar-se. Havia tentado esquecer aquilo que sentia quando estivera confinado nas geleiras, mas não pudera. Assim que colocara seus olhos sobre Shun novamente anos depois, o motivo para vestir sua armadura de bronze era claro como o dia.

Havia sobrevivido para viver aquele momento.

Sua lealdade era inteira devotada a Atena, mas seu coração, que jamais deixaria de ser bronze, era todo de Shun, e cada batimento provava o sentimento como verdadeiro.

Despertou de seus devaneios quando sentiu aquele cosmo inconfundível aproximando-se pelo corredor rapidamente. Levantou-se de um pulo e, no mesmo momento em que segurava a maçaneta da porta, girando-a e puxando-a para dentro, alguém o fazia pelo lado de fora, sendo puxado junto e adentrando trôpego o quarto semiescuro.

Houve apenas um momento para Hyoga constatar quem realmente era aquele com cosmo tão anormalmente ansioso e agitado. Olhando para baixo, via claramente os olhos verdes, grandes e brilhantes, emoldurados por compridos cílios que o miravam sem qualquer sombra de hesitação.

Então o momento passou e o colarinho da camiseta do pijama do loiro foi puxado com força para baixo, seus lábios encontrando-se com os de Shun em um beijo.

De início era vacilante e desajeitado, mas logo o contato com os lábios macios e quentes de Shun despertou as mãos de Hyoga, que agarraram-no pela cintura estreita, apertando-o com todo o desejo que vinha suprimindo por tanto tempo. Beijavam-se com sofreguidão, as línguas se tocando, os dentes capturando os lábios em mordidas vez ou outra, gemidos baixos escapando por entre os lábios comprimidos.

Quando separaram os lábios, Hyoga permitiu-se encostar sua testa à de Shun, sem soltá-lo, no entanto. Sua respiração estava rasa e sentia-se queimando como se seu corpo ardesse em brasa. A Sibéria parecia uma memória de outra vida naquele momento.

- Eu não conseguia mais ignorar, Hyoga. Não conseguia mais fingir que não sentia nada, não notava nada. – Shun finalmente disse naquele mesmo tom de voz macio e inesquecível. Suas mãos, sempre gentis, acarinhavam a nuca de Hyoga, os dedos emaranhando-se em seus cabelos loiros. – Seu cosmo estava sempre tão irrequieto, tão aflito... E reverberava no meu, chamava por mim. Então... Dessa vez, eu vim.

Hyoga sorriu. Sentiu lágrimas apertarem sua garganta e queimarem seus olhos. Shun realmente estava ali... Sim, estava.

Não saberiam dizer depois quem havia trancado a porta e quem havia conduzido quem para a cama; quem havia retirado a primeira peça de roupa e quem havia dado a primeira mordida; quem havia soltado o primeiro gemido de prazer e quem havia começado a marcar o corpo do outro com as unhas.

Saberiam, no entanto, com quanta vontade e desejo haviam se amado, como se a noite jamais fosse terminar, como se o amanhecer estivesse a anos de distância.

Afinal... O coração de Hyoga não era o único feito de bronze.


[x]

YEEEEEEY

Eu adorei escrever essa one, fluiu tão naturalmente que eu a escrevi em pouquíssimo tempo.

Eu usei aquela música de Skillet no começo por que MEU DEUS COMO QUE PODE UMA MÚSICA PERTENCER A UM CASAL DESSE JEITO AAAAAAAAA

Espero que a leitura tenha sido uma boa experiência para vocês assim como escrever foi para mim.

Deixem reviews, eu espero sempre pelo feedback de vocês.

Obrigada pelo apoio de sempre!!!

@UmaSunnyBunny

3. September 2018 14:13 1 Bericht Einbetten Follow einer Story
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Das Ende

Über den Autor

Sunny Bunny 25yo/Paulista/ela;dela/ENTJ/Escrevo para dar vazão ao sobejante da alma.

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HyoShun HyoShun
Que lindo 😍😍😍 simplesmente amei 😍😍😍 vc arrasou 😍💛💚
September 03, 2018, 22:01
~