Baekhyun quando era jovem nunca pensou muito em como seria o fim de sua vida. Quando seus braços não tivessem mais a força de antes, seus cabelos se tornassem brancos e sua vista mais obscura. Viveu sua juventude da maneira mais intensa que pode. Era daqueles aventureiros que não tinha nenhum vintém, mas fazia bicos em cada lugar que visitava. Dormiu de becos e albergues a mansões de jovens milionários libertinos. Teve inúmeros amores, daqueles que nunca se esquece e que ficam marcados na pele, de vez em quando como tatuagens.
Até que com 35 anos, ele o conheceu.
Taciturno e introspectivo, Do Kyungsoo, foi alguém que nunca teve grandes paixões e dava cada passo em sua vida com extremo cuidado. Ele havia sido um cantor Idol em sua juventude e nunca teve escândalos em toda sua carreira. Aos 34 usufruía dos frutos de seu trabalho duro. Fazia pontas como ator aqui e ali, mas nada memorável como foi em seu auge. Tinha uma boa poupança e investimentos que lhe garantiriam conforto na velhice. Nem Kyungsoo, nem Baekhyun planejavam se conhecer. Esbarraram um no outro por coincidência. Conversaram por motivação incomum e trocaram telefones, cada um com uma euforia inexplicável no coração. Ninguém imaginaria que 35 anos depois eles ainda sentissem aquele friozinho de nervoso sempre que dão mãos.
Os dois agora têm cabelos brancos e rugas por toda parte. Kyungsoo sente muitas dores devido o reumatismo, por isso Baekhyun sempre se certifica se ele está bem aquecido com meias e luvas. Baekhyun, faz dois anos, começou a esquecer de coisas simples, como onde estão as chaves do carro ou seus óculos (que estavam em cima da cabeça). Kyungsoo está sempre com os olhos preocupados sobre ele, mesmo com a ajuda dos remédios, seu garoto perspicaz ainda fica confuso quando se olha no espelho ou vê o calendário.
É 25 de dezembro e Kyungsoo acorda sozinho em sua cama. Sente seus joelhos tremerem, mas se força a levantar, afinal não vê o Byun em nenhum lugar do quarto. Está nevando e não há nenhum do amado na casa. O Do tenta se vestir o melhor que pode, e mesmo com as juntas doendo, caminha pela neve que cobre a calçada em busca de Baekhyun.
O frio, piora suas dores, mas ele não conseguirá descansar até encontrar Baekhyun. De longe vê uma loja de conveniência surge a esperança de encontra-lo ali como em outros dias. Ao entrar na loja a atendente lhe sorri em reconhecimento, sinalizando que ele estava ali. Baekhyun estava olhando para a máquina de sopas com o cenho franzido. Parece irritado e estressado com algo.
Kyungsoo se aproxima devagar como em todas as outras vezes. Apreensivo, toca no braço do Byun que o fita com os olhos arregalados.
— Baek, esta tudo bem? – Kyungsoo pergunta com preocupação.
— Está frio – Ele diz tirando suas luvas e as colocando em Kyungsoo – Você não devia sair de casa nesse tempo.
— Eu não conseguia te encontrar. Fiquei preocupado – Murmurou.
Baekhyun sorriu e beijou a testa do esposo enquanto segurava sua mão com firmeza. Tomaram um susto como o barulho da máquina de sopa finalmente funcionando.
Baekhyun sorri.
— Espero que esteja com fome.
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