Bem essa é minha primeira fic para o desafio dos pais e meu tema é:
Pai quem vê cara não vê coração. Ele é o meu tipo de pai e a fic na verdade é um desabafo meu. Espero que gostem desculpem a bad.
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Ela sentou-se na cadeira gasta, a mochila sobre a mesa logo ao lado do papel, pegou a caneta, todavia antes de começar olhou mais uma vez a mala preta na parede já desbotada. Tinha tomado uma decisão, precisava seguir a vida, só que antes tinha que ao menos escrever pra ele tudo o que sentia.
"Mais uma vez aqui estou eu, presa no meu quarto como todas as noites, isolada do resto da família. Calma, desta vez é por um bom motivo, dessa vez estou trancada por fora e aberta por dentro, vazando nesse pedaço branco de papel tudo o que sinto por você. Sabe tenho orgulho de ser quem sou, de parecer contigo - claro que as vezes isso me ferra, mas enfim - e principalmente, orgulho de lhe chamar de pai. Que palavra forte não? Mas acredite ela lhe define bem, dá sentido a todos os dias que o senhor chegou tarde, reclamando de dor pelo dia cansativo de trabalho, e tudo isso para sustentar a casa, e me dar tudo o que eu precisava. Eu nunca vou admitir mas eu amava até mesmo quando você tomava umas a mais e voltava feliz da vida, chegava em casa sorridente e me abraçava forte. Ah como sinto falta do seu abraço ele tão quente sabe. Sinto saudades de quando eu era pequena e você me chamava de pipoquinha e me jogava na cama só pra me fazer cócegas, mas eu cresci e esstes momentos sumiram. Lembro bem quando alguém falava que parecias ser muito bravo e eu com um sorriso no rosto respondia: " Meu pai? Ah é que você não o conhece, ele na veradade é muito engraçado." hoje ainda me fazem a mesma pegunta. Só que já não sei o que responder. As coisas mudaram meu velho, eu já não sou criança e agora estou emocionalmente constipada, o "eu te amo" pesa na língua mas não sai, e nem porque eu sei. Os seus eu nunca me lembro de ter ouvido, todavia também nunca fiz questão, porque a cada abraço que me dava, a cada olhar de preocupação, e principiante quando ficou ao meu lado quando ela se foi, cada vez dessa você me disse por gestos e pelo olhar mais que qualquer palavra poderia dizer. Nós sempre fomos assim não é? Sempre falamos mais por gestos que por frases.
Mas agora eu tenho que dizer, mesmo que por escrito: Eu te amo papai!
Sua filha cresceu e agora está se despedindo. O mundo é cruel lá fora, mas sei que quando eu voltar você vai estar me esperando de braços abertos e sorriso no rosto.
Terminado de escrever, dobrou o papel, foi ao quarto dos pais e depositou sobre a mesa a carta, observou por um tempo ele dormindo profundamente depois de mais um dia de trabalho duro, beijou-lhe a testa suavemente e partiu, levando consigo a coragem e um porto seguro para o qual voltar.
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Vielen Dank für das Lesen!
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