Eu sou o nada,
mas não sou nada.
Eu não sou ninguém
e eu não pertenço a nenhum lugar.
Graças a isso, eu posso ser quem eu quiser
e ir para onde eu quiser,
pois nada importa!
Nada faz sentido!
Se eu morrer nesse inverno,
será que o próximo deixará de ser frio?
Os ursos deixarão de hibernar?
Famílias deixarão de se reunir em volta de suas lareiras
para se aquecerem com uma xícara de chocolate quente?
Simplesmente serei esquecido
e isso me motiva.
Me motiva a querer ser lembrado.
Mas se eu não for, não ligo,
pois nada importa!
Nada faz sentido!
E um dia [...]
todos cairão no esquecimento
junto comigo.