heyjess Hey Jess

Depois da destruição do planeta Terra devido a mais uma Guerra mundial, cientistas são enviados de volta, com o objetivo de restaurara-la e torna-a habitável novamente, com isso uma das equipes, a Equipe A, criam um androide com capacidades extremamente superiores aos humanos, ele seria a chave para a salvação do que restou da humanidade e talvez fosse se tornar a chave que um cientista de cabelos esverdeados ondulados precisava.


Fan-Fiction Anime/Manga Nur für über 18-Jährige. © HeyJess

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Caos.

Esse era a atual Terra, coberta de ruínas, poeira e, em algumas partes do planeta, radiação.

Depois do ano de 2756 os governos mundiais entraram em mais uma guerra mundial, porém dessa vez grandes sequelas foram deixadas, a população foi reduzida a 2/6 dela, quando não se tinha mais quem lutasse pelos países, a guerra cessou, restavam apenas aqueles que tinham dinheiro o suficiente para abrigarem em lugares seguros e garantir a própria sobrevivência do mundo, que agora era árido e tóxico. E em momentos como esses que os cientistas mostram que suas mentes brilhantes podem salvar os povos, ou pelo menos o que sobrou, o protótipo de uma gigantesca nave mãe foi desenvolvido e financiado por todos os governos, seu objetivo era levar os sobreviventes para fora da Terra enquanto tentavam restaurá-la ou enquanto procuram um novo planeta para chamar de casa.

O projeto deu certo e 4 naves foram feitas, elas tinham tudo que se podia precisar e autossuficiente, então poderiam ficar vagando por milhares de anos pelo espaço que a nave permaneceria ativa e produzindo recursos.

Contudo o objetivo era um dia voltar para Terra, então alguns grupos de cientistas foram montados e enviados de volta para laboratórios protegidos e bem abastecidos, a fim de que eles pudessem salvar a Terra, torná-la o belo planeta azul que foi um dia.


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Em uma sala de cores claras e repleta de diversos equipamentos mecânicos, havia uma jovem de cabelos castanhos claros e um homem de cabelos azulados e de óculos, esses que trajavam um jaleco branco, luvas de borracha que iam até o início dos cotovelos, óculos de proteção e crachás, ela observava com olhos atentos o projeto em que trabalhavam, esse que estava dentro de um grande tubo de algo semelhante a vidro e que flutuava graças ao liquido azulado e espesso de dentro, o rapaz digitava rapidamente em um computador de vários monitores, os diversos códigos e informações passavam pelos seus olhos, que habilmente coletavam as informações que apareciam e as completavam com mais códigos e comandos.

Esses eram alguns dos integrantes da equipe A, que trabalhavam em um projeto digno de estar na primeira e mais forte equipe. O que desenvolviam era o ápice da tecnologia robótica avançada, criando o que alguns chamariam de avanço da humanidade, outros de a arma perfeita... Um androide que seria essencial para a restauração da Terra, com força, velocidade e diversas outras capacidades que sobrepõe os seres humanos, seria ele e seus "irmãos" que consertariam os erros humanos.

Um androide de altíssima tecnologia, a estrutura óssea era feita de microlattice reforçado e atomicamente modificado, um produto, feito de níquel fósforo, cerca de 100 vezes mais leve do que o isopor e que em sua composição há 99,99% de ar, um sistema de motor nas pernas para dar impulso e velocidade o suficiente para alcançar um carro de corrida, um motor parecido instalado nos braços para dar força e potência, no tronco um sistema de energia eólica, que através do ar, que entre pelos narizes através de um sistema de sucção, dá energia o suficiente para o androide se manter ativo, um cérebro com inúmeras informações e conhecimentos importantes além de um avançado banco de dados e um sistema operacional fluído e rápido, o sistema auditivo bem sensível ao ponto de captar um animal pequeno correndo a cerca de 800 metros, os olhos possuíam visão noturna, sensor de calor, diversas capacidades de zoom e a percepção das "cores invisíveis", como infravermelho e ultravioleta, capaz de falar diversas línguas que configuradas em seu sistema de banco de dados, tudo isso revestido com uma pele sintética modificada, tornando-a tão dura e resistente quanto um diamante, esses eram os detalhes mais chamativos e mais "importantes" que comentavam quando algum patrocinador se interessava no seu produto.

Eles adicionaram alguns detalhes estéticos, que de certa forma eram inúteis, como o cabelo vermelho, os dentes, que acharam que iria ficar "maneiro", eram pontiagudos como de um tubarão e sua aparência extremamente humanizada.

Acreditavam que a estética do androide seria essencial para a continuação do projeto, coisas úteis e bonitas chamavam atenção dos patrocinadores que nunca saiam da sua nave, então não custou muito deixá-lo mais agradável.

- Falta dar um nome legal pra ele... - comentou a jovem em voz baixa enquanto observava o robô de olhos fechados - Ei lida! Que nome damos a ele?

O homem que jazia concentrado nas telas desviou momentaneamente o olhar para a jovem e em seguida para o androide - Hum, não sei... Talvez... Kirishima? - comentou em tom alto, logo voltando o olhar aos monitores.

- Kirishima...? De onde tirou esse nome?

- Eu li em um livro uma vez, era sobre um cara que podia se transformar em, hum, pedra. - Ele parou por instantes e olhou de relance para alguns papeis em cima da mesa ao seu lado - ou algo assim, sei que ele ficava com a pele dura e salvava os outros do perigo.

- É bem legal a forma que ele so. - A garota foi interrompida pela porta que abriu com força, passando por ela, ofegante e com marcas de suor, um garoto pequeno, com os cabelos esverdeados e com o rosto repleto de sardas.

- Eu. Achei. Os. Códi. Gos. - Ele segurava na mão direita algumas folhas de papel amassadas pelos dedos que as apertavam, enquanto a mão esquerda segurava a porta para que ela não o acertasse.

- Deku! Onde estavam? - com a feição iluminada e sorridente, a garota se aproximou do esverdeado o ajudando a voltar ao normal.

- Estavam na bagunça da sala de armazenamento, revirei tanta caixa que minhas mãos até doem. - A voz chorona, o garoto balançou as mãos fazendo um pequeno teatro que mostrava seu sofrimento, esse que foi retribuído com risadas por parte da amiga.

Com bom humor eles se aproximaram de Lida, que parou novamente o que fazia e direcionou a atenção aos amigos, rapidamente olhando as folhas na mão de Deku e as pegando quando ele ofereceu.

-Ah, como é possível que uma coisa tão antiga ainda funcione tão bem? – Ele olhava abismado para os papeis.

- Os caras das antigas eram bons, eu achei várias outras coisas interessantes no armazém, depois vou ver com todos para darmos uma limpada lá e uma olhada, quem sabe até não passar pro sistema geral. – Disse dando ombros e observando o androide adormecido.

Em passos calmos Deku se aproximou ainda mais do androide, mesmo que tenha sido ele uma das mentes por trás daquilo, ainda era surreal para si mesmo. Se não fossem os diversos cabos e fios conectados ao corpo, poderia dizer facilmente que era um ser humano real, tinha diversos detalhes incrivelmente realísticos, até os poros da pele tinha, tudo incrivelmente real, inclusive uma certa parte que ele vasculhou em sua mente o motivo daquilo.

-Uraraka... – O chamado do colega chamou a atenção da jovem, que foi em passos ligeiros para próximo e o olhou com curiosidade – Você realmente conseguiu que colocassem aquilo nele?

Seguindo o olhar de Deku para o androide, a morena percebeu o do que ele falava e achou graça a maneira que o outro se referia ao órgão genital que se esforçou tanto para que colocassem.

- Bem, um dos motivos para “aquilo” estar ali, é para fins reprodutivos e sobrevivência da espécie humana! – Com um orgulho na fala e um sorriso no rosto, ela apoiou uma mão na cintura, enquanto a outra estava em seu peito, um pouco abaixo das clavículas, em um gesto de grandiosidade – É muito mais fácil a reprodução ocorrer por meio de um homem bonito e charmoso! Então é importante e EXTREMAMENTE funcional “aquilo”! – Com um tom alto e divertido, ela fez questão de apontar para o membro flutuante, enquanto se divertia com o constrangimento do esverdeado.

- Alguém realmente aprovou isso ou você tá burlando as regras de novo? – ainda com o rosto ruborizado, ele perguntou preocupado enquanto fitava a amiga.

- Relaxa Deku, dessa vez foi extremamente patrocinado pela MindNight Corporation.

Com a postura mais relaxada, ela cruzou os braços enquanto ainda o olhava com um sorriso no rosto.

A postura do esverdeado relaxou, soltou um riso nasal e ele voltou a encarar o androide, porém sua observação não se estendeu muito, logo dois voltaram a se focar em seus trabalhos.

~~~~

Quando finalizou o trabalho do dia, Deku decidiu ir para a área dos dormitórios, onde estava seu confortável quarto, sentia as pernas reclamarem por ter ficado muito tempo de pé e as mãos pedirem descanso, mesmo depois de revirar caixas repletas de documentos antigos, ele ainda continuou o trabalho manual no laboratório, a montagem de algumas pequenas peças, parafusos minúsculos e muitas anotações nas lousas digitais. Tudo que o garoto queria era um banho quente e descansar, seu projeto estava quase chegando ao fim da segunda parte que era a construção, as próximas seriam ajustes de bugs ou variáveis incorretas e os testes físicos.

Faltava tanto, mas também tão pouco, se sentia ansioso, queria ver logo o androide se movendo e executando a restauração da Terra. Seria incrível.

Assim que chegou em frente ao quarto, pode ver uma figura familiar encostado na parede ao lado de sua porta, um corpo forte, alguns centímetros mais alto, cabelos loiros bagunçados e lisos, e um par de íris carmesins que faziam os pelos de seu pequeno e magro corpo de arrepiarem.

O loiro observou calmamente e com a expressão séria o outro se aproximar de si, quando estavam a muitos centímetros o loiro virou o corpo, ainda encostado a parede, ficando de frente a Deku.

- Oe. Você conseguiu achar o que eu pedi? – a voz rouca fez o coração do menor acelerar e o rubor subir ao rosto, se sentia constrangido com o olhar rubro sobre si, mas respirou fundo e tirou do bolso do jaleco algumas folhas de papel cuidadosamente dobradas.

- Aqui, foi a única coisa que eu consegui achar lá. – disse entregando os papeis ao loiro, que assim que pegou abriu e leu seu conteúdo.

-Hm. Certo. – Se desencostou da parede e se aproximou do esverdeado, ficando poucos centímetros de distância dele. – Obrigado. Sabia que podia contar com você Deku.

As palavras do loiro acertaram precisamente o menor, seu coração pulou e bateu mais forte, sentia seu corpo tremer e bambear, a boca ficou seca e seu rosto totalmente vermelho, mal conseguia falar, quanto mais olhar para a pessoa a quem possuía uma queda tão grande, que poderia ser chamada de penhasco.

A mão livro do loiro foram até o queixo do mesmo e, com pouca força, ergueu o rosto vermelho cheio de sardas, os olhos verdes não focavam em si, desviando para todos os cantos possíveis, e isso fez o maior rir debochado. Aproximou seu rosto ao de Deku ficando no máximo 4 cm de distância um do outro, as respirações de misturavam e o menor tinha certeza de que iria ter uma parada cardíaca, de tão forte que o coração batia no peito.

- Te encontro depois. – Em um sussurro provocante, cujo hálito de canela entrou pelas narinas do esverdeado causando arrepios, o loiro se afastou e começou a andar na direção em que Deku viera, sem sequer olhar para trás.

Aquele era Katsuki Bakugou, um dos cientistas da equipe A, especializado em poder de fogo, armas, canhões, bombas, misseis, granadas e, literalmente, fogo. Ele estava na equipe e trabalhou na parte de batalha ativa do androide, a radiação tinha alterado alguns animais e humanos que ficaram expostos, então como meios de proteção para os androides, acharam importante que ele tivesse como se proteger em casos mais “extremos” e ai que Bakugou entrava, contudo Deku, ou Izuku Midoriya, tinha uma grande paixão no colega loiro, eram amigos de infância e acabaram indo parar no mesmo lugar, para o jovem Izuku aquilo era uma tremenda sorte, visto que o seu amigo não era lá o mais apreciador de companhias e não fazia muita questão de tê-lo por perto. Mas um dia o loiro havia descoberto a paixão de Izuku por ele e diferente do que o esverdeado esperava, ele não o xingou, bateu ou teve nojo, ao contrário, incentivou essa paixão e levou o esverdeado a conhecer os prazeres carnais, Midoriya se sentia no céu, estava na profissão que amava e com a pessoa que era apaixonado, o que poderia dar errado?

Bem, o jovem esverdeado era inocente demais e estava cegado pela paixão, ele não via que o loiro apenas se aproveitava do outro, tanto sexualmente, quanto em trabalhos, tudo que era chato, cansativo, desgastante e entediante, em seu ponto de vista, Bakugou pedia ao menor que atendia prontamente, mesmo que fosse algo totalmente fora das suas tarefas diárias; como limpar e arrumar o quarto do loiro, levar comida, buscar equipamentos, achar coisas perdidas em locais empoeirados etc. A última coisa que havia pedido era um arquivo antigo, perdido na enorme e bagunçada Sala de Armazenamento, nele possuíam informações sobre um motor explosivo e com capacidade de recarga altamente eficiente, e Izuku conseguiu encontrar tais documentos com extrema maestria e cuidado. Em troca de tais pedidos, Bakugou o “pagava” com sexo, mas não era romântico ou delicado, pelo contrário, era grosseiro, agressivo e machucava o corpo delicado do esverdeado, que aceitava tais violências com a autodesculpa de ser o jeito dele, que “o amor doía mesmo”, beijos nunca eram dados, nem antes nem depois, o loiro apenas insinuava e dava falsas esperanças, mas nada mais que isso.

Com um suspiro pesado e ainda sentindo o corpo mole, Izuku abriu a porta do quarto com seu crachá e se jogou de costas na cama, cobriu os olhos com o braço e deixou um sorriso bobo escapar pelos lábios rosados.

- Ele quase me beijou dessa vez... acho que se eu fizer alguma coisa que ele goste, talvez ele... – descobrindo os olhos ele levou a mãos aos lábios, passando levemente a ponta dos dedos por toda a pele lisa e delicada.

Ainda com a cabeça cheia de pensamentos bobos sobre ele e o, apelidado Kacchan, Midoriya caminhou para o banheiro que tinha no pequeno quarto e se despiu, logo entrando debaixo da água quente, demorou um pouco mais no banho, pois estava perdido em ideias do que poderia fazer para quem sabe, finalmente receber o tão esperado beijo do seu amor. Assim que saiu e se vestiu, deitou-se no colchão macio e adormeceu, seu sonho se iniciou tranquilo, mas terminou em um pesadelo onde Kacchan o xingava e zombava de si por gostar de homens, o humilhando e ofendendo, Ikuzu acordou ofegante e com uma sensação ruim no peito.

“Kacchan jamais diria aquilo... foi só um pesadelo, tá tudo bem...”

O garoto olhou no relógio em sua mesa e viu que havia se passado 5 horas desde que havia deitado para dormir, não conseguiria voltar a dormir por causa do sonho, então decidiu andar um pouco pela instalação, quem sabe ir ver o androide novamente, precisava se distrair para que as palavras maldosas de seu sonho não voltassem.

~~~~

O prédio que estavam era um antigo laboratório que foi reformado e adequado aos cientistas, que agora também moravam ali, esse laboratório fica localizado em uma área considerada rural do lugar que já foi chamado de Japão, o prédio não tinha mais janelas ou portas que mostrassem a paisagem, era tudo bem fechado e isolado para que qualquer tipo de radiação ou matéria indesejada viesse entrar, para isso o sistema de ventilação era bem adaptado para que o ar fosse purificado ao máximo, a única visão que tinham do mundo lá fora era através das câmeras e drones, mas ninguém entrava e nem saia sem proteção, autorização e registro. O piso e as paredes eram brancas e geladas, não possuía decoração nos corredores com exceção de placas informativas, havia decoração apenas nas salas, mas era algo colocada pelos cientistas de acordo com seus gostos; O prédio era separado em setores, esses designados as equipes, mas nada impedia as equipes de transitarem entre os setores, seja para troca de informações ou só para trocar assuntos, mas geralmente todos preferiam se encontrar no refeitório, que era um espaço grande com mesas e cadeiras, maquinas de comida e uma cozinha, possuindo também uma sala com diversas poltronas, sofás e mesinhas de centro, aquele era o único lugar que possuía uma decoração própria, sendo ela composta de plantas, quadros, almofadas, tapetes e algumas mantas.

O esverdeado passou pelo refeitório e pegando um salgadinho, observou as outras equipes que comiam e conversavam juntas, mas logo voltou a caminhar, dessa vez em direção a sala do androide, queria ver o que faltava para o androide ficar pronto, iria verificar se ele mesmo não poderia adiantar e quem sabe ligar ele e fazer alguns testes simples. Eles algumas vezes ativavam o androide, o tirando do modo de descanso, para verificar se as configurações estão corretas, se existem bugs gritantes que precisam ser ajustados com rapidez, então não seria errado ele ativá-lo para um teste desse tipo.

Depois de uma calma caminhada até a sala, Izuku, que trajava o comum jaleco brando desde que sairá do quarto, adentrou a sala notando que era o único ali, ele se aproximou do enorme tubo de ensaio, passando a ponta dos dedos pelo vidro frio, sentindo o mesmo vibrar pelo maquinário ligado próximo, passou pelo androide e em mais alguns passos chegou à mesa principal, onde estavam todos os arquivos e anotações do projeto, ele folheou e leu algumas das informações presentes e chegou a conclusão de que só faltava a correção dos bugs, o resto estava praticamente pronto.

Midoriya se virou para o tubo de vidro e voltou a caminhar para próximo do mesmo, contudo, assim que se aproximou o suficiente do vidro, passou a mão pela superfície em um movimento vertical de cima para baixo, logo uma tela brilhante apareceu com diversas informações sobre aquele que estava dentro do líquido transparente; força do motor, processador, placa mãe, temperatura atual e recomendada, e outras diversas coisas. Dedilhando rapidamente no vidro, logo o líquido começou a diminuir, em poucos minutos restava cerca de 2 cm de liquido piso de dentro do tubo, o androide estava de pé, imóvel e de olhos fechados, depois de o observar atentamente Midoriya dedilhou mais uma vez no vidro e em alguns segundos o androide abriu os olhos e ficou com eles fixos para frente, como um boneco, a tela onde o garoto dedilhava ficava bem em frente ao androide, então ele pode ver bem quando o outro abriu os olhos, revelando íris rubras que fizeram seu coração palpitar.

Engoliu a saliva na boca e respirou fundo, não podia se deixar desestabilizar só por causa que os olhos do androide o lembravam de Kacchan, voltou a se concentrar e seguiu com os procedimentos de teste.

Foram feitas diversas perguntas e o androide prontamente respondeu todas da maneira mais direta e eficiente possível, sua voz foi cuidadosamente configurada, fazendo assim com que ela fosse agradável aos ouvidos, era calorosa, um pouco rouca, mas suave e aconchegante, uma voz que poderia dar arrepios a muitas pessoas. Enquanto ia falando, Izuku reparava no androide, Uraraka havia sido bem cuidadosa e generosa com ele, o corpo era musculoso e definido como de um atleta, os fios do cabelo eram vermelhos iguais as íris, mas combinavam perfeitamente com ele, até mesmo os dentes pontiagudos que achou graça quando sugeriram combinou com ele, era estranho para ele que o androide mexesse com ele, queria rir de si mesmo só de pensar, mas teve que concordar que ele foi muito bem produzido, até detalhes como pelos corporais haviam sido cuidadosamente colocados.

A coisa que mais deixava o pequeno cientista inquieto eram os olhos, depois de algumas verificações, os olhos começaram a se mover por conta própria e a observarem-no, o deixando levemente desconfortável, mas imaginou que fosse alguma configuração mal ajustada, fez uma nota mental de ver isso no sistema junto a Lida, mas continuou o check up.

Quando terminou a verificação, já tinha a maioria dos bugs em mente e iria anota-los na lousa digital, porém antes disso o cientista colocou o androide de volta em sua dormência e voltou a subir o liquido em que estavam deixando-o, assim que terminou foi direto para a lousa anotando todas as coisas que sua mente gravou, logo depois ficou umas boas horas em cima das questões que havia trazido, pensando e até mesmo já as resolvendo, porém algo o incomodava, ele se sentia observado, mas sempre que olhava ao redor, não conseguia encontrar sequer um movimento de porta ou caneta fora do lugar, ele passou a ignorar tal sensação, mas ela ainda permanecia ali, quieta, escondida, mas estava ali.

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9. August 2022 06:05 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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