ariane-munhoz Ariane Munhoz

Shino e Kiba decidem passar férias na praia de Suna, e tudo parece correr bem até que Akamaru se sente deixado de escanteio por Kiba e decide dar uma lição no dono.


Fan-Fiction Anime/Manga Alles öffentlich.

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Kurzgeschichte
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Akamaru enterrou meu calção!

- Naruto não me pertence, mas ao Kishimoto;
- Essa fanfic é uma continuação de O Hétero de Taubaté, mas sua leitura não é obrigatória para o entendimento desta;
- Parte do desafio ShinoKiba de junho, postada com atraso, cujo tema era: um dia na praia. E o item obrigatório: uma situação inusitada onde um dos dois acaba sem roupa.
- Imagem da capa retirada da internet. Créditos ao autor.

Junho

Um dia na praia

Item: situação inusitada onde um dos dois acaba sem roupa

Limite: 3k



As férias de Shino e Kiba estavam chegando ao fim. Havia sido maravilhoso passar alguns dias na fazenda, mas Inuzuka queria divertir-se com o namorado, então despediu-se da mãe e da irmã com pesar, prometendo que voltaria tão logo fosse possível e levando consigo a maior lista de recomendações de sua vida!

Shino não quis perguntar a respeito. A sogra havia lhe prensado com mil recomendações a respeito de seu bebê que o deixaram traumatizado por uma vida inteira. Pela expressão de Kiba, assim que se colocaram na estrada, imaginou que o mesmo se aplicava ao namorado.

Para os últimos dias, Shino e Kiba tinham planejado um passeio nas praias de Suna, cidade vizinha de Konoha, com cerca de quatro horas de distância de carro. Tinham visto um folheto falando a respeito das praias paradisíacas onde os turistas podiam mergulhar com os golfinhos e conhecer a fauna local.

Como veterinário, a ideia encantou Shino imediatamente, e Kiba, que adorava praia, topou na hora! Por sorte, tinha calções extras em casa – um para Shino e o outro para si – e pegou algumas coisas de lá como o frisbee para brincar com Akamaru também. Afinal, não deixaria o cãozinho de fora da diversão!

Passaram em um pet shop antes, é claro, pois Shino se recusava a levar Akamaru sem que ele estivesse devidamente vermifugado e protegido das pulgas e carrapatos que poderia pegar naquele tipo de ambiente – às vezes, Kiba achava que o namorado era um tantinho exagerado, mas se era pela segurança de Akamaru, não discutiria!

Viajaram pela madrugada, com Shino dirigindo e Kiba ressonando baixinho ao seu lado. Provavelmente, se não fosse pela companhia de Akamaru que latia sempre que Aburame estava prestes a pegar no sono assustando os dois donos, teriam tido um acidente! Por sorte, nada havia acontecido, e chegaram junto com o amanhecer ao hotel onde deixaram suas coisas.

− Hmmm, dormi que nem um bebê! – Kiba exclamou soltando um risinho e sendo acompanhado por um latido animado de Akamaru. Afinal, era a primeira vez que o cão vinha à praia e estava louco para escavar toda aquela areia!

− Deu pra perceber, não parou de roncar um minuto. – Shino alfinetou, recebendo uma careta de Kiba com a língua para fora em resposta.

− Não é minha culpa! Eu tava muito cansado da noite anterior! – exclamou ele, e acabou rindo divertido.

Ah, a noite anterior havia sido uma algazarra! Akamaru não fazia ideia do tipo de festa do pijama que seus donos haviam feito, mas tinha escutado a cama ranger a noite todinha do quarto ao lado, onde acabou ficando sozinho já que eles decidiram dividir o aposento! Bem que queria ter participado! Devia ter sido o máximo! Mas, bem, talvez se o tivesse feito, estaria tão cansado quanto os dois, e era seu dever zelar pela saúde de seus donos de estimação!

Os dois se perderam em uma espécie de conversa através dos olhares até que Akamaru chamou-lhes a atenção através de um latido agudo.

Shino e Kiba olharam na direção do filhote gigante, concluindo que ele já havia decidido o que queria ao notarem o frisbee em sua boca.

X

− Pega, Akamaru! – Kiba lançou o frisbee para o alto. Akamaru, feliz e contente, agarrou o disco com a boca, levando ele de volta para o dono e abanando o rabo.

A brincadeira durou mais ou menos trinta minutos, antes que um Kiba suado voltasse correndo até onde Shino estava, debaixo do guarda-sol e coberto com protetor solar enquanto lia um livro a respeito dos animais marinhos.

− Caralho, Shino, o sol tá tão gostoso! Por que você não vem nadar comigo? – Kiba perguntou, o sorriso pintando o rosto trigueiro que brilhava com o suor.

Shino o mediu por trás da lente dos óculos escuros, ajeitando-o sobre a ponte do nariz sem disfarçar o quanto o namorado ficava lindo naquele calção laranja. Ele, por sua vez, usava um verde que parecera um pouco mais discreto, mas não muito.

− Tenho horário marcado com o mergulhador em cinco minutos. Terei que deixar para depois, Kiba, desculpe. – Deu um beijo no rosto do namorado depois de se levantar. Ele até fez beicinho tentando se fazer de difícil, mas acabou cedendo, roubando um beijinho dos lábios de Aburame. – Se você for mergulhar, lembre-se de ficar de olho no Akamaru, sim?

− Haaai!

Kiba sentou-se na areia, sendo recepcionado por Akamaru enquanto observavam Shino partir.

− É, amigão, parece que seremos apenas nós dois.

Em resposta, o filhote latiu.

X

Mas não foram apenas eles dois, porque Kiba era sociável demais. Conheceu um tal de Rock Lee na praia e logo se tornaram amigos, desafiando-se em jogos trivialmente ridículos, como correr plantando bananeira pela praia ou descobrir quem prendia a respiração por mais tempo debaixo d’água.

O frisbee acabou praticamente esquecido, e Akamaru permaneceu tristonho esperando que um dos donos voltasse para ele sem sucesso.

Em dado momento, Lee foi embora e passou por Akamaru, oferecendo-lhe um afago na orelha e um sorriso, incitando-o a sentir o fogo da juventude em suas veias. Kiba permaneceu dentro d’água, dando mergulhos e mais mergulhos, acenando para o cão que, temeroso, nunca avançava quando as ondas se aproximavam demais.

Traíra! Como pudera lhe abandonar à mercê de um deserto?! Akamaru não entendia! Tinha feito tudo certinho! Lhe entregado o disco todas as vezes! E o que ganhava em troca? Kiba brincando com cães aquáticos que se denominavam golfinhos ao invés de lhe dar atenção! Audácia pura!

Tudo mudou quando o oceano pareceu intervir em seu favor. A princípio, quando aquela onda enorme veio, Akamaru ficou preocupado e agitado! Não conseguia ver Kiba ou sentir seu cheiro! Latiu, correndo de um lado para o outro, mas ainda assim temeroso de avançar contra o mar. Estava prestes a fazer isso, quando viu o calção laranja boiando até perto de onde estava. Poucos segundos depois, Kiba emergiu, cuspindo água e tossindo.

Ele olhou em sua direção, acenando feliz.

− Oe, amigão, traz aqui pro papai! – pediu com seu melhor sorriso. Akamaru abaixou os olhos para a peça de banho, agarrando-a com os dentes, e o espírito vingativo tomou conta de si. – Isso mesmo, aqui!

Kiba acenou, mas ao invés de Akamaru partir em sua direção, deu-lhe as costas, lançando para Kiba um olhar malvado.

− O-oe! Akamaru, volte aqui! – Kiba se levantou, apenas por tempo o suficiente para sentir o frio bater contra seus documentos, e abaixou novamente. Sorte a dele que ninguém havia visto aquela cena, ou teria sérios problemas!

X

O dia de Shino havia sido muito proveitoso. Tinha descoberto muito não apenas sobre a fauna de Suna – que contava com cardumes extensos de peixes, golfinhos, tartarugas marinhas e até mesmo filhotes de baleia que ousavam a se aproximar um pouco da área da reserva –, mas também sobre sua flora de algas e um maravilhoso recife de corais que era de tirar o fôlego!

O instrutor responsável por lhe passar todas as informações, Sabaku no Kankuro, era um dos irmãos da areia, donos da reserva e do hotel Kazekage onde estavam hospedados. Ele havia se formado em Biologia e feito a pós-graduação sobre animais marinhos, de forma que toda sua vida era ali.

Trocaram contatos, pois Shino havia se interessado ao ponto de querer visitar alguns congressos sobre animais marinhos e, quem sabe, até fazer sua segunda pós na área? Talvez pudesse se tornar um cirurgião de mamíferos aquáticos! Seria fantástico!

Quando chegou ao guarda-sol, reparou que Kiba não havia retornado, mesmo que já fosse fim de tarde. Akamaru abanou o rabo assim que viu o dono, lambendo o dorso de sua mão.

− Akamaru? Onde está o Kiba? – perguntou, notando que o filhote virou a cara assim que falou do namorado.

Levantou-se e olhou ao redor, notando um ser que acenava, solitário, da água. Presumiu que Kiba havia abandonado Akamaru ali sozinho enquanto ia nadar, mas por que ele não voltava? Olhou para o filhote. Se o conhecia bem, Akamaru havia aprontado!

− Akamaru...

O cachorro ganiu.

Akamaru. – O tom mais sério de Shino ganhou a atenção do filhote, que, em sinal de protesto e com o rabinho entre as patas, desenterrou o calção de Kiba, estendendo-o para Shino. Tudo o que ele queria era rir! Mas segurou o riso, pois precisava ser duro. – Isso é feio, Akamaru! Menino mau!

Mas não conseguiu fazer mais do que isso, acariciando atrás das orelhas do cão gigante. Foi ao encontro de Kiba, que parecia um pimentão dentro d’água, tão vermelho estava por não ter passado o protetor!

− Não. Diga. Nada. – disse entredentes, pegando o calção das mãos de Shino quando o namorado o alcançou. Desta vez, Aburame não aguentou: caiu na gargalhada!

X

Três dias depois, eles pegavam a estrada de volta para Tokyo. Kiba ainda tinha um bico do tamanho do mundo, e havia passado o restante da viagem emburrado!

− Ainda está bravo? – perguntou, com um sorriso no canto dos lábios.

− Akamaru enterrou meu calção, Shino! Enterrou meu calção!

No banco de trás, Akamaru latiu indignado. Ele havia o abandonado! Deixando-o sozinho e ao léu em uma praia cheia de turistas que poderiam levá-lo para longe por ser tão lindo! E o que ganhava em troca? Ingratidão!

− Não estou concordando com o que ele fez, mas em defesa do nosso filho, você o deixou sozinho. Como esperava que ele reagisse? Você vive dizendo que ele tem sentimentos, que entende melhor do que muitos humanos.

Kiba trincou os dentes. A verdade é que Shino tinha razão e isso lhe deixava com mais raiva ainda! Suspirou. Não gostava de brigar com o filhote. Ainda estava ardido por conta da insolação, havia passado a maior parte do tempo debaixo da sombra nos últimos dias e tomando banhos de hidratante para melhorar, mas no fim das contas havia sido divertido, principalmente para Shino que havia feito um novo amigo. E ele também não havia feito amizade com Lee? Nem tudo estava perdido. Talvez voltassem ali em breve!

− Tem razão. – admitiu, um tantinho envergonhado, e virou-se para Akamaru, afagando sua cabeça. – Desculpe, amigão, eu não devia ter te abandonado quando você tinha medo do mar. Da próxima vez, eu te ensino a nadar. Que tal?

Akamaru latiu em resposta, abanando a cauda feliz. Tudo bem, Kiba era humano, e estava sujeito a erros. Cabia a ele como um perfeito animal de estimação perdoá-lo!

Notas:

Mais um desafio cumprido! Com um pouquinho de atraso, mas dizem por aí que o que vale é a intenção!

Tive essa epifania há alguns dias e aí decidi escrever. O mês de Junho foi bastante difícil pra mim, conciliando dois empregos e agora comecei a dar plantões aos domingos e o tempo ficou realmente escasso, mas estamos na luta e no camp!

Espero vocês nos comentários para me dizer o que acharam do Akamaru bb!

14. Juli 2018 22:27 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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Das Ende

Über den Autor

Ariane Munhoz Dona de mim, escritora, louca dos pássaros, veterinária e mãe dos Inuzuka. Já ouviram a palavra Shiba hoje?

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