Pra não me apegar tão facinho
Hoje eu to solto, me exibo todo
Sexta-feira, dia de maldade, é o que dizem. Como todos os jovens, Lee também iria curtir, optou por uma balada indicada por seus amigos e pressentia que sua noite seria inesquecível. Perfumado, arrumado, e despedindo de seus pais devidamente, o moreno rumou a boate Swing.
Chegando lá, já podia ouvir a batida frenética da música. Direcionou-se ao bar, tendo em mente que não poderia beber demais, pediu apenas um shot de tequila e olhou ao redor. Toda sua atenção foi a uma única pessoa.
Um ruivo dançava como se mandasse no mundo, e talvez mandasse. Seus quadris requebravam em um ritmo louco e envolvente, e Lee se via perdido o encarando. Sua garganta estava seca e arranhava em ansiedade.
Suas pupilas dilataram e era como se o universo parasse para que ele apenas admirasse a figura icônica e bela na pista de dança. Pedia a Kami coragem para se aproximar, mas o ruivo era tão avassalador que suas pernas pareciam ter virado gelatina.
O ruivo o olhou e percebeu que tinha um admirador, e isso parece que o instigou a rebolar ainda mais. Balançando a cintura e os braços, mexeu nos cabelos e olhou na direção do moreno, um sorriso malicioso pintou em seus lábios e pode perceber, o outro engolindo a seco.
Era isso que ele queria, Gaara era assim. Avassalador, hipnótico, envolvente. Quando estava na pista e dançava, ninguém no mundo poderia pará-lo. Era dono de si e de seu corpo. E se assim quisesse, o moreno estaria sob seus lençóis naquela mesma noite.
O homem que dançava na pista estava de calça de couro vermelha, justa ao corpo, marcando suas curvas. Vestia uma blusa preta sem mangas, e era possível ver os braços magros com músculos leves.
O chamou com o dedo indicador e viu indecisão nos olhos castanhos. Viu também o mais alto ingerir mais uma dose de tequila como para tomar iniciativa e logo se levantar e ir em sua direção. Assim que ele se aproximou puxou suas mãos em sua direção.
A dança mais louca que Lee já viu se iniciou. O mais baixo mexia e remexia, sacudia os quadris, descia e subia. O mais alto apenas tentava acompanhar, mas na verdade se perdia em todo aquele encanto.
- Me diga seu nome? – Tentou o moreno.
- Gaara. E o seu? – Disse em um sussurro próximo ao ouvido do mais alto.
- Rock... Lee – E Lee sentia que naquele momento poderia esquecer seu próprio nome.
Aproximou seu corpo mais ao corpo de Gaara. Sentia seu calor o envolver, acariciar e instigar. O perfume floral misturado com o suor trazia aquele momento uma sensação única, indescritível, e que sempre estaria na memória de Rock.
Gaara passou a ficar de costas e rebolar de encontro ao quadril de Lee e pode perceber que o outro ficou tenso. Lee balançava o corpo para um lado e para o outro e sua mente gritava para que beijasse a pequena criatura que o estava levando a loucura sem fazer muita coisa.
Rock Lee passou suas mãos até a cintura masculina de Gaara, a apertou e deixou uma pequena mordida em seu pescoço. Notou quando o ruivo se arrepiou e então seu ego inflou, inflou porque viu que afetava tanto o outro quanto era afetado.
Com o joelho direito empurrou uma das pernas de Gaara para o lado e deslizou sua mão para a bunda do mesmo. Uma bunda redonda, macia e empinada. Mesmo com as carícias ousadas, Gaara sorria e se movimentava.
Imaginou que Rock Lee fosse um cara tímido. Era de fato um homem de beleza exótica. Com um corte de cabelo estranho, olhos castanhos escuros, e pele bronzeada. Tinha um belo físico, atlético e musculoso sem ser exagerado. Tudo na medida certa.
Descia, subia, descia, subia, direita, esquerda, para frente e para trás. Era como se sua bunda tivesse vida própria, e apenas com seu balanço poderia dominar o homem mais alto que ofegava auditivamente.
A batida frenética e as luzas psicodélicas criavam todo um clima aliciante. Mesmo que não tivesse bebido, Rock Lee ainda estaria da mesma forma que se encontrava agora. Excitado, afoito, deslumbrado com a pequena criatura com quem se agarrava na pista.
Balança a raba, descendo, descendo e subindo
Balança a raba, descendo, descendo e subindo
A calça de couro vermelha de Gaara causava um atrito gostoso na calça jeans de Lee. Rock passou os braços musculosos ao redor do ruivo e beijou seu pescoço. Insinuou para que Gaara se virasse e quando esse o fez, o beijou.
Um beijo quente com gosto de bebida e sensualidade. Gaara mordia seus lábios, e o outro o apertava como se quisesse se fundir a ele. A pegação continuou até que Gaara propusesse sair dali, e Lee, foi.
...
- Gaara-kun? – Murmurou um Lee sonolento.
- Sim, o que foi? – Gaara disse se levantando devagar.
- Você é incrível... – Elogiou com um sorriso preguiçoso na face.
- Obrigado... – Gaara também sorriu, já planejando se vestir para comer e ir embora.
- Mas sabe o que é mais incrível? – Questionou Lee de forma quase inocente, quase.
- O quê?
- Você rebolando essa bunda – Lee disse sem rodeios o olhando com tanta luxúria que Gaara duvidou que fosse o mesmo cara com quem dormiu a noite, visto que em alguns momentos foi extremamente romântico – Vem – Rock o chamou dando leves tapinhas em seu colo, e Gaara, foi.
Vielen Dank für das Lesen!
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