Todos os dias passava pela calçada, e pensava em como chegar ao meu trabalho antes mesmo de nem chegar no ponto de ônibus. Mas, sempre que te via, parecia que tudo ao meu redor sumia, e apenas conseguia ver as flores do teu jardim, o ar quente e os raios solares em ti. Era algo que sempre me prendia a vista, pois o teu sorriso era esplendoroso de ver-se em todos aqueles dias, porém, chegou um dia ao qual não tinhas as flores do teu jardim, o ar quente e muito menos os raios solares em ti. Não sabia o motivo, sempre estavas lá, todos os dias a cuidar do teu jardim como se fosse a tua vida, mas porque não estavas mais lá, quando o meu coração precisava daquele teu sorriso esplendoroso? Por que o meu coração doía? Por que os meus olhos estão molhados? E porque de sentir falta de ver-te todos os dias, meu vizinho?
Não aguentava suportar aquela dor, parecia que meu peito iria se explodir a qualquer momento ou movimento que fizesse diante de teu jardim, tuas flores não tinham vida, o céu não tinha aqueles raios solares a bater em teu rosto, e nem aquele ar quente de todos os dias. Entretanto, não deixaria que fosses tão fácil, precisava de ti para criar o que chamamos do sentido da vida, e sem você, não consigo achar sozinho por mim próprio. Corria, corria para encontrar-te, mesmo que no fundo soubesse que era impossível, queria pelo menos tentar; todavia, será que te encontrar, você estará do jeito que sempre te olhei?
Meu peito queimava, meu coração palpitava, meu pulmão pedia por mais ar, e meu corpo estava a cair-se no chão que aparentava estar gélido. Acredito que não conseguirei chegar a ti, talvez em algum dia, quem sabe? Por hora, descansarei, mas não desistirei de ti; nem que seja a última coisa que faça.
[...]
Andava novamente pela tua calçada, que agora era ocupada por outra pessoa. Mesmo que olhasse para esse pessoa, não seria a mesma coisa contigo, vizinho. Essa pessoa não cuidava das flores do teu jardim, ela as destruía, o ar quente não era o mesmo, era muito mais frio que o normal, e por último; os raios solares não existiam naquele rosto, apenas a frieza se estabelecia nesse momento. Não entendia aquilo, e acredito que nunca irei entender a tua partida, mas não irei sem te achar, pois...
você e a razão da minha vida.
Sem o teu sorriso em meio ao teu jardim, repleto de diversas flores, do ar quente de uma manhã de quinta-feira, dos raios solares a baterem no teu rosto extremamente pálido; meus dias nunca voltariam a ser assim sem ti, meu vizinho, ou devo dizer, o meu único amor em meios as flores de verão.
Vielen Dank für das Lesen!
Wir können Inkspired kostenlos behalten, indem wir unseren Besuchern Werbung anzeigen. Bitte unterstützen Sie uns, indem Sie den AdBlocker auf die Whitelist setzen oder deaktivieren.
Laden Sie danach die Website neu, um Inkspired weiterhin normal zu verwenden.