Na sombra de um céu pintado de dor,
A história se desdobra com pesar e torpor.
Um filhote, tão terno, nos braços um dia,
Partiu para longe, onde a tristeza ardia.
No jardim da alegria, um broto nasceu,
Pelos campos da vida, a esperança cresceu.
Olhos de brilho, pelo sol acariciados,
Pelos laços da amizade, fomos abraçados.
Mas o tempo, impiedoso, nos roubou o riso,
A melodia da vida tornou-se um aviso.
No lamento da alma, ecoa a saudade,
O vazio persiste, como sombra de maldade.
Ao redor da lareira, seu calor se esvai,
Onde brincadeiras vívidas dançavam como alegres raios.
A coleira repousa, silenciosa e fria,
Na estante vazia, uma lembrança sombria.
As patas miúdas, agora ausentes,
Deixam pegadas nas memórias latentes.
A grama, outrora palco de sua dança,
Agora testemunha da solidão que avança.
Mas o tempo, impiedoso, nos roubou o riso,
A melodia da vida tornou-se um aviso.
No lamento da alma, ecoa a saudade,
O vazio persiste, como sombra de maldade.
Nas noites escuras, sob o manto da lua,
O uivo do vento sussurra uma triste mútua.
No canto do quintal, ecoa o silêncio,
Onde antes ecoavam latidos, agora é um vazio intenso.
A bolinha colorida, agora perdida,
Rolando sozinha, sem alegria compartilhada.
O comedouro vazio, um eco de ausência,
Na casa que outrora transbordava de presença.
Mas o tempo, impiedoso, nos roubou o riso,
A melodia da vida tornou-se um aviso.
No lamento da alma, ecoa a saudade,
O vazio persiste, como sombra de maldade.
No cobertor, uma mancha que não se desfaz,
Onde a ternura repousava, agora o descompasso jaz.
As pegadas na areia, marcadas pela dor,
Um rastro de lágrimas, uma trilha sem cor.
O vão da porta, uma entrada esquecida,
A espera em vão por patas que não regressam mais.
A cada rangido, uma ilusão momentânea,
A tristeza se estende como sombra castanha.
Mas o tempo, impiedoso, nos roubou o riso,
A melodia da vida tornou-se um aviso.
No lamento da alma, ecoa a saudade,
O vazio persiste, como sombra de maldade.
O sol se põe, tingindo o céu com melancolia,
A lua, testemunha silente da agonia.
Nas estrelas, reflexos dos olhos que se apagaram,
No coração, ecos dos latidos que se calaram.
No canto do sofá, a almofada intacta,
Onde sonhos compartilhados se desfazem em fumaça.
O olhar perdido, procurando no vazio,
A sombra do companheiro que partiu.
Mas o tempo, impiedoso, nos roubou o riso,
A melodia da vida tornou-se um aviso.
No lamento da alma, ecoa a saudade,
O vazio persiste, como sombra de maldade.
A coleira, agora uma corrente de lembranças,
Um elo invisível entre duas almas que se balançam.
No tapete desgastado, rastros imaginários,
De uma corrida que se perdeu nos caminhos solitários.
A chuva cai, como lágrimas do céu entristecido,
Lavando a dor que o coração não tem esquecido.
Na janela embaçada, uma espera que não cessa,
A busca por um retorno, uma doce promessa.
Mas o tempo, impiedoso, nos roubou o riso,
A melodia da vida tornou-se um aviso.
No lamento da alma, ecoa a saudade,
O vazio persiste, como sombra de maldade.
Na coleira pendurada, um leve balançar,
Como se o vento acariciasse o que resta do olhar.
As lembranças dançam no ar, como folhas ao vento,
A dor, um eterno e doloroso lamento.
O prato vazio, a água sem ondulação,
O canto do pássaro, um triste lamento de solidão.
Na caminha vazia, o aroma do peludo amigo,
Uma presença ausente que ainda parece comigo.
Mas o tempo, impiedoso, nos roubou o riso,
A melodia da vida tornou-se um aviso.
No lamento da alma, ecoa a saudade,
O vazio persiste, como sombra de maldade.
Na fotografia, um sorriso congelado no tempo,
O brilho nos olhos, um registro do sentimento.
A sombra do passado, tão nítida e real,
A ausência, um peso que não cessa de pesar.
A porta entreaberta, como a esperança teimosa,
Um latido imaginário ressoa na brisa chorosa.
O crepúsculo revela a tristeza que esconde,
O coração, um livro de páginas que a saudade esconde.
Mas o tempo, impiedoso, nos roubou o riso,
A melodia da vida tornou-se um aviso.
No lamento da alma, ecoa a saudade,
O vazio persiste, como sombra de maldade.
As estrelas brilham, como olhos que observam lá do alto,
Um lampejo de conforto em meio ao desassossego mais
alto.
A noite abraça a dor, como uma manta de escuridão,
E as lágrimas se misturam ao orvalho da solidão.
No livro das lembranças, páginas viradas pelo vento,
Histórias de amor que ecoam em cada momento.
A cada palavra, um eco de um latido distante,
Na saudade que abraça como um manto constante.
Mas o tempo, impiedoso, nos roubou o riso,
A melodia da vida tornou-se um aviso.
No lamento da alma, ecoa a saudade,
O vazio persiste, como sombra de maldade.
A tristeza se torna um eco constante,
Em cada cantinho da casa, em cada instante.
A sombra do passado, uma presença silente,
Na alma marcada por uma perda tão presente.
Na curva do caminho, um suspiro se perde,
No olhar vazio, a esperança se esconde.
Na memória gravada, o amor nunca se apaga,
Mesmo na ausência, como uma chama que nunca se apaga.
Mas o tempo, impiedoso, nos roubou o riso,
A melodia da vida tornou-se um aviso.
No lamento da alma, ecoa a saudade,
O vazio persiste, como sombra de maldade.
O sol se ergue, como um sinal de renovação,
Mas no coração, persiste a mesma escuridão.
A sombra do passado, um fardo que carrego,
Na jornada da vida, um pedaço que não entrego.
A memória permanece, como um farol na escuridão,
Guiando-me através da dor, rumo à redenção.
O amor eterno, um laço que não se desfaz,
Na eterna lembrança do meu amigo que se vai.
Na solidão da noite, onde as sombras dançam,
A lua banha a terra com sua luz que alcança.
No silêncio do meu quarto, a dor me consome,
Enquanto lá fora, a saudade ecoa como um estrondo.
Mas o tempo, impiedoso, nos roubou o riso,
A melodia da vida tornou-se um aviso.
No lamento da alma, ecoa a saudade,
O vazio persiste, como sombra de maldade.
Na brisa da manhã, um suspiro é levado,
Como uma prece ao vento, um pedido ao céu estrelado.
Na memória, um flash de alegria ainda brilha,
Um lampejo de esperança em meio à dor que me cintila.
Mas o tempo, impiedoso, nos roubou o riso,
A melodia da vida tornou-se um aviso.
No lamento da alma, ecoa a saudade,
O vazio persiste, como sombra de maldade.
O sol se põe, pintando o horizonte de tons de rubi,
E no canto da minha alma, um suspiro se perde em desafio.
Os olhos fechados, buscam o conforto do passado,
Onde as lembranças são tecidas em um manto sagrado.
Mas o tempo, impiedoso, nos roubou o riso,
A melodia da vida tornou-se um aviso.
No lamento da alma, ecoa a saudade,
O vazio persiste, como sombra de maldade.
Assim como as estrelas brilham no vasto céu,
A lembrança do meu amigo nunca desvaneceu.
A dor pode persistir, mas o amor é eterno,
Na melodia da vida, um refrão que nunca é supérfluo.
Vielen Dank für das Lesen!
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