crissuniverse Tali Uchiha

"Você era meu pensamento. Implacável era o que diziam. Yuri, você se tornava cada vez mais distante dos meus toques. Alegava não me amar mais. Eu sabia que era uma mentira mal contada. Como um anjo perverso, você virou minha vida de cabeça para baixo. Não, não se esconda de mim, querido. Você achou por um instante que, a morte seria a única coisa a lhe manter seguro longe de mim. Deveras, eu já o fazia. Protegia-o com meus princípios, mas, você escolheu fugir e fingir que nada daquilo era real. Talvez seja uma memória ou, talvez seja apenas um devaneio de cigarro, não sou capaz de entender. Tão perto, tão longe, você seria meu sonho mais lúcido em uma imensidão de túneis escuros do qual escolhi não fugir." Pessoas sensíveis a conteúdo Gore, por favor, não leiam Pessoaz


Fan-Fiction Nur für über 21-Jährige (Erwachsene). © Todos os direitos reservados

#gore #morte #estupro #deathfic #oneshot
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Capítulo único

Você era meu pensamento. Implacável era o que diziam. Yuri, você se tornava cada vez mais distante dos meus toques. Alegava não me amar mais. Eu sabia que era uma mentira mal contada. Como um anjo perverso, você virou minha vida de cabeça para baixo. Não, não se esconda de mim, querido. Você achou por um instante que, a morte seria a única coisa a lhe manter seguro longe de mim. Deveras, eu já o fazia. Protegia-o com meus princípios, mas, você escolheu fugir e fingir que nada daquilo era real. Talvez seja uma memória ou, talvez seja apenas um devaneio de cigarro, não sou capaz de entender. Tão perto, tão longe, você seria meu sonho mais lúcido em uma imensidão de túneis escuros do qual escolhi não fugir.

Seus cabelos loiros cintilantes ao vento contrastavam com seus olhos claros, alternados em cores distintas de um azul esverdeado. Nunca sorria em público. Sua face corada lhe trazia certos trejeitos angelicais que, só o ser mais puro deveria possuir. Certamente, seus modos delicados lhe dava jus à fama de inocente. Pobres bastardos caíram de jeito em sua trama bem feita.
Foi em uma tarde nublada que vi sua outra face. Aquela pela qual me apaixonei. Você estava parado perto do ponto de ônibus, solitário. Me aproximei como quem não quer nada. Mãos no bolso, óculos escuros, um filtro de Malboro nos lábios. Você me encarou imediatamente. Seu olhar demonstrava certa impaciência. Sentei ao seu lado, sem falar nem uma palavra sequer.
Não passou muito tempo até que você quebrasse o silêncio.


– O que faz aqui?


Sorri de modo perverso e retirei o cigarro da boca, soltando a fumaça.


– Apenas lhe fazendo companhia.


– Não pedi por ela.


Já esperava por aquela resposta. Era tentador o modo que eu queria lhe mostrar como ter respeito com os mais velhos, mas, me contive, apenas dando de ombros.


– Irá chover daqui a pouco e, não acredito que o ônibus passará tão cedo. Minha casa é logo ali... Não gostaria de entrar?


– Não.


Você foi duro em sua resposta. Nunca pensou nas conseqüências de seus atos, não é, meu querido?! Dei de ombros novamente, apenas me encostando no banco e voltando a fumar.


Logo, os primeiros pingos de chuva começaram a cair e, você sabia, com todo o seu coração que, teria que aceitar minha proposta, cabível até o momento.


– Tem certeza que não quer entrar, Yuri?

Mesmo a contragosto, você murmurou um “Vamos logo” e eu sorri. Você percebeu, não é?! Você sentiu um calafrio em sua espinha. Aquele mesmo calafrio que sentiu quando sabia o que lhe era destinado.


– Tire seus sapatos e casaco. Tenho algo que lhe servirá lá em cima.


Você fez o que lhe foi mandado. Tão obediente quanto uma cadela no cio. Talvez estivesse tão necessitado quanto.


Subimos pela escada de madeira rangente até o segundo andar. Você chegou a perceber que éramos só você e eu naquela casa silenciosa? Talvez não. Você estava mais preocupado em checar as horas, minuto por minuto.


– Quer beber algo? Uma água? Algo quente?


Você aceitou um copo d’água. Estava com sede, querido? Há quanto tempo estava sentado naquele banco de madeira, esperando a condução que não chegaria? Você, com certeza, não sabia que aquele era um ponto desativado pela rua ter apenas um morador, não é?!
Um anjo ardiloso. Você quem me atraiu Yuri. Com seu jeito inocente e seus olhos hipnotizantes. Foi você quem me fez sair de minha rotina para caçá-lo, minha pobre gazelinha indefesa.


Sentou em minha cama enquanto secava seus longos cabelos loiros com a minha toalha. Você queria deixar seu cheiro em tudo para que eu lembrasse de você quando fosse embora. Sorri de canto e desci até minha cozinha, indo pegar seu doce veneno. Apenas três gotas incolores em seu copo foram o bastante para te deixar leve como as plumas de suas asas, não é meu anjo?!

Seu corpo, deitado na cama de um jeito tão indefeso. Céus, meu pau ganhou vida só em ouvir você pedindo para que eu te ajudasse.

Você não sentia suas pernas, não é? Eu disse para que não se preocupasse. Você iria sentir outras partes do corpo.

Meu doce anjo, eu queria tanto poder aproveitar seu corpo. Mas, tive que fazer tudo muito rápido. Você sabe, efeitos de remédios uma hora acabam.

Era virgem? Quando entrei com força dentro de você vi uma quantidade notável de sangue sair. Estava se guardando para mim, não é?! Vadia loira. Cai feito um patinho em seu charme. Mas, eu te disse que me vingaria. Eu disse, Yuri.

Estava chorando? Eu não lhe permiti fazê-lo, prostituta miserável. Grite meu nome, peça por mais. É isso que eu quero de você.

Seu corpo teve que sofrer, infelizmente. Doeu? Droga, o anestésico não funcionou do jeito que eu imaginava.

Sorri para você. Queria esperanças de poder sair dali vivo? Desculpe, não sou muito bom com esse tipo de interpretação.

Queria mesmo me abandonar, Yuri? Logo eu que gozei tanto só sonhando com aquele momento?

Você não me merecia. Você deveria morrer.

Eu deveria morrer.

Mas, nós nos amamos tanto, Yuri.

Por que não diz que me ama?

Fui fundo dentro de você? Pôde sentir?

No primeiro momento, eu não sabia o que era aquela espuma branca saindo de sua boca. Seu corpo inerte. Olhos desfocados.

Droga, você realmente morreu enquanto eu te fodia? Maldito.

Eu apenas sai de dentro de seu corpo nojeto, soltando minha porra em seu rosto e o joguei ladeira baixo. Que a correnteza leve você para o fundo do mar.

Mas... Oh céus!

Estou tão arrependido, meu amor.

Me perdoe, me perdoe.

Irei me juntar a você. Eu prometo.

~~

Notícias Urgentes

O fotógrafo Otabek Altin de 27 anos, foi encontrado, nesta sexta-feira, morto em seu quarto, em frente a um espelho parcialmente quebrado e com vários respingos de sangue.

No local, foram encontrado, vários comprimidos alucinógenos, uma gravadora de vídeos e uma arma, à qual ele usou para atirar em sua própria têmpora.

Na gravação, o homem aparece em frente ao espelho, contando uma espécie de história. Ele chora muito, diz coisas inaudível, sorri tristemente e olha desesperado para seu próprio reflexo, antes de atirar.

Seu noivo, Yuri Plisetsky, está inconformado e teve de ser sedado.

Ao que parece, o homem sofreu uma espécie de suicídio induzido por alucinógenos, entretanto, a polícia começou uma investigação para averiguar o caso.



Olhe amor. Estamos famosos. Somos eu e você agora, Yurio. Para sempre juntos...

9. Mai 2018 20:34 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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Das Ende

Über den Autor

Tali Uchiha Leio de tudo, menos histórias com traição. No momento, minhas coisinhas favoritas são Snamione, Drarry, Snarry, Kacchako, IwaOi, SasuHina e animes em geral. Leio Larry também <3 Trailer de Um Conto de Inverno: https://www.youtube.com/watch?v=QRmqHAzvsFs&t=0s&index=3&list=PLA7dlmsWJdlcaovVQShHa06PKBcbfAVKq Em andamento: - Um conto de Inverno - Teoria das Flores

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