littlefox Margot Sorensen

Porque a vida, assim como o amor, é uma dança delicada. Então dance-a até seu último suspiro. [Sasusaku] [ Desafio relâmpago #naminhamesa do grupo Fanfics Naruto Shippers]


Fan-Fiction Anime/Manga Nicht für Kinder unter 13 Jahren. © Naruto pertence à Masashi Kishimoto

#universoalternativo #naruto #songfic #angst #naminhamesa #sasusaku #fns #naminhamesafns
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Capítulo Único


   O velocímetro já passava dos cem quilômetros quando ele cruzou o sinal vermelho, xingando a tudo e a todos que conhecia. Ainda estava irritado com fato de Sakura ter saído sem nem ao menos ter dado alguma explicação, sem se despedir dos outros e ainda provocar uma briga na frente de seus amigos. Por Deus, aquilo fora tão desnecessário.

Ele sabia que não deveria estar dirigindo, principalmente depois das diversas cervejas que tomou naquela noite e os três shots de vodka da aposta que perdera com Naruto. Por mais que os demais tivessem tentado impedi-lo de pegar o carro, ele o fez. Alegava estar bem para dirigir, apesar de seu corpo dizer o contrário.

Vangloriou-se por ter conseguido estacionar o carro com um sorriso arrogante, provando que estava apto para direção e que ninguém deveria ter duvidado de sua capacidade. Subiu as escadas para o apart studio que compraram juntos, mas que ele odiava. Odiava o quão pequeno era, por mais aconchegante que fosse. Juntaram suas economias para finalmente morarem juntos e terminaram ali, por mais que Sakura adorasse e ele adorasse vê-la sorrir toda vez que parava para analisar o pequeno apartamento.

Depois de alguns tropeços nos degraus e alguns xingamentos, ele finalmente estava em frente a porta de sua casa, lutando para acertar a chave na fechadura e dizer as boas verdades que estavam entaladas em sua garganta, o que provavelmente seriam argumentos desconexos que apenas faziam sentido em sua mente no momento por causa do álcool.

Desistiu das tentativas falhas de destrancar a porta e uma ideia melhor surgiu em sua mente. Iria arromba-la. Afastou-se da porta e tomando fôlego correu em direção da mesma, preparando-se para o baque. O que o surpreendeu foi que seu cotovelo escorregou em encontro à maçaneta e a porta se abriu por esse simples gesto, levando seu corpo em encontro ao chão de madeira do interior do apartamento.

Reclamou alto pondo-se de pé com dificuldade, pronto para vasculhar o local em busca de sua namorada. Tudo que conseguiu encontrar foram as gavetas da cômoda escancaradas e as peças femininas que antes eram mantidas ali, desaparecidas. Uma ou outra blusa amarrotadas em pontos distintos da cama, que tinha a manta desarrumada. Coincidentemente, a mala vermelha que ficava ao lado da cama como um enfeite também havia sumido.

A raiva e a frustração que antes sentia, deram lugar ao medo e ao desespero. Ela o havia deixado. Ela havia ido embora e nem ao menos tinha deixado um bilhete para se despedir. Seria aquilo permanente? Ou até que ele se acalmasse e os dois pudessem conversar? Ela não podia deixa-lo tão covardemente, ele a amava tanto. E, talvez, aquele amor o havia cegado a ponto de não perceber o quão desgastante seu relacionamento estava sendo.

Virou as costas e saiu para procurá-la, não antes, é claro, de agarrar a garrafa de vodka e levá-la consigo. Desta vez, para garantir que ele teria coragem de falar o quanto ela significava para ele já que tinha dificuldade de fazê-lo quando estava sóbrio.

As palavras que antes entalavam sua garganta haviam se dissolvido e o que o sufocava agora era o arrependimento. Se ele pudesse apagar aquela maldita mensagem malcriada que mandou antes que saísse a sua procura, onde falava algumas barbaridades que nunca faria se estivesse sóbrio. Se não tivesse provocado aquela briga ridícula que só acabou machucando a ambos. Se não tivesse bebido tanto aquela noite.

                                    *

As lágrimas teimavam em descer pela face delicada enquanto ela segurava o celular contra o peito. Estava sentada no banco de trás do táxi, tentando ignorar as ligações de Sasuke que agora pareciam não ter mais um intervalo de chamada para chamada. Provavelmente ele já havia notado que ela havia deixado o apart e estava a sua procura. Mas ela não tinha condições para mais uma briga naquele momento. Precisava de tempo para si, tempo para que pudesse respirar.

As brigas estavam ficando cada vez mais frequentes naquele mês, mesmo que fizessem as pazes depois, não era o suficiente para que elas não deixassem cicatrizes em seu coração e sua alma. Talvez ambos estivessem estressados com o trabalho e tudo aquilo fosse apenas um efeito colateral. Mas já estava cansada de todas aquelas discussões e depois daquela noite, viu que aquele tempo era mais que necessário.

Juntou algumas peças de roupa sem nenhum cuidado dentro da pequena mala vermelha e seguiu para fora do apartamento o mais rápido de conseguia, o local que antes só trazia paz agora só a fazia se sentir ainda mais sufocada.

Ligou para Ino e perguntou se poderia passar a noite em sua casa, o que a amiga prontamente aceitou.

Agora estava dentro de um táxi, aos prantos, seguindo para casa de sua amiga que iria recebê-la de braços abertos e acalenta-la como uma criança. Infelizmente, aquela situação estava quebrando seu coração e agora ela precisava colar os pequenos cacos novamente antes que pudesse enfrentar Sasuke.

E, enquanto esperava ansiosamente para chegar em seu destino, relembrou como a noite que havia começado bem havia se transformado naquele desastre.

Tudo por culpa de um comentário infortúnio de Naruto, onde ele se mostrava animado pela proximidade da chegada de seu primeiro filho e em como estava feliz em ter começado uma família. Mas Sasuke não poderia deixar de comentar em como nunca teria filhos, muito menos planejava se casar. Logo em sua frente, como se sua presença não importasse em nada, ou se seu desejo de ter uma família, que sempre deixou bem claro antes de se juntarem, não importassem em nada. Principalmente porque, querendo ou não, eles estavam sendo uma família há praticamente um mês e meio, ela só não havia tido a coragem de contar a novidade até aquele momento.

Não conseguiu segurar as palavras indignadas que saíram por sua boca, juntamente a algumas lágrimas de desapontamento. Não esperou respostas, saindo do recinto sem se despedir, praticamente parando no meio da rua em busca de um táxi.

                                      *

Vinte e quatro ligações não atendidas. Cinco mensagens recebidas e visualizadas, sem resposta. A caixa postal cheia de recados que ela provavelmente não se daria ao trabalho de escutar. E enquanto dirigia, ele contava os erros que cometeu durante aquela noite e como fora idiota. Ele nem ao menos tinha sido sincero quando falou que não queria uma família, na verdade, nem sabia o porquê de ter dito aquilo.

Odiava a si mesmo, estava cansado demais e só queria encontrar com Sakura, para que pudesse ajoelhar-se em sua frente e pedir perdão por tudo que já havia feito, vê-la sorrir novamente e prometer-lhe que nunca mais a faria chorar como a havia feito durante aquela briga. E ele cumpriria aquela promessa pelo resto de sua vida.

Infelizmente, Sasuke nunca conseguiu prometer nada à sua amada. Tudo aconteceu muito rápido, Sasuke fez uma ultrapassagem durante uma curva, coisa que nunca faria se estivesse sóbrio, e não viu o carro que vinha pela outra pista até que fosse tarde demais. Mesmo que tivesse pisado no freio com toda a vontade que tinha, a batida foi inevitável.

Estava em alta velocidade e sem cinto, resultando com que seu corpo fosse arremessado pelo para-brisas com violência. A última coisa que ouviu foi o suposto motorista do outro carro, ligando para a emergência. Sua voz carregada em pavor enquanto pedia para que Sasuke se mantivesse acordado e que a ajuda estava à caminho.

Ele nunca acreditou naquela baboseira de “quando você está morrendo, sua vida passa diante de seus olhos”, mas agora percebia que era verdade, ou pelo menos, em partes. Viu todos os momentos felizes que passou ao lado de Sakura, talvez aqueles tenham sido os momentos em que ele realmente estivesse vivo, pensou. E, antes que desse seu último suspiro, lembrou-se da primeira vez que viu Sakura sorrir e sorriu também, deixando que algumas lágrimas escapassem por seus olhos, desejando poder ver aquele sorriso pessoalmente antes que partisse. Não sentia dor, apenas arrependimento e tristeza, pois sabia que nunca a veria sorrir novamente.

                                     *

Seu nariz ainda estava vermelho, mas pelo menos as lágrimas haviam cessado. Agora estava sentada na mesa da cozinha de Ino, com uma xícara de chá entre suas mãos e o celular desligado ao seu lado. Sabia que não teria disposição para discutir ainda mais hoje então aceitou o conselho de sua amiga e desligou o aparelho para evitar conflitos.

Rezava para que Naruto o tivesse levado para casa, o colocado embaixo do chuveiro frio para que ele melhorasse, logo depois colocando-o na cama para que a noite de sono pudesse curar aquela bebedeira. Não conseguia não se preocupar com Sasuke, ela o amava demais para isso. Amor. Talvez fosse até mais do que isso. Ela o amava tanto que doía. Doía em sua alma.

— Talvez eu deva ir para casa. – disse fazendo menção em se levantar, sendo impedida por Ino.

— Ele está bem, fique tranquila. – disse com um sorriso amável.

Antes que pudesse continuar tranquilizando Sakura, seu telefone tocou. A afirmação que fizera há alguns minutos não podia estar mais errada. Sasuke não estava bem, muito menos iria ficar.

A mulher de cabelos rosas viu a expressão de sua amiga mudar da água para o vinho e seu coração inundou em preocupação.Observou-a atentamente até que a mesma terminasse a ligação e ela finalmente pudesse perguntar o que havia acontecido. Já estava de pé quando viu a amiga umedecer os lábios e abrir a boca diversas vezes sem que nenhum som saisse, nenhuma resposta. Estava inquieta quando viu os olhos de Ino lacrimejarem e ela começar a falar com uma voz embargada.

— Meu bem... Eu... Houve um acidente... Sasuke.... Ele... – ela não precisou terminar a frase que tentava formular. Sakura apoiou-se na mesa tentando digerir a informação, era como se estivesse se afogando. Os soluços sofridos vieram logo após as primeiras lágrimas começarem a cair.

Aquilo não podia ser real. Era uma pegadinha de muito mal gosto, não podia estar acontecendo. Deixou com que seu corpo fosse de encontro ao chão, apoiando-se em seus joelhos e abraçando-se como se aquilo pudesse protege-la de toda a dor e sofrimento que sentia, e que ainda estava por vir. Como se fossem os braços de Sasuke.

Apenas para perceber que ele nunca mais a abraçaria, nunca mais a pegaria no colo e a rodaria quando estivesse feliz, nunca mais sentiria seus lábios de encontro aos seus e não sentiria mais o calor de seu corpo durante as noites de inverno. Por que aquilo estava acontecendo?

Conseguia perceber que Ino estava falando, mas era como se estivesse longe, muito longe. Viu algumas pessoas entrarem em seu campo de visão, Naruto e a esposa agachando em sua frente, falavam algo mas nada conseguia chegar até ela. Ela estava entorpecida, como se tivesse acabado de ingerir uma droga muito potente. E por fim, não aguentou. A escuridão tomou conta de suas vistas e ela desmaiou. Pelo menos em meio ao escuro de sua mente e as memórias que tinha de Sasuke, ela não sofreria.

                                    *

Ao acordar, cogitou a possibilidade das últimas vinte e quatro horas não terem passado de um pesadelo, talvez se virasse para o lado encontrasse Sasuke com o torso nú e com cara de sono, encarando-a com afeição.

Mas não foi o que aconteceu. Acordou na cama de Ino, e tudo a atingiu de uma vez só. Chorou mais uma vez antes de descer.

Ino só pode se entristecer ainda mais ao notar o quão abatida sua amiga estava. Abraçou-a com toda a força que possuía, sem se deixar abater por não ter sido correspondia. Sakura ainda tentara forçar um meio sorriso que foi acompanhado de mais algumas lágrimas, parecia estar no piloto automático desde que tudo acontecera. Sentou-se à mesa com o olhar perdido em nenhum lugar especial.

— Vão vela-lo esta tarde. – Ino disse, medindo as palavras para não desencadear outra crise de choro na amiga, estava pisando em ovos naquele momento.

A garota apenas assentiu e pediu para que ela a acompanhasse até o local. Queria dizer que ela não precisava ir, não precisava passar por aquele sofrimento todo. Sabia que ela o faria de qualquer jeito, porque seria a forma perfeita para punir-se pela morte de Sasuke. Ino conhecia Sakura o suficiente para saber que a jovem estava se culpando pelo acidente, e ela não estava errada.

O sono da jovem se resumira a uma encenação do acidente por sua mente, onde ela assistia a tudo repetidas vezes sem conseguir fazer nada para impedir que acontecesse. Se ela apenas tivesse ignorado o comentário de Sasuke, se o tivesse esperado em casa, se tivesse o impedido de beber.

Ficou sentada ali, apenas remoendo estas questões até a hora do velório, mesmo sabendo que não acharia as respostas. Foi quando Ino a ajudou a se banhar e a vestir o vestido preto que escolhera. Sentia-se uma boneca, sem poder se mexer sem a ajuda dos outros e principalmente, sem vida.

Ficou um bom tempo encarando a entrada do local, ponderando se realmente era forte o suficiente para ver o amor de sua vida dentro de um caixão. Sentiu Ino apertar levemente sua mão, respirou fundo e adentrou o salão.

Todos os presentes viraram em sua direção, um misto de pesar e compaixão em seus rostos. Viu a mãe de Sasuke vir em sua direção, com passos lentos, como se se aproximasse de um animal machucado. Seu rosto tão vermelho e inchado quanto o de Sakura algumas horas atrás. Ao vê-la sentiu o nó em sua garganta se formar novamente e logo as lágrimas embaçavam sua visão. Correu para o aperto de sua "sogra", onde choraram juntas a perda de Sasuke por incontáveis minutos. Apenas seus soluços quebrando o silêncio do ambiente taciturno, onde ninguém sentiu o direito de separa-las e alguns dos presentes derramaram lágrimas junto a cena que presenciavam.

Por fim, separou-se de Mikoto, encarando o caixão marfim que se encontrava no centro do cômodo. Sentiu o ar fugir de seus pulmões, aquilo realmente era real. Caminhou até ele com passos incertos, pois no fundo sabia que não estava preparada para vê-lo.

Deu um sorriso triste ver Sasuke. Ele parecia estar dormindo, tão sereno quanto nos dias chuvosos onde eles se enrolavam em meio às cobertas e assistiam a chuva cair até que pegassem no sono, ele sempre era o primeiro. Ergueu a mão e tocou o rosto dele delicadamente, sentindo a pele fria em contato com a ponta de seus dedos. Não, ele não estava dormindo.

Dedilhou os lábios já sem cor e correu as costas de sua mão pela bochecha em um afago gentil. Conseguia ver que a maquiagem não fora suficiente para cobrir todos as escoriações do lado esquerdo de seu rosto, mas aquilo não o deixava menos bonito.

Sempre imaginou que partiria primeiro que ele, mas a vida age de maneira cruel em alguns casos. Não conseguiu encará-lo por muito tempo, se afastando do caixão com a mão por cima dos lábios, tentando conter um soluço. Virou-se para Mikoto sussurrando “sinto muito” diversas vezes e deixando o local apressada, correndo pelas ruas vazias sem rumo, deixando a todos os presentes preocupados.

Depois de duas horas de busca, Naruto conseguiu acha-la desmaiada em um banco próximo a praça onde ele havia apresentado os dois. Sentiu os olhos lacrimejarem e agachou próximo a garota, acariciando seus cabelos com ternura. Ele só podia imaginar o quão devastada ela poderia estar naquele momento. Pegou-a no colo, andando até o carro que havia estacionada a poucos metros dali. E naquele momento, prometeu à memória do amigo que cuidaria de Sakura com sua própria vida.

                                    *

Ela estacionou o carro no gramado ao lado do acostamento. Respirou fundo e abriu a porta, saindo do veículo e dando a volta até a porta do passageiro para pegar a urna prateada que estava ali.

Sasuke sempre deixou bem claro que gostaria de ser cremado, que não queria se decompor debaixo da terra, sendo comido por vermes e fungos, só de pensar sobre sentia calafrios. Também pediu para que suas cinzas fossem despejadas em um lugar especial, alegando que só assim seria livre. E foi o que fizeram, no final das contas.

Ela só não contava ficar incumbida pela tarefa de espalhar suas cinzas. Toda a família Uchiha pareceu de acordo com a ideia, já que os dois viviam juntos há alguns anos e ela só pode concordar.

Passou uma semana pensando sobre como e onde o faria. Nenhum lugar que passava por seus pensamentos parecia especial o suficiente. Até o dia anterior, onde, ao cochilar no sofá, lembrou do primeiro encontro dos dois. A praia deserta que quase ninguém sabia da existência, os sorrisos, e a vista do pôr do sol do alto da duna, onde partilharam o primeiro beijo dos dois. Aquilo parecia especial o suficiente. Sorriu com a lembrança e decidiu que no dia seguinte iria libertar as cinzas de Sasuke naquele lugar, ao entardecer.

Subia pelas dunas com dificuldade e quase se arrependeu de ir sozinha, já que da última vez Sasuke a havia ajudado naquela tarefa. Não, aquilo era pessoal demais para partilhar com alguém. Era o segredo dos dois que guardaria consigo para sempre.

Ao chegar ao topo, olhou para o horizonte, onde as ondas quebravam suavemente em direção a areia fina. Suspirou, ainda teria de aguardar alguns minutos até o pôr do sol acontecer.

Acomodou a urna ao seu lado, assegurando que a mesma se manteria de pé, e fechou os olhos. Era estranho estar ali sem Sasuke, era estranho reviver aquelas memórias e saber que nunca mais poderia fazer algo parecido com ele.

Então finalmente gritou. Gritou até que sua garganta doesse, mas nada se compararia a dor que ela sentia em seu peito. Gritou como se aquilo estivesse liberando toda a tristeza e a angustia que sentia. Ela estava machucada, com um profundo corte em sua alma que não parava de latejar e, provavelmente, nunca iria. Doía respirar, estar viva, acordar todos os dias e ver o outro lado da cama vazio.

Derramou as lágrimas que se privara durante toda a semana. Sasuke precisava partir de uma vez por todas, mas não a deixaria sozinha. Ela carregava um pequeno pedaço dele em seu ventre, um último presente que ele havia lhe deixado e que nem ao menos sabia. Ele nunca saberia.

Levantou ao ver que o sol começava a se pôr, bateu as mãos na calça jeans que usava, para livrar-se da areia e secou os olhos com as costas de suas mãos. Pegou a urna e retirou a tampa delicadamente, deixando-a no chão. Fechou os olhos novamente e encheu a mão com um punhado das cinzas de Sasuke e só os abriu novamente quando começou a solta-las contra o vento.

Sorriu levemente ao vê-las irem de encontro a praia, mesmo que sentisse que seu coração ainda estivesse aos pedaços e tendo a certeza que colaria-o sozinha daquela vez. Sabia que nunca deixaria de amá-lo e que ele a amou na mesma intensidade.


Até seu último suspiro.

21. April 2018 03:49 4 Bericht Einbetten Follow einer Story
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Das Ende

Über den Autor

Margot Sorensen Go ahead and cry little girl

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Fox Bella Fox Bella
MAINHA DO CÉU! EU TINHA ESPERANÇAS DELE ESTAR VIVO MAS QUANDO CITOU A CREMAÇÃO EU DESISTI! Muitas fics da Tatu lidas então eu só aceito q morreu quando acabar, e acabou, e word eu estou devasted! Eu to triste pela Sakura e pelo projeto de Sarada dentro dela, porra!!! Nem sei oq dizer, fiquei triste porém amei!
July 11, 2018, 00:19

  • Margot Sorensen Margot Sorensen
    MEU BEBÊ DESCULPA MAINHA MAS ELA É A DOIDA DA ANGST HAUSHAUAHAUAHAUAHAUHAUAAHAHAUA EU PROMETO UM FLUFFY BEM GOSTOSIN P COMPENSAR <3 July 11, 2018, 02:18
Rosa Perciani Rosa Perciani
Conseguiu conduzir um crescendo de sentimento bem real. Muito bom.
April 21, 2018, 13:18

  • Margot Sorensen Margot Sorensen
    Muito obrigada mesmo pelo comentário!! Fico feliz que tenha gostado, de coração! Beijos <3 April 21, 2018, 13:24
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