chiisanahana Chiisana Hana

Depois da batalha no Santuário, Shiryu fica hospedado na mansão Kido e recebe a visita de Shunrei, que desencadeia mudanças na vida de todos.


Fan-Fiction Anime/Manga Nur für über 21-Jährige (Erwachsene).

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Capítulo I

AVISOS: Spoilers do filme “A Lenda do Santuário”.

O filme alterou algumas muitas coisas na saga do Santuário, dentre elas o tempo que se passou de quando Aiolos resgatou Athena bebê até o retorno dela ao Santuário. Agora se passaram 16 anos, o que eu acho infinitamente melhor que os 13 anos originais. A trama do filme se desenrola no aniversário de Saori, que é em 1º de setembro, portanto estamos também perto dos aniversários de Shun e Shiryu.
Por fim, essa fic é a minha tentativa de incluir Shunrei na história, já que ela não foi sequer mencionada... Ok, eu realmente não esperava que fosse com aquela correria toda que foi o negócio...


DE MÃOS DADAS

Chiisana Hana

Capítulo I

– Ah, finalmente tirou a armadura! – brincou Seiya ao ver Shiryu zanzando pela mansão Kido de pijamas.

Com o fim da batalha, Saori e os cavaleiros de bronze permaneceram no Santuário por alguns dias até ela ficar a par de tudo que acontecia lá e tomar decisões importantes, como quem assumiria o posto de Grande Mestre, vazio desde a morte de Saga. Com a ajuda dos próprios cavaleiros de ouro, Saori decidiu que o honrado posto devia pertencer a Mu de Áries, tido como muito sábio e ponderado.

Já era dia quatro de setembro quando finalmente voltaram a Tóquio e comemoram atrasado o aniversário de dezesseis anos de Saori, dando a ela uma festa surpresa onde Shiryu insistira em ficar no traje de luta.

– Pois é, não dá para dormir com ela – Shiryu explicou-se. – Está sem sono, Seiya?

– É, cara. Sei lá, tentei dormir, mas não rolou. Foi legal a festinha, né? A Saori curtiu.

– Foi – respondeu Shiryu, parecendo incomodado com alguma coisa.

– Já está perto do aniversário do Shun também. Podíamos armar alguma coisa.

– É – respondeu Shiryu, distante. – Sei lá... Podíamos.

– Você está estranho... – constatou Seiya.

– Estranho? Eu só não consegui dormir.

– É que isso não combina com você. Você é todo zen. Imaginei que nada afetasse seu sono.

– Ai, Seiya, não fala besteira...

– Não sei o que é que você tem, mas que está bem estranho, ah, tá!

– Melhor irmos dormir, né? – sugeriu Shiryu, já sem paciência. Seiya concordou e cada um foi para o quarto onde estava hospedado.

Depois de se certificar que Seiya tinha realmente entrado no quarto, Shiryu correu de novo até a sala, onde pegou o telefone e discou um número. Foram poucos toques até alguém atender.

– Oi, desculpa a hora – ele disse, num tom tão amoroso que não deixava dúvidas de que a pessoa do outro lado da linha era alguém muito querido.

– Ah, Shiryu! – a voz feminina do outro lado exclamou, com uma alegria incontida. – Como você está? Eu estava tão preocupada!

– Eu estou bem. Estou ligando para tranquilizá-la. Deu tudo certo no Santuário. Avise ao Mestre, por favor, embora eu ache que ele já sabe.

– Sim, ele comentou comigo que sentiu que tudo tinha acabado bem, mas não soube dizer como você estava. Você se machucou muito?

– Não, não. Está tudo bem. E você?

– Eu estou bem – ela disse, e depois de uma breve pausa, completou: – Só estou com saudades...

– Eu também, meu amor – ele respondeu. – Não sei até quando precisarei ficar aqui, mas voltarei assim que puder, certo?

– Certo. Eu vou esperar. Eu te amo muito, Shiryu.

– Eu também te amo muito. Fica bem, tá?

– Você também. Vê se não fica sem me dar notícias.

– Eu ligarei sempre que puder – prometeu e desligou. Depois, ficou sentado na poltrona, com um sorriso bobo estampado na face, pensando em como seria bom se Shunrei estivesse em Tóquio. Era uma noite de outono ligeiramente fria, mesmo assim podiam ficar um pouco no jardim, admirando as estrelas.

– AHÁ! – Seiya gritou, dando um susto em Shiryu. – Seu safado! Você tem namorada e não fala nada?

– E eu devia anunciar no jornal? – retrucou o Dragão.

– Não, mas podia ter contado, né? Poxa...

– Ninguém me perguntou.

– Você é todo cheio dos mistérios, né?

– Não é um mistério, só ninguém perguntou, cara.

– E aí, quem é ela? – Seiya perguntou interessado. – Quem é? Quem é?

– É a filha adotiva do meu Mestre.

– Cacete! Você vai ser sogro do seu mestre?

– Genro, Seiya. Se diz genro. É, vou. Bom, eu sou.

– Caraca, faturou a filha do mestre! Seu safadinho!! A gente pensando que você estava treinando e você lá namorando!!

– Como você bem pôde ver na batalha, eu treinei bastante.

– Seeeeeeeeeei! Você é muito sacana!!

– E você está de olho na deusa – alfinetou Shiryu.

Seiya arregalou os olhos e saltou da cadeira como se tivesse sido realmente espetado.

– Eu? Imagina! – despistou. – Que nada! De onde você tirou isso?

– Aham. É coisa da minha imaginação, né? – ironizou Shiryu. – Agora dá licença que eu vou dormir.

Depois dessa verdade jogada na cara, Seiya desistiu de perturbar Shiryu e foi dormir também. No dia seguinte, porém, quando ele, Shiryu, Shun e Hyoga tomavam café da manhã junto com Saori, o cavaleiro de Pégaso não conseguiu se conter e espalhou a “novidade”.

– Vocês sabiam que o Shiryu tem namorada? – ele perguntou animado.

Shiryu nem se mexeu, mas fuzilou o amigo com o olhar.

– Ótimo, agora liga para a rádio e anuncia lá – disse o Dragão.

– Qual o problema de sabermos? – indagou Seiya.

– Problema nenhum. Só não é algo que preciso ficar anunciando. Mas já que importa tanto, sim, eu tenho uma namorada, ela se chama Shunrei. Pronto. Satisfeitos?

– Seiya, você consegue mesmo irritar o Shiryu... – Shun disse, rindo.

– Ele consegue irritar qualquer um – Hyoga corrigiu. – Deixa o cara, Seiya.

Saori deu uma risadinha, mas não quis estender o assunto. Mais tarde, porém, quando ficou a sós com Shiryu, resolveu falar.

– Vocês estão juntos há muito tempo? – ela perguntou inesperadamente. Tinha noção de que a pergunta era indiscreta, mas queria saber mais sobre os dois. Se Shiryu tinha alguém, provavelmente era difícil pra ele estar longe de casa para proteger outra garota, ainda que ela fosse uma deusa.

– Vai fazer quatro anos – Shiryu disse, sem graça, mas incapaz de ignorar a pergunta de Saori. Costumava ser bem reservado e não falava muito sobre o relacionamento. Se fosse Seiya perguntando, provavelmente daria um fora nele, mas era a Athena quem queria saber...

– Ah, que lindo! É bastante tempo! – exclamou Saori, pensando em como seria amar alguém, envolver-se nesse amor, dividir a vida com essa pessoa. Até então não pensava muito nisso, mas desde a chegada dos rapazes sentia algo diferente movendo-se dentro de si. E durante a batalha no Santuário, quando Seiya estava ali, disposto a tudo para protegê-la, ela tinha se sentido tão... amada.

– É – concordou Shiryu, um tanto envergonhado. Era estranho falar sobre isso com Saori, mas já que tinham começado, até que estava gostando.

– E como vocês se conheceram? – ela continuou.

– Assim que eu cheguei em Rozan para treinar, ou seja, ainda na infância. Ela é a filha adotiva do meu Mestre. E nós nos apaixonamos... Foi inevitável.

– Deve ser bom amar alguém assim... – murmurou Saori, sonhadora.

– Torna a vida mais leve – Shiryu disse, sorrindo. – A presença amorosa dela diminuiu muito o sofrimento que enfrentei no treino, as noites em claro, as dores físicas e psicológicas, o medo de não conseguir terminar. Ela estava sempre ali, do meu lado...

– E agora você está aqui... longe dela... para me proteger – constatou Saori, sentindo-se culpada. Shiryu, porém, permanecia sorrindo.

– Estou cumprindo a missão para a qual fui destinado – ele disse, sem hesitar. – Não se preocupe, não é um fardo. Assim que puder, volto lá para ver minha Shunrei.

– Não quer que eu mande buscá-la? – sugeriu Saori, emocionada com a postura dele.

Shiryu surpreendeu-se com a oferta repentina.

– Trazer a Shunrei pra cá?

– É. Você quer? Sei lá, ela podia passar uns tempos aqui conosco. Eu ia gostar de conhecê-la.

A primeira intenção de Shiryu foi dizer “não”. Logo imaginou Seiya zoando, perturbando e constrangendo a namorada, mas logo voltou atrás. Shunrei nunca tinha saído de Rozan e, até onde ele podia lembrar, sempre se dedicou aos trabalhos domésticos ininterruptamente. Talvez fosse bom para ela ter uns dias de folga, passear um pouco, conhecer um lugar novo. Nunca pôde proporcionar isso a ela e agora a chance estava na mão. Por que negar?

– Bom, se não for um incômodo – ele disse. – Eu gostaria, sim.

– Vou mandar Tatsumi providenciar tudo! – respondeu Saori empolgada e saiu saltitando. Ia ser bom dar esse presente a Shiryu e também queria muito ter uma companhia feminina em casa. Ficou pensando se descobriria coisas em comum com ela e se seriam boas amigas. Depois que os rapazes chegaram, ela já não se sentia mais sozinha, mas seria bom ter uma amiga também. Sorriu ao pensar nisso. A doçura de Shun, Shiryu e suas palavras sábias, a inteligência sóbria de Hyoga e todas as adoráveis trapalhadas de Seiya... Era infinitamente melhor viver na mansão com a presença deles e ela já não conseguia mais se imaginar vivendo sem isso.


Continua...

29. März 2018 23:35 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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