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Jimin precisa acertar contas com a Polícia da Magia, enquanto Yoongi se questiona se realmente deve ou não continuar a busca por seu pai. Ele também se compromete a ajudar Jimin a cuidar de Taehyung, que estranhamente foi único que não voltou ao normal depois de ser libertado das garras de Jungkook. Tudo está caminhando relativamente de modo tranquilo, até uma estranha doença se alastrar pelo Reino do Oeste e um bruxo, que há muito havia sido considerado morto, reaparecer das cinzas para cobrar uma dívida dos órfãos da Guerra dos Dois Reinos. Yoongi e Jimin precisarão unir o que resta de suas forças e enfrentar não só o perigo iminente, como também um muito pior: o passado de cada um deles, que está muito mais entrelaçado do que aparenta.


Fan-Fiction Bands/Sänger Nicht für Kinder unter 13 Jahren.

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O celestial gosto da liberdade

Escrito por: @Mi_stosf

Notas Iniciais: Oi, olha eu aqui voltando com a continuação de um universo muito rico que eu não fazia ideia que podia explorar tanto. Sejam bem-vindos à continuação de A miscelânea de se estar sob outra pele. Se você não leu Miscelânea é melhor dar uma passada por lá, antes de vir aqui, pois se não tudo vai ficar confuso, aqui o link: https://getinkspired.com/pt/story/306408/a-miscel-nea-de-se-estar-sob-outra-pele-yoonmin/?ref=dashstoryprofile

Tenham uma boa leitura.

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Jimin inspirava e expirava profunda e lentamente, tentando pôr ordem em seus pensamentos, quase como se eles fossem imprescindíveis para a sua respiração voltar ao normal. Na verdade, para qualquer coisa voltar ao normal.

Mesmo que tivesse acabado de acordar, ainda parecia que não dormia há dias, quase como se nunca tivesse o feito.

Mas…

Como ele poderia?

Havia sangue em suas mãos. Sangue do seu algoz, porém, ainda assim, sangue.

O líquido que manchava tudo o que tocava e deixava marcas enraizadas na alma daqueles que o derramam.

Jungkook não havia morrido. Jimin nem acreditava que ele pudesse, mas ele podia se machucar, e o Park fez isso a ele.

Mesmo estando seguro no pequeno apartamento de Yoongi e Namjoon, ele não conseguia relaxar. A luta de poder que ele e Jungkook haviam travado povoava seus sonhos como uma cicatriz profunda em seus pensamentos.

Ele se lembrava de ver um tom denso de azul por toda parte, quase como se estivesse na parte mais profunda de algum oceano, onde não havia nada além da imensidão de água tão nebulosa que não era possível enxergar nada.

A magia para ele era exatamente da mesma forma. Quando ela se apossava de todo o seu ser, era impossível ver outra coisa que não ela. Jimin não era nada comparado à magia e à força que ela detinha por si mesma.

Era como tentar comparar o tamanho de uma partícula de poeira à grandiosidade do céu: não poderia ser nem sequer contemplado, quem diria medido ou quantificado.

Porém, mesmo sendo imensurável, era poderosa o suficiente para implodir alguém se esse ser não tomasse cuidado e fosse fortemente ganancioso para achar que qualquer um seria capaz de dominá-la.

Esse havia sido o maior erro de Jungkook em sua batalha com Jimin: sua falta de humildade perante sua própria magia e seu próprio poder. Ele se esquecera do quanto era ínfimo perto daquilo que formava sua alma.

Um feiticeiro era apenas uma carcaça oca sem seus poderes, apenas um mero mortal, e foi por isso que ele esqueceu que, se outro ser lhe retirasse seus poderes, ele seria apenas um homem fraco que sabia declamar palavras em uma língua morta que não significariam nada se aquilo que as transformava em um feitiço fosse arrancado dele.

Seis meses antes

Quando o Park ficou para trás e encarou Jungkook, tinha duas certezas. A primeira era que, se pudesse, faria aquele homem pagar por todos os seus crimes com própria a vida, mas aquela não era uma decisão sensata, pois, se Jimin o matasse, como Taehyung ficaria?

A segunda era que tudo seria resolvido com a magia, fosse a que havia dentro dele ou aquela que cercava a todos os que estavam presos por e com o feiticeiro nas celas daquele local.

Ele precisava agir corretamente e devolver as almas que haviam sido roubadas para os seres a quem elas verdadeiramente pertenciam, algo que poderia ser muito difícil, considerando que ele era apenas um possuidor de almas que nunca havia estudado nada além daquilo que o ajudaria em sua função.

Só de pensar que possuir almas era sua ocupação oficial, Jimin sentia-se enojado, porém não era momento para aquilo, então, usando o seu conhecimento escasso, murmurou um feitiço de proteção em si mesmo e partiu para o ataque.

Jungkook era tão poderoso que apenas movia suas mãos sem nem dar um passo para o lado. Ele olhava fixamente nos olhos do Park, pois sabia que isso o deixava intimidado, e seu rosto estampava um sorriso asqueroso de superioridade.

Como o possuidor de almas odiava aquele sorriso… Se pudesse, faria questão de tirá-lo com suas próprias mãos. Mas, não, ele não faria aquilo. Não se igualaria novamente àquilo ― para ele, Jungkook não poderia mais ser considerado um ser humano ―, iria detê-lo da forma correta.

Então, lutou bravamente, quase até esgotar suas forças, deixando o feiticeiro se cansar, porque sabia que a melhor maneira de finalmente conseguir vencê-lo era fazê-lo pensar que sempre seria superior a ele.

Porém, Jungkook não sabia que, naquele momento, Jimin possuía o pó da água. Se o pouco que o Park havia ouvido falar sobre aquele elemento estivesse realmente certo, talvez, Jungkook não ficasse com aquele maldito sorriso por muito mais tempo.

Por isso, quando o feiticeiro mostrou o primeiro sinal de que estava cansado, o possuidor de almas enfim pôde usar sua carta na manga, tirando a rolha da pequena garrafa que havia ganhado de Seokjin. Pegou rapidamente um pouco do pó e, como se estivesse se inclinando para proferir mais um feitiço de ataque, ele o soprou contra o rosto do feiticeiro.

E nada poderia descrever a sensação que se apossou do âmago de Jimin ao ver Jungkook perdendo completamente as forças diante de seus olhos; era magnífico, glorioso, quase celestial o gosto da justiça. Ou melhor, o gosto da vingança.

Então, enquanto assistia ao feiticeiro perder todas as suas forças diante de seus olhos, ele gargalhou como não fazia há dez anos. Era estridente, maldoso, porém tinha um grande toque de alívio e um gosto transbordante de liberdade.

Ah, como o possuidor de almas havia esperado por aquele momento. Uma década era tanto tempo que ele não teria como dimensionar o tamanho de seu bálsamo, ver Jungkook caído diante dele era quase tão bom quanto saber que seu irmão estava a poucos metros de distância e que finalmente poderia libertá-lo da prisão em que havia sido colocado.

Não poderia mais perder seu precioso tempo comemorando uma vitória incompleta, precisava ajudar Yoongi a encontrar Taehyung e Namjoon, então, apressou-se e fez um feitiço de imobilização contra um Jungkook desmaiado ao chão. Roubando seu molho de chaves e seu amuleto de Pura Anima Lapis, ele arrastou a figura desacordada pelo chão até encontrar uma cela vazia ao lado oposto de onde Yoongi estava tentando libertar os presos do feiticeiro.

O Park passou a procurar por uma chave no molho que pudesse abrir a cela. Quando uma delas encaixou, girou-a velozmente no buraco da fechadura, empurrou a porta e jogou o feiticeiro desmaiado lá dentro de qualquer jeito.

Ele trancou a cela, colocou um feitiço de repelimento ― ou seja, um feitiço que feriria gravemente qualquer um que não fosse ele e encostasse naquelas grades ― e correu para onde Yoongi estava. Contudo, foi impedido de se mover quando o que poderia ser considerado uma multidão de seres saiu correndo em sua direção.

Jimin apenas teve tempo de encostar em uma pilastra antes de quase ser atropelado pelo número imenso de criaturas. Ele prestou atenção nelas para ver se encontrava algum rosto familiar, mas não conseguiu avistar ninguém que conhecia.

Sua expressão, que antes estava bastante aliviada, tornou-se séria e preocupada novamente, por isso, assim que o seu caminho ficou livre, ele caminhou lentamente por entre o salão principal e foi em direção às celas de onde todos aqueles seres vieram.

Seu coração passou a palpitar e suas mãos passaram a suar descontroladamente, até que ele avistou sua real figura ajoelhada no chão. Olhando para baixo e parecendo estar pensando, ele se aproximou devagar, olhando para os lados para ter certeza de que não conseguia mesmo achar o seu irmão, e, quando viu que as salas estavam naquele momento vazias, sua apreensão voltou com força total.

Ele encarou Yoongi estampando medo em seus olhos, tanto que ele não ouviu o que o outro dizia, porém, quando uma dor descomunal o atingiu profundamente e ele sentiu-se desgarrar de sua matéria errada, Jimin gritou de terror e de esperança, porque aquilo significava apenas uma coisa: estava voltando para o seu corpo.

Então, quando viu que estava olhando para o corpo de Yoongi de fora dele, suas pernas quase cederam ao chão pela força de seus sentimentos, sua garganta ficou seca e seu coração pulou uma batida para depois voltar a bater com toda força.

Eles estavam de volta aos seus receptáculos originais, e nada poderia ser tão maravilhoso quanto a sensação de estar onde nunca deveria ter partido. Era tanta euforia que sentiam seus corpos tremerem, tentando estabilizar suas emoções e suas mentes que, mais uma vez, tinham muito para absorver.

Jimin ainda não tinha voltado à realidade quando escutou a voz do Min: ― Precisamos do seu pó da água, Jimin. Eu sei que o Namjoon está aqui, mas não consegui encontrá-lo.

O aprendiz se levantou do chão, puxando Jimin junto a ele. O possuidor de almas, ofegante, moveu-se lentamente e puxou a rolha que tampava a pequena garrafa, colocando um punhado de areia na mão e soprando no ar gélido das celas.

E como se fosse uma piada de mau gosto, os dois notaram que ainda tinha muito mais escondido nos calabouços de Jungkook — seres que ele havia escondido com magia, não apenas Namjoon e Taehyung, como também outras dezenas de criaturas.

Todos estavam acorrentados como animais enjaulados, com um aspecto tão putrefato que poderiam ser confundidos com cadáveres.

Yoongi foi direto a Namjoon com seu rosto estampando todo o seu horror, enquanto Jimin quase foi ao chão quando viu a figura cadavérica de seu irmão. Mas, antes que isso acontecesse, o Min o segurou pelos braços e com muito custo entrelaçou os dedos de uma de suas mãos com os de uma das dele.

O aprendiz não deu tempo para se recuperar do choque, logo dizendo: — Jimin, eu preciso que se concentre e repita comigo o feitiço, preciso de você agora. — O Min apertou ainda mais suas mãos juntas e começou a falar como uma prece: — Sit Captivi Liberari.

Jimin inspirou e expirou profundamente ao tentar se acalmar e se concentrar para entrar em contato com a sua magia interior, para então também começar a entoar o feitiço devagar e constantemente, sentindo cada palavra fluir de sua mente até as pontas dos seus dedos entrelaçados aos do aprendiz.

Assim que as palavras do feitiço foram soadas, as correntes que prendiam todos os que haviam sido escondidos por Jungkook arrebentaram uma por uma, e eles só pararam de entoar firmemente o feitiço quando o som da última corrente atingindo o chão chegou aos seus ouvidos.

Jimin se sentia denso, tão exausto de tanto estresse e desespero que sabia que poderia ceder ao chão a qualquer momento. Por isso, querendo acabar com o seu tormento de vez, ele pegou o seu último punhado de força, pegou o amuleto de Pura Anima Lapis e o jogou no chão, espatifando o objeto em milhares de pedaços.

A ação deixou não apenas as almas aprisionadas nele livres, como também ao seu irmão e a ele mesmo. Jimin sabia que naquele momento nada poderia se comparar àquela sensação de poder ver almas retornando aos seus corpos originais e se revitalizando como nunca antes.

Ele finalmente poderia ficar em paz com a sua consciência por um tempo. Ele poderia ficar em paz com a troca de corpos absurda que quase o fez apodrecer no corpo de Yoongi. Mas, no fim de todo aquele caos, ele enfim poderia ficar em paz com aquele que havia feito sua vida virar de ponta cabeça.

Então, quando ele olhou novamente nos olhos do aprendiz, esperou que seus orbes refletissem o quanto estava grato e o fato de que sim, ele havia o perdoado, porque, se não fosse pelo Min, os dois não teriam resgatado Taehyung, e Jimin não teria conseguido enfrentar de uma vez por todas Jungkook.

Era o fim de algo tão traumático que, se eles pudessem, deixariam as memórias desaparecem como aqueles que haviam sido exilados às Terras Esquecidas, porém mal eles sabiam que era apenas o fim de um capítulo e o que outro ainda pior estava por vir logo mais.


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Notas Finais: Não posso me despedir de vocês sem agradecer a todos aqueles que fizeram essa fic ganhar vida, primeiramente quero agradecer a Josi (tsukinojojo) por todo o apoio, dicas e sugestões durante o processo de criação da fic e pela revisão da minha escrita (sério, se não fosse por você, acho que eu não teria conseguido entregar essa fic), também quero agradecer a Alice (moonlitiz), que betou linda e pacientemente essa fic e é sempre uma querida, a Pam (yonpanx) que fez as capas e o banner dos capítulos e foi uma fofa que superou as minhas expectativas. Obrigada a todes por lerem, comentarem e/ou favoritarem o capítulo, vocês são demais!

2. Juli 2023 23:36 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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