yuwa_chan Yuko Watanabe

"O que fazer quando quero retribuir um presente que foi-me dado? O seu presente foi um sorriso, um sorriso que salvou-me da escuridão, um sorriso que salvou-me da tristeza e solidão. " Esta frase é a chave para tudo, é a chave que irá ligar os seus destinos e seus sonhos.


Drama Alles öffentlich.

#Retribuição #Amizade #Drama
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Capítulo 1 - Ken

O despertador tocou em mais um dia comum de minha vida, ele estava programado a tocar sempre neste mesmo horário, às 6h da manhã. Eu gosto de ir cedo para a escola, bom na verdade é um costume que adquiri recentemente. A casa estava um pouco silenciosa, acho que meus pais já deviam ter saído para trabalhar.

Ao descer para comer, vejo que minha mãe fez o mesmo café da manhã de sempre, um pouco de arroz com peixe frito. O que posso fazer se a minha família é uma tradicional? Ela foi criada aos ensinamentos tradicionais que meus avós tinham. Eu comi rapidamente e voltei para o meu quarto para colocar o uniforme e assim partir para a escola.

O caminho foi o de sempre, casas e mais casas pelas compridas ruas da cidade de Osaka. Era um caminho monótono, só via as cores cinzas dos cimentos. Bom, era assim até conhecer uma pessoa. A pessoa de quem eu falo é de uma garota de minha sala, seu nome é Tachibana Aiko.

Tachibana era uma garota de curtos cabelos loiro e belíssimos olhos azuis. Conheci ela no primeiro dia de aula, quando ela estava subindo esta mesma rua. Parecia tão alegre, tão diferente de como é hoje, em que ela só chora. E por falar nela, acabo encontrando-a no parque, sentada no balanço e soltando um monte de suspiros.

Suspiros que eu sei o motivo. Ouvi uns colegas de sala comentando que o amigo de infância dela havia morrido, ao ouvir isso meu coração apertou e saí da sala. Meus pensamentos estavam a mil por hora, como eu poderia fazê-la voltar a sorrir. O sorriso dela que era o motivo de eu sempre estar sorrindo.

No parque ela nem estava balançando, apenas estava sentada e suspirando. Quantos dias que ela não ia a escola? Eu me perguntava se ela comia direito ou se estava conseguindo descansar, mas pela pele pálida e pelos olhos cansados eu sabia que ela não estava bem. O que eu poderia fazer para que ela pudesse sorrir novamente?

Por que mesmo eu desejava tão bem a ela? Ah, é mesmo. Ela me salvou quando eu estava em um momento triste. Sim, como eu havia dito, o meu mundo estava cada vez mais monótono e cinza, mas isso era porque tinha descoberto uma coisa. O que era essa coisa? Foi a tanto tempo que nem lembro.

Eu vi, então, uma rosa amarela

no canteiro e colhi-a. A garota estava olhando para baixo e nem percebeu que eu tinha me aproximado, ela estava tão triste que nem tive coragem de chama-la. Somente quando eu me afastei o bastante para que ela não me visse, ela viu a flor, pegou-a e então sorriu. Foi um sorriso simples, mas ainda assim foi o primeiro desde muito tempo.

Quando eu dei as costas, comecei a ouvir um choro e o choro era dela. Eu não entendia direito o que ela chorava, parecia que havia alguma perturbação no meio. Eu não queria ver ela chorar, só quero ver o lindo sorriso dela novamente. O que eu posso fazer por ela?

Assim eu fiquei o dia todo no mesmo parque que ela, mas diferente dela eu estava em um banco mais afastado e debaixo de uma árvore. O dia passou e ela só ficou lá, suspirando e olhando para baixo. Já não sabia mais o que fazer. A Tachibana, depois de um longo tempo, levantou-se e estava saindo do local, parecia ir embora.

Eu sei que deveria fazer o mesmo, mas me preocupei com ela. Ela ficou o dia todo sentada e triste que temi que era fosse fazer algo perigoso. Foi quando comecei a segui-la e vi que ela ia atravessar a rua sem olhar – tão tolinha-, nem viu que vinha um carro desgovernado. Fui correndo até ela e abracei-a antes que o pior acontecesse, mas ao toca-la, ela simplesmente desmaiou e eu também.

O que é isso em minha mente? Parece um monte de memórias.

-Por que você está tão triste? – Tachibana perguntou para mim. Sim, esse é o dia que a conheci.

-Não é da sua conta. – ainda não acredito que fui tão grosso com ela. Ela apenas queria me ajudar, mas me ajudar com o que?

-Pô... Por que você foi tão grosso comigo? – dessa vez ela havia me seguido até a cobertura da escola.

-Por que está me seguindo? – sim, naquele dia estava bravo e triste ao mesmo tempo.

-Só quero saber, você parece que olha para as coisas como se não fossem nada. – ela havia visto dentro do meu coração, acho que foi nesse momento que havia me apaixonado por ela. E por isso não poderia fazer com que ela descobrisse.

Depois disso, começou as memórias de nossa amizade. Sim, éramos amigos. Por que não me lembrava disso? Por que eu voltei para ela? Ah, é verdade. O meu arrependimento. O meu único arrependimento nessa vida: de nunca ter retribuído a felicidade que ela me deu.

-Tachibana, para onde você está me levando? – perguntei curioso enquanto ela me puxava pelos braços.

-Você verá. – ela andava o mais rápido possível. – Tem sorte de ter-me conhecido no primeiro dia de aula, ainda estamos na primavera.

Então, depois de muito andar, descobri o local. Era uma plantação de rosas. Não lembrava de um local assim. E elas estão maravilhosas.

-São lindas essas flores, não é? – ela perguntou sorrindo. – A rosa é a minha flor favorita, ela passa pelo rigoroso processo de criação e elas podem morrer tão facilmente no início, mas depois disso elas florescem tão lindas. É como se elas dissessem para nunca desistirmos e sempre que chorarmos, podemos, em um futuro próximo, voltar a sorrir e com um sorriso mais belo do que tínhamos antes. – ela olhou para mim com um sorriso e apenas após eu dar uma risada, que ela sorriu ainda mais.

Depois disso, passaram-se várias estações e nos tornamos mais e mais amigos. Comecei a chama-la de Ai, enquanto ela me chamava de Ken. Mas foi em um dia muito chuvoso, minha situação havia piorado e eu tive que ficar internado.

-Ken, por que não me falou que você tinha uma doença? – ela perguntou triste. Eu nunca havia contado para ela que meu corpo era fraco, mesmo tendo vários anos de amizade.

-Desculpe-me. – sorri para ela.

Depois disso, ela sempre vinha me visitar no hospital. Seja o dia fosse um escolar ou não, ela sempre vinha alegrar o meu dia. Até que chegou um em que eu não pude mais receber visitas e esse dia eu realmente desejei passar com ela. Eu achei uma droga, não podia mais ver o sorriso dela. Eu me lembro que meu último desejo foi poder retribuir o favor.

No momento que abri os meus olhos novamente, estava ao lado dela deitada na maca. Não parecia estar machucada, apenas havia desmaiado. Deitada no sofá estava a mãe dela, devia estar muito preocupada com sua filha. Cheguei perto da Ai e coloquei a mão por cima da cabeça dela. Este será o meu presente de aniversário atrasado.

Antes de fechar os meus olhos vi a palma de minha mão começar a brilhar. E quando abri eles novamente, pude ver que estava em um local escuro. Então era assim que estava os seus pensamentos, sombrios. Andei pelo local a procura de uma pessoa e só parei quando encontrei-a chorando com as mãos no rosto.

Sem pensar duas vezes, fui até ela e abracei-a.

No mesmo instante ela tirou as mãos do rosto e virou-se para mim. Olhou-me surpresa e no segundo seguinte ela me abraçou de volta.

-Por quê? Por que você teve que ir embora? – ela chorou novamente. Ah... Queria dizer tantas coisas, mas não podia. Quanto mais tempo eu passasse aqui com ela, menos era iria querer ir. Sim, eu só tenho que me despedir.

Eu me afastei um pouco dela e então estendi a minha mão. Ela pegou-o rapidamente e sem pensar duas vezes e no mesmo instante o local ficou com várias rosas e pétalas amarelas espalhadas pelo chão. Talvez você não sabia, mas o significado delas é felicidade e foi isso o que você significou para mim.

No mesmo instante ela olhou ainda mais surpresa para os lados e sorriu ainda mais. Eu quero falar muito com ela, quero falar tantas coisas que não pude falar enquanto vivo, quero dizer como eu amei cada segundo estar com ela.

Ela ainda sorria ver as flores e esse sorriso fez com que eu lembrasse o que eu queria dizer a ela.

-Obrigado por ter sido a minha amiga. – sorri, sorri como nunca havia feito. Finalmente eu estava em paz, finalmente pude dizer o que não havia conseguido.

E no segundo seguinte que disse isso, meu corpo começou a desaparecer. Droga, eu realmente não queria dizer somente aquilo, mas acho que é o suficiente já que ela está sorrindo muito mais agora. Mesmo sendo um sorriso com lágrimas, eu sei que agora ela vai conseguir superar tudo.

4. März 2018 03:23 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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