boa leitura!
Observo o homem caminhando em minha direção, notando o cansaço em seus olhos, vinha segurando a mão daquela mulher que, infelizmente, é minha prima.
— Jungkook-ah, lembra do Jimin, certo? — Min-young sorriu falsa.
Como não lembraria? Algumas horas atrás ele estava comigo.
— Claro, lembro sim! Tudo bem, Jimin-ssi? Quanto tempo, não? — Sorri mais falso ainda, vendo o mais baixo acenar com a cabeça.
Min-Young era uma vadia bem básica, que amava carregar Park Jimin como troféu, ficando com ele porque não aceitava que o garoto mais bonito da faculdade fosse bissexual e quisesse o priminho nerd sem-graça aqui.
Eu até podia não ser o mais bonito de todos, mas eu tinha minha garantia.
Era domingo e minha mãe decidiu que queria realizar um almoço em família em nossa casa. Ou seja, uma tarde inteira fingindo simpatia com minha prima, a qual ia fazer questão de contar mil detalhes desnecessários sobre o relacionamento com o loiro, além de frisar, de novo, todas as qualidades de Jimin que eu já sabia antes mesmo dela sonhar em falar com ele.
Ela dizia que eu queria roubar o homem dela, e que deveria "Ficar longe de coisas que não são minhas".
Mas ele era de fato seu, se me queria tanto?
Eu não consigo suportá-la choramingando nos nossos ouvidos. Min-Young era a garota mais insuportável que eu conhecia, mimada pelos pais até hoje como se fosse um bebê.
Onde está a chupeta dela agora?
Minha vozinha que me perdoe lá no céu, mas uma filha não veio tão perfeita como ela dizia, não.
Enfim, passamos o almoço inteiro como uma família feliz e perfeita (sintam a ironia), e na hora que meus tios iam finalmente embora, decidi que era hora de agir.
Jimin fazia metade de suas aulas da universidade comigo, e não coincidentemente, tínhamos um trabalho em dupla para a próxima semana.
— Jimin-Hyung...
— Sim? — Percebi seu olhar nervoso em minha direção, como se soubesse que eu iria aprontar alguma coisa.
— Eu sei que hoje é domingo, mas se também estiver livre, quer dormir aqui e adiantar o trabalho da faculdade? Prefiro ficar livre no próximo final de semana.
— Óbvio que não, Jungkook! Jimin vai pra casa comig- — A outra já começa a metralhar palavras, deixando-me ainda mais impaciente com aquela voz irritante.
— Eu fico, Jeon.
Meu olhar raivoso direcionado a Min-Young se transforma quase imediatamente ao ouvir a voz do loiro, então, faço questão de mostrar o meu melhor sorriso aos presentes e puxar o Park pela mão até as escadas, subindo até meu quarto.
— O QUE? PARK JIMIN! JUNGKOOK TRAGA ELE AQUI! — A mais velha queria avançar até nós, mas vejo minha mãe segurando ela no lugar, reconhecendo a loucura da sobrinha.
— Desculpe, Min-young. Eu e Jimin-hyung somos responsáveis.
Rio da cara dela internamente, voltando a subir os degraus, enquanto a escuto gritar da porta de entrada. Eu hein, maluca.
— Sinceramente, amá-la parece cansativo.
— E é — Park fecha a porta quando passa, logo depois de mim. — Mas eu não quero nem pensar nela agora.
Sem perder tempo, ele caminha em minha direção, puxando-me pela cintura, olhando no fundo dos meus olhos antes de agarrar minha nuca e beijar-me.
O beijo de Jimin é, simplesmente, indescritível. A forma que consegue ser bruto e delicado ao mesmo tempo. Lento, me fazendo sentir cada parte de sua boca, enquanto ele mordia meu lábio inferior, com suas mãos pequenas, porém fortes, passeando pelo meu corpo e apertando nos pontos certos, na medida perfeita de força exatamente do jeito que me deixa louco, como só ele consegue fazer.
Separo o ósculo apenas para observar seu rosto bonito de pertinho e dizer:
— Então, garoto, me ame.
— Sabe como quero isso à tempos.
— Acalme ela, Hyung. Ela está me dando nos nervos. — O puxei para minha cama, sentando sobre suas pernas, enquanto suas mãos acariciavam minhas coxas. — Você não a ama, então pare de mentir com essas palavras. Fica comigo...
Ele passa mais alguns segundos olhando bem no fundo dos meus olhos, parecendo hesitar, e eu levanto meu quadril para poder rodear o seu com minhas pernas, o que fez o mais velho tomar sua decisão e avançar a boca contra a minha novamente.
— Não vou sair daqui tão cedo.
Vielen Dank für das Lesen!
Wir können Inkspired kostenlos behalten, indem wir unseren Besuchern Werbung anzeigen. Bitte unterstützen Sie uns, indem Sie den AdBlocker auf die Whitelist setzen oder deaktivieren.
Laden Sie danach die Website neu, um Inkspired weiterhin normal zu verwenden.