Tem um episódio que me tira o sono essa noite. O nosso olhar. Eu roubei o teu abraço e fiquei presa em seus braços. Senti o teu corpo forte envolver o meu corpo pequeno. Eu estava de olhos fechados e na ponta dos pés. Eu não queria sair dali. Ali é conforto, anestesia. E quando saí dele, para então me despedir, nosso olhar fixo. Eu não sei porque sorri, mas o fiz. Nossos dedos ainda estavam em toque, quando me puxou para mais um abraço.
Eu nem sei teu nome direito. Não sei quem é ou o que faz. Eu sei que eu queria ficar enlaçada para sempre. Presa em teus braços, à mercê dos teus desejos. O que você faria comigo? Sinto tanto gana vindo de ti que nem consigo me concentrar no meu descanso. A vontade de estar presente, vivo, em um espaço confinado. Eu quis que viesse até mim e cheirasse o meu pescoço. Esfregasse a ponta do nariz no meu colo o subisse até a minha orelha. Você queria fazer isso? Ou queria me morder?
Pode ir direto ao ponto se desejar. Eu aceito. E prometo guardar segredo. Não devíamos pensar nessas atitudes, mas não consigo desviar o olhar do teu. Te quero! Só essa noite. Depois, nunca mais. Pela tua força, te imagino ativo, tomando iniciativa. E, novamente, pergunto: O que você faria comigo? Amarraria? Rasgaria as minhas roupas? Morderia? Olharia? Tu é voyeur?
Porque eu adoraria ficar parada na tua frente, apenas de meia arrastão e salto alto. Deixando você me devorar com aquele olhar ávido.
Me diz se é de joelhos que eu tenho que ficar. Podemos nos algemar um ao outro e ficarmos nos observando durante dias. Ou, pelo menos, enquanto ainda te vejo. Depois, não dá mais. Jamais. Eu mentiria para você se dissesse que quero algo sério. Mas digo a verdade ao pensar que te dedicaria uma noite.
Tu me quer assim? Então, vem.
Deixa a parede ser o limite do teu ímpeto. Me leva e me carrega nos teus braços até encontrar algum lugar onde possa me pressionar. Devora toda a minha luxúria num suspiro. Arranca do meu corpo o teu prazer e me deixa esgotada no pé da cama. Aperta as minhas coxas e esfrega as tuas mãos pelas minhas pernas. Massageia o meu ego e vislumbra a passagem de livre acesso que teus dedos possuem ao final.
E eu volto a implorar: O que você vai fazer comigo?
Vielen Dank für das Lesen!
Wir können Inkspired kostenlos behalten, indem wir unseren Besuchern Werbung anzeigen. Bitte unterstützen Sie uns, indem Sie den AdBlocker auf die Whitelist setzen oder deaktivieren.
Laden Sie danach die Website neu, um Inkspired weiterhin normal zu verwenden.