Cavalga, Maria,
por esses campos cheios de fome.
Deixa para trás a angústia
de nunca saberem teu nome.
Cavalga, Maria,
por esses saibros cheios de sede.
Deixa para trás as cicatrizes
que ganhastes do teu hóspede.
Cavalga, Maria,
pelas pedras cheias de frio.
Deixa para trás a tristeza
de quem um dia perdeu o brio.
Cavalga, Maria,
pelas águas cheias de cobras.
Deixa para trás as convicções
que pintastes nas tuas obras.
Anda, Maria!
Pelo asfalto ardente sob teus pés,
Deixa a mala cair ao chão
e liberta o teu cavalo Moisés.
Anda, Maria!
Ajeita tuas roupas e vá ser feliz!
Tens uma cidade inteira
Que te tornarás numa meretriz.
Vielen Dank für das Lesen!
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