redqueen23 Rainha Vermelha Do Oriente

“Chase Ryota. Um novato absurdo no leste de Tóquio. O novo arremessador do Terceiro Colégio de Tóquio." Até a sétima série, Chase Ryota sequer entrou para o banco do time de beisebol e por dois anos ele permaneceu no escuro, sem uma aparição nos torneios escolares. Quando retornou, no torneio de primavera na nona série, um acidente quase o fez desistir de sua paixão. Ele se tornou um ômega. Agora no ensino médio, ele retorna ao palco, não como um "perdedor" como chamavam, mas como o arremessador mais promissor de sua geração. Naoya: Ei, você viu o Chase? O Professor está o chamando? Kogawa: Bem, não sabe? Se você quer encontrar o jovem ás, basta procurá-lo no bullpen com o capitão. Naoya: O Kasuki? Ele é outro maluco viciado em beisebol!


LGBT+ Alles öffentlich.

#colegial #romance #vidadiaria #esportes #Yaoi #boyslove #omegaverse
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— Ryota! Você vai se atrasar! – A porta do quarto foi aberto violentamente por uma mulher de meia idade com cabelos negros ondulados, ela usava um avental pouco convencional. Uma mulher de biquíni minúsculo estava estampado no material plástico.


Do outro lado do quarto, havia uma pessoa encolhida debaixo da coberta, resmungando.


— Não quero mãe. – o filho respondeu sem a mínima animação.


— Ryota, você tem cinco minutos para se levantar. Em dez minutos vamos levá-lo até o dormitório da escola. – O tom ameaçador da mãe o fez arrepiar, ainda que estivesse debaixo de três cobertores. – Não se esqueça dos supressores. – Felizmente, para o garoto de quinze anos a última frase foi suave.


Assim que a porta se bateu novamente, com ainda mais força, um tufo de cabelo platinado surgiu debaixo da coberta e dois olhos escuros surgiram. Ryota suspirou aliviado. Mamãe é realmente assustadora.


E como combinado, em cinco minutos deu um jeito de tomar banho e colocar o uniforme escolar. Não era um uniforme incomum, mas para Ryota era especial. Era um uniforme preto, e ainda da escola que ele sonhava em entrar. Uma camisa social branca, no bolso bordada com a logo da escola, a gravata era preta assim como o blazer slim de botões dourados, a calça seguia o mesmo padrão. Terceiro Colégio de Tóquio, Kuroishi Sanko.


Chase Ryota, na verdade, há algum tempo pensou que seria impossível entrar no Sanko em sua condição. Quer dizer, a maioria dos atletas eram alfas e havia alguns betas em minoria, mas nenhum deles era um ômega. No colégio mais poderoso no beisebol, conseguiu entrar sendo um ômega. Chase ficou dois dias sem dormir, com a empolgação no auge.


Ryota tinha sete anos quando conheceu o beisebol. Estava passando na televisão um jogo da seleção da japonesa contra a seleção estadunidense. O jogo estava equilibrado, mas no momento mais decisivo do jogo, o treinador japonês colocou um ômega com o rebatedor substituto. Naquele dia, os dois arremessadores estavam em ótima forma e não deixaram nenhuma corredor chegar à base principal para marcar. Mas, aquele rebatedor substituto mudou totalmente o rumo do jogo. Foi preciso de apenas um arremesso descuidado, para que aquele ômega fizesse um homerun e acabasse com o jogo. Ele não sabia que naquela época se tornaria um ômega, mas ficou muito orgulhoso daquele jogador.


Foi devido a esse pequeno embate que Rota decidiu mergulhar no mundo do beisebol. No início, passava dia e noite estudando as regras, tipos de arremesso, estratégias, tudo que poderia ajudá-lo quando entrasse em prática. Aos poucos

conseguia colocar toda a teoria em prática.


Porém, aprendeu que no esporte era como num campo de batalha. Havia pessoas melhores que ele, haviam alfas que sobrepujavam a todos.


Quando se diferenciou como ômega, quase desistiu do beisebol. Num momento crucial ele se lembrou do porquê ele ter entrado nesse mundo. Era aquele ômega que entrou como substituto contra um alfa poderoso. Se aquele homem podia fazer, por que ele não?


Mas, assim que se recuperou da notícia, e treinando frequentemente para tentar uma vaga no time titular de sua escola, o pequeno mundinho dele afundou.


O treinador confiou em sua condição depois que seu ás teve uma lesão no ombro. Ryota certamente não era o melhor jogador do time, mas era um jogador extremamente competente. Fazia o que precisava ser feito. Ele jogou por sete entradas perfeitamente, quando começou a sentir-se tonto e seu corpo amolecer.


O controle de bola desapareceu e ele simplesmente desabou sobre o monte. Era seu primeiro cio. Quando recobrou a consciência e recebeu a notícia que seu time havia perdido a vaga para o campeonato nacional, Chase se desesperou e simplesmente não voltou mais ao clube.


Até que um dia decidiu realmente superar esse obstáculo. Sua paixão pelo esporte era maior do que um mero cio. Até aquele momento, já havia passado por alguns e sempre se tornaram um pouco melhor a cada vez que passava.


Isso foi ao mesmo tempo que recebeu um convite para jogar no Kuroishi Santo. A esperança reacendeu e ele voltou a treinar por conta.


Ryota olhou-se no espelho.


— Nunca pensei que vestiria esse uniforme! – sussurou com um sorriso tímido no rosto. – É muito confortável!


Ele ajeitou a gravata e se olhou no espelho. Era bom que não tivesse um físico como um ômega comum, se parecia mais como um beta. Caso contrário, não conseguiria jogar.


Chase caminhou rapidamente para a cozinha, mas quando chegou na sala, seu pai estava lendo um jornal com as pernas sobre a mesa de centro. Ele também identificou os cabelos escuros e encaracolados da mãe na cozinha. Ela cantarolava uma música de comercial do shampooque ela gostava e lavava a vasilha.


Ryota respirou fundo. Ele deveria saber o quão astuta era sua mãe, porém ela falava sério quando se tratava de pontualidade. Um segundo de atraso e poderia ser deixado para trás.


Ele deu um sorriso desamparado.


Ainda assim, ele foi ajudar a mãe com as vasilhas.


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— Pegou os supressores? – A mãe perguntou mais uma vez.


— Sim, mãe. – Ryota respondeu. – Tomarei cuidado.


— Você é mais forte do que esses alfas idiotas, apenas dê um soco neles se precisar. – O rosto fofo da mãe não parecia se encaixar adequadamente ao que ela dizia. A mulher era uma beta de uma família de ômegas que se casou com um alfa recessivo.


— Okay.


— Irmão, não esquece de ligar todos os dias. – A pequena garota de grandes olhos coloridos, agarrou a barra da calça do irmão mais velho. – Emiko vai ficar com saudades. – Ela fez beicinho.


— Miko-chan, prometo ligar todos os dias. – Ryota ergueu a mão direita, fazendo um juramento.


— Promessa de dedinho? – Ela esticou o dedo mindinho.


— Promessa de dedinho. – O mais velho imitou a pequenina totalmente sem jeito.


Ryota deu um forte abraço na garotinha de seis anos e se despediu da mãe. Seu pai já estava no carro quando desceu.


Ryota era como seu pai. Alguém cujo comportamento era totalmente diferente com pessoas estranhas. Para pessoas próximas, ele era um pouco mais amável e para pessoas que não conhecia ou não queria manter algum tipo de relacionamento era totalmente frio, assim como uma pedra de gelo. Ele não conseguia sorrir muito. Mas, sua relação com o pai era um pouco estranha. Os dois falavam apenas o essencial, sem muita emoção.


— Bom dia pai. – Ryota cumprimentou.


— Bom dia Ryota. – Ele saudou já girando a chave do carro.


A viagem até Tóquio foi silenciosa. Só não era mais silenciosa porque Sr. Chase ligou o rádio para escutar as notícias da manhã e às vezes, soltava um palavrão por causa do trânsito intenso ou pelos motoristas imprudentes.


Foi uma viagem de três horas, então Ryota acabou dormindo dentro do carro com a cabeça encostada no vidro da janela. Não havia conseguido dormir bem na noite passada novamente.


Ele foi acordado com seu pai lhe chamando. Já estava a frente do colégio, mais especificamente, na entrada para os dormitórios. Havia uma grande movimentação, entrava e saía pessoas intensamente.


No portão, um grupo de estudantes com sorrisos largos, parecia estar recebendo os novos estudantes. Com a ajuda do pai, tirou as duas malas do carro.


— Sempre que precisar, só nos ligar filho.


— Obrigado, pai.


Assim que o carro se afastou, Ryota se virou e encarou por alguns segundos a fachada do dormitório.


— Ei, do primeiro ano! Aproxime-se! – um grito veio do grupo de estudantes.


Tendo certa dificuldade, ele arrastou as duas malas até a entrada.


— Bom dia, senpais. Sou Chase Ryota, do primeiro ano. – um sorriso raro surgiu no belo rosto de Ryota.



15. Februar 2022 10:51 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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Fortsetzung folgt… Neues Kapitel Alle 30 Tage.

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