sololunar Lia Staboli

• • •「Especial Halloween」• • • ❝Interessados com os relatos de atividades paranormais no terceiro andar da escola, um grupo de alunos da mesma sala resolve aproveitar do festival de halloween para jogar tabuleiro Ouija e, talvez, conseguir ter contato com alguém já morto. Todavia, não contavam que aquele seria o caminho da morte, literalmente.❞ • Capa by: Maria_Galante AVISO: Contem gatilhos. || Shortfic || Horror || Terror || Sobrenatural || Sem Shipp || Halloween || Copyright ©2021. - All Rights Reserved.


Fan-Fiction Bands/Sänger Nicht für Kinder unter 13 Jahren.

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Parte Um

Alguns comportamentos impensados podem te levar a resultados variados, podendo ser bons ou ruins. Dependente do pensamento de cada cabeça, a morte seria qual desses dois?

— Mãe, estou indo! — O garoto de cabelo castanho e liso avisou com uma maçã na mão e a mochila escura nas costas.

— Está levando seus biscoitos? — Uma mulher surgiu da cozinha com um pano de prato entre as mãos, usando um avental rosa com uma estampa de flor no final dela.

— Uhum — murmurou em conformação, abrindo a porta após calçar os sapatos. — Tchau!

— Vá com cuidado!! — gritou já que o mais novo saiu correndo de lá. A moça sorriu pequeno e negou com a cabeça, voltando a lavar a louça.

O acastanhado corria apressado até o metrô, mexendo em seu celular algumas vezes e acabando por se esbarrar em algumas pessoas, de imediato pedindo desculpas e seguindo seu caminho. Ao chegar na estação, olhou em volta e sorriu ao ver o melhor amigo sentado em um dos bancos, escutando música em seu celular.

— Hey! — Deu um soquinho de leve no outro para chamar sua atenção, rindo soprado ao ter o que queria.

— Yah! Você se atrasou dessa vez. Não vamos conseguir pegar as cartinhas antes de ir. — O outro jovem de cabelo preto, fios levemente ondulados e de estatura alta falou irritado.

— Eu perdi o horário.

— Como se isso fosse novidade, tsc — negou com a cabeça, olhando em volta novamente. — Jungkook, estou quase completando meu livro. Estou quase conseguindo o novo jogo.

— Isso se eu não conseguir antes — gargalhou e saiu correndo quando o amigo quase o pegou pela camisa. — É nossa vez de ir, Seokjin. Vamos. — O citado guardou os fones e então pegou a mochila, socando o ombro do mais novo e seguindo para dentro do meio de transporte. — O halloween está chegando — recordou segurando na barra de ferro, ainda em pé.

— E daí? — arqueou uma sobrancelha.

— Só comentei.

— Você sempre fica ansioso nessa data porque vê coisas estranhas na escola. Como é mesmo? Ah, o menino da classe C — revirou os olhos, achando aquilo babaquice. — Aguento isso há três anos e estou realmente feliz por saber que depois desse halloween, você não vai mais ficar me enchendo com essas baboseiras.

— Não é baboseira, hyung — O encarou. — Ele realmente existe.

— Só porquê você vê ele na escola? Há mais de mil alunos naquele lugar e somente você vê aquele garoto. Além do mais, em uma sala que não está mais funcionando — respirou fundo, tirando seu salgadinho da bolsa e então oferecendo para o mais novo que negou com a cabeça.

— Eu não sei, mas acho que vou tentar falar com ele esse ano. Eu preciso! — disse destemido.

— Isso foi o que você falou ano passado e no outro ano também — O lembrou com a boca cheia. — Apenas finja que não vê ele.

— Impossível quando ele praticamente fica me seguindo — bufou.

— Apenas vá para um templo que depois disso tudo vai se resolver, idiota — olhou para a porta se abrindo. — Vamos! — Começou a correr para fora já que deveriam ter chego treze minutos atrás.

Quando entraram na escola, foram advertidos pelos mais velhos e, após isso, seguiram para suas salas. Depois de terem suas aulas, a educação física finalmente chegou.

— Droga… Eu odeio ficar correndo em volta. Isso me causa náuseas! — Seokjin reclamou com a mão na barriga e uma expressão nada boa no rosto. Já seu melhor amigo, se encontrava totalmente o oposto, um pouco longe de si, correndo bem e de forma determinada. — Mas que filha da puta…

— Do que minha paixão está reclamando? — Taehyung apareceu ao lado do maior com um sorriso nos lábios, não acelerando os passos para poder acompanhá-lo.

— Meu dia acabou de ficar duas vezes pior — revirou os olhos. — Cara, me deixa em paz só hoje, tá legal? Não dormi bem essa noite e só quero descanso.

— Meu docinho de mel, apenas estou fazendo uma companhia para meu amigo que parece exausto. Parece que seu melhor amigo te deixou aqui, nessa situação desagradável. Tive que vir, não é? — esboçou um sorriso travesso nos lábios.

— Quem te ouvir vai pensar que realmente gosta de mim, idiota. Agora sai daqui que a sua companhia é a última coisa que quero agora. — Tentou empurrá-lo, mas disso não bastou.

— E se for verdade? — O Kim mais velho parou de correr na hora, encarando confuso o rosto do mais novo que permanecia com uma expressão travessa.

— Você é um idiota por brincar com essas coisas.

— Por que você considerou isso? Por acaso gosta de homens? Por acaso gosta de mim? — Se aproximou do outro que arregalou os olhos e deu passos para trás, mas foram separados quando um dos alunos passou correndo entre eles, os empurrando. — OLHA POR ONDE CORRE, SEU BABACA!

— VOCÊS ESTÃO NO MEIO DO CAMINHO, ATRAPALHANDO O EXERCÍCIO, O ERRADO SOU EU? — gritou para que escutassem.

— Hoseok é um idiota — murmurou negando com a cabeça, voltando a olhar para Seokjin que estava quieto. — O halloween tá chegando. O Jungkook vai falar com os fantasmas dele esse ano também?

— Pouco me importa. Ele sempre acaba se fodendo por ser pego dentro daquela sala. — Mexeu no seu cabelo e encarou a enorme escola. — Todo mundo sabe da história desse lugar e não quero ter coisas ruins me perseguindo por conta de uma brincadeira.

— É… — Taehyung virou a cabeça para trás, encarando a classe C, uma das últimas salas do terceiro andar. — Mas, para falar a verdade, sempre quis ver coisas assim, como ele, mas nunca tive essa sorte. Bem, quem sabe um dia? — Levantou e abaixou os ombros.

— Vocês vão continuar parados? — Jungkook passou por eles.

— VOCÊS DOIS, VOLTEM A CORRER! — O professor mandou, apitando logo em seguida, ficando satisfeito ao vê-los fazendo aquilo que pediu.

[...]


— Eu comprei um jogo para conversarmos com os espíritos. Dizem, no exterior, que isso realmente funciona. Há até mesmo filmes sobre isso. Vocês topam jogar no dia do Halloween? — Jieun, uma das estudantes, contou aos seus colegas de classe com ânimo, pronta para ir para casa.

— Isso realmente funciona? Ouvi falar que é uma farsa.

— Claro que funciona! Eu vou contar um segredo agora… — Ela se abaixou um pouquinho com as mãos em volta dos lábios, fazendo até mesmo Jungkook chegar perto para escutar, extremamente curioso. — Um dia consegui falar com um espírito. — Todos suspiram de surpresa.

— Isso é mentira. É impossível — alegou Seokjin, cansado de todo aquele falatório na sala de aula sobre o assunto que não o confortava nem um pouco.

— Yah! É claro que é verdade! Eu mesmo vi a peça se mexendo. — Bateu o pé no chão, irritada com o mais velho que sempre foi muito cético a tudo.

— Ah é? E por acaso ele te chamou para beber chá com ele? — indagou com um sorriso nos lábios e a sobrancelha arqueada, vendo a garota vir para cima de si com o caderno em mãos. — Ai, ai!! — exclamou dolorido.

— Mas o que realmente aconteceu, Jieun? — Shuhua perguntou querendo saber o resto da história. A mais velha olhou para ela com um sorriso grande nos lábios, juntando suas mãos e então caminhando até o grupinho novamente.

— Bem, ele me contou quantos anos tinha e como morreu… — Parou de falar para ver como todos estavam animados com a sua história. — ...Se enforcou. — Eles abriram as bocas e suspiraram de surpresa, olhando uns para os outros. — A maior surpresa foi quando pesquisei o nome dado e realmente havia alguém que se matou enforcado.

— Falar sobre isso me dá calafrios… — Sana acariciou seus braços.

— Isso não existe, Sana. — Seokjin falou.

— Jin!!

— Eu concordo. Essa história de fantasmas é só uma coisa inventada para ganharem dinheiro com o cinema. — Hoseok revirou os olhos, pegando seu material para ir embora.

— Falam isso, mas seriam os primeiros a morrerem por duvidarem tanto do mundo espiritual. — A garota cruzou os braços, convicta.

— Bem, vamos testar. — Todos olharam para Jeon quando ele falou, até mesmo quem estava indo embora parou apenas para ouvir o que ele tinha para dizer. — O dia das bruxas está chegando. Poderíamos ver se isso realmente funciona jogando o tabuleiro.

— Sim! — Jieun sorriu, olhando para os outros. — Vocês topam? Senão, mostra que só estão com medo, por isso tentam fugir dessa conversa.

— Aish, pare de falar besteira… — Jung fingiu avançar na garota, olhando para os outros e pensando se deveria concordar com aquilo. — Tanto faz. — Lee sorriu e encarou o Kim.

— O que foi?

— E aí?

— Vou ter que acompanhar o pamonha do meu amigo, que diferença vai fazer? — Jungkook sorriu grande e passou por cima da cadeira, indo até o amigo e o abraçando pelo pescoço. — Me larga — falou mal-humorado, rindo quando seu cabelo foi bagunçado e ele lhe ofereceu uma barrinha de chocolate.

— Beleza!! O dia das bruxas será o melhor de todos. Marcará nosso último ano! — comemorou com outros alunos que também estavam animados.

[...]


— A sua mãe vai fazer algo no final de ano? Tô pensando em passar uns dias na sua casa para ser alimentado de graça. — Seokjin pensou alto, novamente na estação de metrô para ir embora.

— Não se eu contar que você me bate — brincou, piscando um dos olhos, rindo ao levar alguns socos. Logo entrou no transporte e sentou em um dos bancos vazios com o mais velho ao seu lado. — Você acha que vão conseguir ver o mesmo que eu no dia em que formos jogar?

— Sinceramente, eu espero que todo mundo se foda mesmo para pararem de enfiar essa porra na cabeça dos outros. Todo ano é a mesma merda e nunca acontece nada.

— É a primeira vez que vamos usar um objeto de comunicação.

— Que comunicação, Jungkook! Tá viajando na batata, é? — bateu na própria cabeça bem de leve. — Eu não acho que deveríamos mexer com assuntos do passado, principalmente algo tão pesado assim. Você sabe o porquê de não usarmos o terceiro andar.

— Eu sei.

— Vocês estão falando da história da nossa escola? — Ambos olharam para o lado, encontrando a garota nova da sala, Mina Myōi. Confusos e surpresos, assentiram com as cabeças. — O que rolou lá? — Conseguiram perceber o sotaque. A garota veio do Japão e tinha se transferido recentemente para o colégio em que estudam.

— Ah, é muita coisa para você saber. Não precisa realmente… — Seokjin foi interrompido pela mais nova de imediato.

— Conta logo. Eu quero saber. — Ela nem mesmo pediu licença ou algo do tipo para sentar ao lado dos dois garotos que estavam sentindo-se desconfortáveis com tamanha intromissão e ousadia.

— Bem, é complicado. — Jungkook respirou fundo e encarou Seokjin antes de começar: — Há vinte anos atrás ocorreu um massacre na nossa escola, no terceiro andar. Os corpos estavam escondidos na classe C. — Mina escutava atentamente, intrigada. — Por isso a nossa entrada naquele lugar é proibida, mas algumas vezes já fomos para olhar. É um andar abandonado, praticamente. Sujo e acabado.

— Estranho você ter se mudado para a nossa escola sem saber disso. Geralmente os pais evitam colocar os filhos ali ou tiram quando sabem.

— Não é como se os meus ligassem para mim. — Deu de ombros. — Mas vocês já viram alguma coisa lá? — mudou de assunto rapidamente.

— Já! — Jungkook assentiu com a cabeça e Seokjin negou.

Não. — Deu ênfase e apertou a mão do amigo. — Nunca vimos. — A garota olhou para as mãos juntas e levantou o olhar para eles, cansada.

— Vocês acham que eu nasci ontem? — riu soprado, negando com a cabeça.

— Eu sou mais velho, você deveria me respeitar! — Seokjin apontou o dedo para ela, irritado como sempre.

— Por acaso somos amigos? — O encarou de cima a baixo, com uma expressão debochada em seu rosto. — Só respeito quem merece, e você, quem é? — Se levantou e ia continuar caminhando, mas parou apenas para encarar Jungkook. — Valeu por ter sido sincero. Diferente do seu amigo, você é legal até. — O garoto arqueou uma sobrancelha, vendo-a se afastar.

— Mas que insolente! Ela nem deveria me tratar dessa forma, você acredita nisso? — encarou o amigo, inconformado.

— Bem, ela tem um temperamento forte que nem o seu, hyung. — Jungkook encolheu os ombros, rindo ao ganhar mais socos do outro.

Após um tempo, o mais novo já caminhava para a sua casa sem a companhia do melhor amigo. Ao chegar, avisou a sua mãe, recebendo uma resposta de imediato. Foi até o quarto e deixou suas coisas ali, indo para a cozinha logo em seguida.

— Precisa de ajuda?

— Não, querido. Não foi à biblioteca hoje? — perguntou enquanto arrumava o jantar.

— Não. Seokjin e eu resolvemos dar um tempo já que as provas estão longe. O Halloween está chegando e as classes do nosso ano combinaram de uma semana livre. Estão planejando um festival — explicou colocando os pratos na mesa.

— Isso é legal. No meu tempo não tínhamos isso. Bem, deve ser divertido para vocês. Você vai participar? — o encarou, curiosa. — Porque se for, precisamos ver uma fantasia legal. — O filho negou com a cabeça.

— Não quero me vestir, apenas aproveitar a festa — sorriu para a mais velha, apoiado na mesa. — Está pronto? Tô morrendo de fome! — Passou a mão na barriga, vendo-a rir e assentir com a cabeça.

Depois de comer e tomar banho, colocou sua roupa e então se deitou na cama, abraçando seu travesseiro enquanto passava um longo tempo encarando o seu teto, pensando nas coisas que tinha acontecido naquele dia. Ao recordar do triste acontecimento, pegou o celular da sua cômoda e ligou a tela, indo até a ferramenta de pesquisa e buscando sobre a fatalidade.

"Vinte anos atrás ocorreu um massacre na escola de Kim Dongyul, localizado em Seul, deixando mais de cinco mortos, a maioria sendo alunos e funcionários que ali estavam. A maioria dos corpos foram encontrados empilhados na última sala do terceiro andar, classe C, onde o assassino, também professor, tirou a própria vida após cometer o crime."

— Gong Jichul… — sussurrou o nome do assassino, encarando a foto dele por um longo tempo, assustando quando a porta foi aberta de repente. Olhou para lá e suspirou aliviado ao ver que era a mãe. — Mãe, por favor, bata. Eu estou apenas de cueca. — Cobriu-se com a coberta, vendo a mulher rir.

— Eu troquei sua fralda e ainda senti o seu xixi no meu rosto, Jeon Jungkook — gargalhou quando o rosto do filho ficou extremamente vermelho. Se aproximou e deixou um beijo em sua testa. — Boa noite, querido. Durma bem.

— A senhora também, mãe — sorriu para ela, pensando um pouco antes de chamá-la novamente. — Mãe? — Ao vê-la se virar, perguntou: — Por que veio? Não é do seu costume me dar boa noite assim — indagou, vendo-a um pouco confusa.

— Não sei. Talvez uma sensação estranha — sorriu pequeno, deixando-o ainda mais curioso. — Boa noite, filho — disse e saiu do quarto, fechando a porta.

— Boa noite… — suspirou e encarou o celular, respirando fundo e deixando-o de lado, se ajeitando para dormir.

3. November 2021 17:29 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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