A nave da senadora Amidala pousa em Coruscant, pela primeira vez, Padmé tomou a decisão de não ir disfarçada para o local. Pela primeira vez, estava servindo como isca viva. Após seis anos da chegada da paz na Galáxia, as coisas pareciam ter saído do controle novamente, a mulher estava sofrendo diversas tentativas de assassinato e agora, estaria voltando para o planeta com enormes arranha céus para tentar conseguir uma reunião entre os líderes políticos para entender o que estava acontecendo.
Claro, não se atreveu a ir sem segurança, acabou ouvindo os apelos de mestre Yoda que insistiu que ela fosse e voltasse de Naboo acompanhada de Aneda Trean, a Guardiã de seu marido.
Padmé não achava que precisava de segurança ou de qualquer ajuda em relação a isso, mas também não foi contra o pedido de todos, além disso, Aneda não era um problema para ela, a moça sempre foi gentil e tê-la como sua guarda-costas era perfeito, pois diferente de quando Anakin tinha essa função ou até mesmo Capitão Typho, Aneda parecia completamente invisível quando se tratava de protegê-la, então não tinha aquela sensação intensa de estar sendo vigiada.
A senadora retira-se da nave junto com alguns guardas, de braço dado com Padmé estava Anakin, com um enorme sorriso em seu rosto que chegava a ser assustador, ao lado deles, um homem de cabelos pretos e alto, vestindo uma roupa preta com uma capa de mesma cor.
— Você poderia ser discreto... — sussurrou o homem — Senão pode acabar arrumando confusão.
— Você não precisa ficar cagando regra para mim, Zee... — disse o suposto Anakin — Afinal, eu sou um Jedi e você um robô humanoide.
A senadora caminha pela plataforma com Anakin, em seguida, soltando-o ao ver vários metamorfos parados em fileira, em seguida, apontando suas blasters na direção deles, isso assusta Amidala, que não sabia exatamente como reagir.
Quando o primeiro disparo foi efetuado, Anakin pega seu sabre, ativando-o, fazendo o feixe de luz rosa ser mostrado e cortando a cabeça de um deles, os outros aproximavam-se dele, que deu um giro e cortou a cabeça de alguns que estavam na sua volta.
A aparência de Anakin foi se desfazendo, se transformando em uma moça de cabelos pretos, usando uma roupa preta, ela segurava seu sabre de luz e usava um suporte com uma crossbow em suas costas. Era Aneda Trean, que havia utilizado dos benefícios de um indutor de imagem para se tornar Anakin e poder se disfarçar ao levar a senadora em segurança para Coruscant.
Em seguida, ela pega a sua crossbow, atira nos metamorfos restantes, logo, soprando a ponta da arma e colocando-a de volta no suporte.
— Que coisa chata, amiga... — disse Padmé em um tom brincalhão — Fingindo que é meu marido novamente.
— É que meu sonho era casar com você... — disse Aneda dando uma piscadela para a senadora — Mas eu não sou talarica.
Elas soltam uma curta risada, logo, continuaram caminhando até a entrada do Conselho Jedi, precisavam encontrar Anakin e Obi-Wan antes de tudo.
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Anakin olhava pela enorme janela da sala do Conselho, enquanto Obi-Wan estava sentado em uma das cadeiras olhando para o seu próprio sabre de luz, enquanto mexia o mesmo de um lado para o outro.
O mais velho notava a preocupação e inquietação de seu aprendiz, sabia que ele confiava em Aneda, mas talvez não confiava o suficiente nos seguranças da senadora Amidala.
— Respire fundo, relaxe... — disse Obi-Wan encarando-o sério — Vai ficar tudo bem com ela.
— As duas pessoas que eu mais dou valor na minha vida estão correndo riscos... — disse Anakin — Aneda e Padmé podem ser atacadas por metamorfos a qualquer momento.
— Lembre-se que Z3 está com elas... — disse Obi-Wan.
— Z3, o mesmo que se tornou completamente inútil quando foi desconfigurado pela Yui! — disse Anakin, lembrando-se de quando Yui, a Guardiã rejeitada, possuiu Aneda para drenar seus poderes, o que fez com que os Jedi passassem semanas tentando encontrar um jeito de retirá-la de dentro do corpo de Trean.
Aquele maldito dia havia feito Aneda sofrer com as consequências dele até os momentos atuais. Após a batalha de Naboo, as coisas pareciam ter ficado mais borradas em relação a Guardiã do que antes.
— Você tem que entender que Z3 faz o trabalho dele como pode, ele tenta... — disse Obi-Wan — Você me xingava porque eu fazia piadas com o R2 nas missões e você está julgando Z3.
— Tenho o direito de julgar, aquela sucata já deu problemas o suficiente para Aneda... — disse Anakin — Não sei porque ainda não descartou aquilo.
— Olha, sei muito bem que quem ajudou Aneda a montar o Z3 foi você, então provavelmente ela tem um apego emocional por ele... — disse Obi-Wan — E lembre-se que você criou o C3-PO, você não tem muito o que falar, o coitado está sempre nervoso.
-Tem razão...-disse Anakin bufando-Estou nervoso, só quero que toda essa tensão acabe logo.
— Vai acabar, mas você precisa ter paciência... — disse Obi-Wan — Logo elas estarão aqui.
— Eu apenas achei inútil virmos para cá se claramente a reunião não poderá ser feita aqui... — disse Anakin — Com essa quantidade de metamorfos, a chance de todos nós acabarmos mortos é muito grande.
— Infelizmente, não consegui contatar Aneda e nem mesmo a nave nubiana... — disse Obi-Wan com um semblante sério — Deve ter dado algum problema nos comunicadores ou algo assim.
— Eu não duvido que Aneda tenha desligado... — disse Anakin — Ela devia saber que eu gostaria de me manter sempre em contato com elas.
— Aneda conhece bem o protegido que tem... — disse Obi-Wan rindo — Mas fique calmo, logo tudo vai se resolver.
Anakin assente com a cabeça e segue olhando o movimento pela enorme janela da sala do Conselho, logo lembrando-se de como aquele local era movimentado antes da Ordem 66 acabar com tudo.
Lembrou-se de quando havia pisado naquele lugar pela primeira vez em sua vida, estava com Qui-Gon Jinn e todos os outros membros falando que ele era muito velho para ser treinado e completamente desacreditados sobre ele.
Também acabou se recordando de quando Aneda chegou no Conselho pela primeira vez, em seguida, lembrou-se de quando era criança em Tatooine, tentava lembrar-se de quando Aneda, após passar por todos aqueles problemas como escrava, ela continuava sorrindo e isso se seguiu por muito tempo, até mesmo agora ela parecia sorrir, embora mais superficialmente. Queria ele saber o que fazia a Guardiã sorrir daquela maneira diante os problemas, de forma pura, de forma verdadeira, que hoje, parecia não ser mais visto por ele, mas que no momento, era o que mais estava precisando.
Vielen Dank für das Lesen!
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