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Korea' Seul

Rosé

Já passava das 22:30 da noite quando havia finalizado meu expediente na empresa de publicidade em que trabalho, já estava a caminho da linha do metrô de volta para minha residência. As ruas estavam vazias mais que o normal mas não estranhei pois como é o centro comercial da minha cidade essa situação sempre mudava, pluguei meus fones no celular e coloquei minha playlist para tocar, e refiz meu caminho de todos os dias o que levava cerca de dez minutos caminhando, quando estava próximo a estação sinto uma pressão em meu corpo sendo puxado para um beco ali perto, mas não pude gritar pois a pessoa havia tampado minha boca com uma de suas mãos, estava tão escuro que mau via sua silhueta mas o pouco que conseguia percebi era um homem alto, meu celular foi arrancado de minhas mãos e jogado no chão em algum canto daquele pequeno local, estava tão assustada que não pude reagir aquela situação, minha mochila foi tirada de minhas costa e fui arrastada pelos cabelos para uma lixeira de coleta enorme, sentindo meu corpo sendo pressionado ali.

— leve tudo, mas me deixe ir!! — digo ao sentir meus lábios livre de sua mão que foi para a camisa social que usava, sentindo puxá-la com força fazendo os botões quebrarem, sinto sua língua sendo passada pelo meu pescoço junto com sua respiração pesada, não podia acreditar que aquilo estava acontecendo, sinto uma lágrima fria descer pelo meu rosto, com aquele momento torturante.

— cala a boca —ouço sua voz grossa quebrar aquele silêncio aterrorizante, sinto minha boca se tapada novamente com mais pressão, já que ouvimos um barulho alto vindo dos fundos do beco, olhei rapidamente mas nada apenas uma silhueta mais baixa, apareceu puxando o homem com força o jogando para longe, pude ouvi-lo cair sobre outras latas de lixo, ainda em choque fiquei parada mas logo voltei ao meu estado mental saindo correndo do local sem olhar para atrás sem saber o que tinha acabado de acontecer naquele momento.

Abro os olhos desesperada colocando a mão sobre o peito o sentindo meu coração quase pular para fora, minhas mãos estão suadas, sentia uma enorme forte no estomago junto com uma ânsia, quando percebo que estava em meu quarto com despertador que ecoava dentro da minha cabeça, o desligo, pegando meu celular checando as notícias, me levanto indo para o banheiro para fazer minha rotina matinal para mais um dia de trabalho de uma pessoa qualquer, após alguns minutos já estava pronta, faltava só algumas coisa guardar em minha mochila, após tudo feito fui caminhando para a estação mais próxima de minha residencia, esta em um transporte a seis da manhã não é uma missão fácil numa cidade tão grande, as pessoas geralmente já estão mau humoradas, outras dormem em pé,outras estão em seus livros o que hoje em dia pode-se dizer que é raro e entre outras coisas, desço na estação Hongdae, já fora daquela multidão, passo no starbucks pedindo meu café expresso tradicional de todos os dias para me manter acordada, quando vejo Jisoo entrar no local.

­­­­­— Bom dia Chae ­­­­­— Diz Jisoo animada com um enorme sorriso no rosto ­­­­­— Nossa que cara de sono é essa ? ­­­­­— me cumprimentou com um abraço de lado, fazendo seu pedido também para uns dos atendentes.

­­­­­— Na noite passada tive um pesadelo horrível, mas parecia tão real ­­­­­— só de me lembrar senti um frio na espinha, balanço a cabeça para afastar os maus pensamentos, abrindo um sorriso ao vê meu pedido pronto, o pegando da mão da atendente, dando o primeiro gole, fazendo um barulho nasal prazeroso, esperando a mais velha, fomos para o caixa, pagamos e então fomos caminhamos para a empresa.

­­­­­— Ainda que foi só um pesadelo ­­­­­— Concordo com a cabeça e fomos conversando até chegarmos ao nosso local de trabalho.

Ao entrarmos pela porta principal do prédio, cumprimento com um "bom dia" Yeri que trabalhava na recepção, que abre um sorrio me cumprimentando, passo meu crachá na catraca liberando meu acesso para os andares, ao chegamos na frente do elevador o esperamos e apos entramos desceríamos no decimo segundo andar onde ficava nossa equipe de trabalho.

— Kim !! Como está seu "namorico" com a Jennie ? ­­­­­— digo após terminar o ultimo gole de café a olhando quase se engasgou com o líquido preto.

— fala baixo! pode ter alguém nos ouvindo — aponta diretamente para a câmera no alto do elevador — estamos nos vendo com pouca frequência, ela disse que anda muito ocupada — Jisoo faz uma expressão tristonha rindo em seguida, ao chegar no quarto andar a porta se abre, e adivinha quem entra, Jennie Kim vestida em seu belo terninho, ao nos vê nos cumprimentar com um "bom dia" que foi respondido por nós, entre olho para a garota ao meu lado, soltando um riso baixo que me repreendeu com o olhar, a mesma desce no nono andar, após a porta fechar, solto uma gargalhada a empurrando de leve.

— Espero que ela se hidrate porque você não parava de seca-lá — Recebo um pequeno empurrão ­­­­­— E aquele anel em seu dedo ? ela é compromissada não sabia — Falo baixo.— Ela me disse que está em um relacionamento aberto com um cara — Diz terminando seu café, chegamos ao nosso andar e a conversa foi encerrada, descemos e cada uma foi para sua mesa, eu trabalhava na parte da divulgação das notícias, já ela trabalhava na parte da criação das matérias a serem idas para o ar tanto pela rádio,pelos jornais e noticiários.O dia foi se passando e ainda estava tão atarefada com todas coisas para seres feitas, sento em minha cadeira esticando minhas pernas, rodando meu pescoço de um lado para o outro para aliviar a tensão, o expediente foi chegando ao fim e ainda estava em frente ao notebook organizando algumas planilhas da semana sobre o que seria publicado e o que precisaria ir para a revisão.

— Park Chaeyoung !! já finalizamos, vamos embora ! — ouço a voz de jisoo e seus passos se aproximando da mesa.

— Pode ir na frente, ainda tenho algumas planilhas para serem finalizadas, vou aproveitar para fazer hora Extra, estou precisando de um dinheiro a mais — Ela concorda com a cabeça.— Tudo bem, tome cuidado não saia muito tarde, nos vemos amanhã no Strarbucks no mesmo horário — dou uma piscadela concordando com a cabeça vendo-a se afastar até perde totalmente a sua visão, me espreguiço na cadeira, voltando meu foco para as planilhas abertas nas guias do notebook, precisava ter todas as matérias prontas para serem divulgadas amanhã mas para isso, é preciso ainda passar pela aprovação final da gerente Jennie Kim para poder enfim publica-las, não podemos cometer nenhum erro quando se trata de informações que ocorre em nosso país, sabendo que as pessoas espalham muitas fake news para prejudicar outras pessoas e também para se beneficiarem, somos uma empresa grande e qualquer erro cometido, nossas cabeças serão cortadas. Pego minha garrafa de água dando um gole para limpar a garganta seca, ao checar meu celular, arregalo os olhos ao ver o quão tarde já estava, fiquei mas aliviada pois tudo que precisava ser feito hoje já estava pronto, então me levanto começando a arrumar minha mochila, dando uma ajeitada na minha mesa já me encaminhando para o elevador, após chegar no térreo cumprimento com " boa noite" os seguranças, vendo que a recepção onde Yeri estava mais cedo está vazia.

Já passava das dez e meia da noite quando havia finalizado meu expediente e hora extra, já estava a caminho da linha do metrô de volta para minha residência. As ruas estavam vazias mas que o normal mas não estranhei pois como é o centro comercial da minha cidade essa situação sempre mudava, pluguei meus fones no celular e coloquei minha playlist para tocar, e refiz meu caminho de todos os dias o que levava cerca de dez minutos caminhando, quando estava próximo a estação sinto uma pressão em meu corpo sendo puxado para um beco ali perto, mas não pude gritar pois a pessoa havia tampado minha boca com uma de suas mãos, sinto meu corpo se arrepiar por completo ao lembrar do pesadelo que tive de madrugada, tentando me soltar daquelas mãos, não poderia ser real tudo que estava acontecendo.

— Por favor !! me deixe ir, leve o que quiser, tem dinheiro na minha mochila ­ — sinto arrancar-la de minha costa, mas foi jogada na minha frente e meu celular jogado longe — Não faça nada comigo — supliquei sentindo meus olhos marejaram e as lágrimas escorreram por todo meu rosto, sua língua foi passada em meu rosto o que me fez sentir nojo e suas mãos tocaram minha pele por de baixo de minha camisa social.

— Isso é hora de mulher está na rua — suas palavras me atingiram como facadas sentindo amargura em suas palavras — hoje você vai ser tratada do jeito que merece — meu cabelo é puxado com força, e meus lábios foram pressionados pelo os seus, tento me livrar mas era em vão pela sua força física, mas algo o empurrou com tamanha força para longe de mim , me deixando sem reação, pego minha mochila no chão tentando enxerga naquele beco que tinha apenas um poste de fundo com uma luz fraca, apenas conseguir vê um par de olhos brilhantes olhando em minha direção, por impulso saio correndo em desespero em poucos metros chegando na estação, com as mãos as trêmulas pego meu passe no bolso lateral passando a catraca o mais de pressa possível já entrando no primeiro vagão que vi a minha frente após parar o trem, o percusso todo fui choramingando tentando entender tudo que havia ocorrido, muitas pessoas me olhavam com olhar de preocupação como outro de pura curiosidade, não me importei com isso, era o de menos.Após chegar no meu destino final, saio da estação fazendo caminho para minha residência rapidamente o que levava oito minutos caminhando, agarrada em minha mochila olhando para todos os lados, ao chegar em frente ao meu prédio, o porteiro liberou o portão principal de entrada para pedestres, então abaixei minha cabeça para que não percebe nada já que sua cabine ficava aberta, passando pelo hall logo pegando o elevador descendo em meu andar, procurando o molho de chaves, que encontro, abrindo a porta a fechando com presa jogando minha mochila no sofá, me direciono a cozinha procurando algumas pilulas de calmantes nas gavetas do armário, ao encontrar encho o copo com água, ingerindo duas ainda sentindo meu corpo trêmulo, voltando para o cômodo anterior me jogando nas almofadas me deitando segurando com as mãos a cabeça tentando raciocinar o ocorrido.