thaymonike thayla Morgado

Hannah Wells finalmente encontrou alguém que a interessasse. Embora seja autoconfiante em vários outros aspectos da vida, carrega nas costas uma bagagem e tanto quando o assunto é sexo e sedução. Não vai ter jeito: ela vai ter que sair da zona de conforto… Mesmo que isso signifique dar aulas particulares para o infantil, irritante e convencido capitão do time de hóquei, em troca de um encontro de mentirinha. Tudo o que Garrett Graham quer é se formar para poder jogar hóquei profissional. Mas suas notas cada vez mais baixas estão ameaçando arruinar tudo aquilo pelo que tanto se dedicou. Se ajudar uma garota linda e sarcástica a fazer ciúmes em outro cara puder garantir sua vaga no time, ele topa. Mas o que era apenas uma troca de favores entre dois opostos acaba se tornando uma amizade inesperada. Até que um beijo faz que Hannah e Garret precisem repensar os termos de seu acordo.


Romantik Erotisch Nur für über 18-Jährige.

#Faculdade #acordo #amizade
3
4.9k ABRUFE
Abgeschlossen
Lesezeit
AA Teilen

Capítulo 01

HANNAH


Ele não sabe que existo.

Pela milionésima vez em quarenta e cinco minutos, dou uma olhadinha na direção de Justin Kohl, e ele é tão bonito que minha garganta quase se fecha. Talvez eu devesse pensar em outro adjetivo — meus amigos dizem que homem não gosta de ser chamado de “bonito”.

Mas, minha nossa, não tem outro jeito de descrever as feições fortes e os olhos castanhos emotivos. Hoje ele está de boné, mas sei o que isso esconde: cabelos escuros e grossos, o tipo que parece sedoso ao toque e que dá vontade de passar os dedos entre os fios.

Nos últimos cinco anos desde o estupro, meu coração só disparou por dois caras.

O primeiro me largou.

E este simplesmente ignora a minha presença.

No tablado do auditório, a professora Tolbert está no meio do que passei a chamar de Sermão da Decepção. É o terceiro em seis semanas.

Adivinhe como foram as notas? Setenta por cento da turma tirou seis ou menos na primeira prova.

Eu? Nota máxima. E estaria mentindo se dissesse que o dez circulado à caneta no alto da prova não foi uma surpresa completa.

Apenas despejei uma sequência infinita de baboseiras para tentar encher as folhas.

Ética filosófica deveria ser moleza. O antigo professor da matéria aplicava uns testes ridículos de múltipla escolha e uma “prova” final que consistia em uma redação propondo um dilema moral e questionando como você reagiria a ele.

Mas, duas semanas antes do início do semestre, o professor Lane morreu de ataque cardíaco. Ouvi dizer que a faxineira dele o encontrou no chão do banheiro — pelado. Pobre professor.

Por sorte (isso mesmo, estou sendo sarcástica), Pamela Tolbert assumiu a turma de Lane. Ela é nova na Universidade Briar e é do tipo que espera que você faça conexões e “se envolva” com a matéria. Se isso fosse um filme, ela seria a jovem professora ambiciosa que vai parar numa escola do centro da cidade e inspira os alunos rebeldes até que, de repente, está todo mundo largando as AK-47 para pegar o lápis e, no final, quando sobem os créditos, você descobre que todos entraram para Harvard ou coisa parecida.

Oscar garantido para Hilary Swank.

Só que isso não é um filme, portanto, a única coisa que Tolbert inspirou nos alunos foi ódio. E de fato ela parece não entender por que ninguém se sai bem na sua aula.

Quer uma dica? É porque ela faz o tipo de pergunta que poderia gerar uma tese de pós-graduação.

“Estou disposta a oferecer uma segunda chamada para todo mundo que não passou ou que tirou cinco ou menos.” Tolbert torce o nariz como se fosse incapaz de compreender a necessidade disso.

A palavra que acabou de usar… disposta? Pois é. Ouvi dizer que muitos alunos reclamaram com os orientadores a respeito dela, e desconfio que o departamento a tenha obrigado a preparar outra prova. Não pega bem para a Briar ter mais de metade dos alunos de uma turma reprovados na matéria, principalmente porque não são só os preguiçosos. Gente que só tira dez, como Nell, supercabisbaixa aqui do meu lado, também se deu mal na prova.

“Para quem quiser fazer a segunda chamada, a nota final vai ser uma média das duas. Quem se sair pior na segunda, fica só com a primeira nota”, conclui Tolbert.

“Não acredito que você tirou dez”, sussurra Nell para mim.

Parece tão chateada que sinto uma pontada de pena. Nell e eu não somos melhores amigas nem nada parecido, mas sentamos uma do lado da outra desde setembro, então era de esperar que acabássemos nos conhecendo. Ela está fazendo o preparatório para medicina, e sei que vem de uma família de sucesso que a humilharia em praça pública se descobrisse a nota que tirou.

“Nem eu”, sussurro de volta. “Fala sério. Olha só as minhas respostas. Um monte de asneira sem sentido.”

“Pensando bem, posso mesmo dar uma olhada?” Parece interessada agora. “Estou curiosa para saber o que a Tirana considera digno de um dez.”

“Vou escanear e passar por e-mail hoje à noite”, prometo.

No instante em que Tolbert nos dispensa, o auditório ressoa com ruídos de “Me tira daqui”. Laptops se fecham, cadernos voltam para dentro de mochilas, os alunos se levantam das cadeiras.

Justin Kohl se demora perto da porta para falar com alguém, e meu olhar se fecha sobre ele como um míssil teleguiado. Lindo.

Já falei como é bonito?

As palmas das minhas mãos ficam suadas só de admirar seu perfil. Ele acabou de chegar à Briar, mas não sei de que faculdade foi transferido, e, embora não tenha demorado a se tornar a estrela do time de futebol americano, não é como os outros atletas da universidade. Não desfila pelos jardins da faculdade com um sorrisinho de quem se acha um milagre da natureza, carregando nos braços uma menina diferente a cada dia. Já o vi rindo e fazendo piada com os amigos do time, mas ele transmite uma aura intensa e inteligente que me faz achar que, no fundo, esconde algo mais. O que me deixa ainda mais desesperada para conhecê-lo.

Atletas não são muito o meu tipo, mas alguma coisa nele me faz agir como idiota.

“Você está dando bandeira de novo.”

A provocação de Nell me faz corar. Ela já me flagrou babando por Justin algumas vezes e é uma das poucas pessoas para quem admiti minha queda por ele.

Allie, que mora comigo, também sabe, mas meus outros amigos? Nem pensar. A maior parte deles está fazendo especialização em música ou teatro, então acho que isso faz de nós o grupinho de artistas. Ou talvez de emos. Tirando Allie, que tem um relacionamento desses que vai e volta com um membro de uma fraternidade desde o primeiro ano, meus amigos gostam de se divertir às custas da elite de Briar. Em geral, não participo (prefiro pensar que estou acima do hábito de fazer fofoca dos outros), mas… convenhamos, a maioria dos alunos populares são uns babacas completos.

Garrett Graham, por exemplo, o outro atleta estrela da turma.

Anda por aí como se fosse o dono do pedaço. E acho que é um pouco. Basta ele estalar os dedos e uma menina desesperada aparece aos seus pés. Ou pula no seu colo. Ou enfia a língua na sua goela.

Hoje, no entanto, não está com cara de todo-poderoso. Quase todo mundo já foi embora, incluindo Tolbert, mas Garrett não levantou do lugar e está com os punhos cerrados em volta da prova.

Também deve ter reprovado, mas não tenho muita pena do cara. A Briar é conhecida por duas coisas: hóquei e futebol americano, o que não surpreende, já que Massachusetts é o lar tanto dos Patriots quanto dos Bruins. Os atletas da Briar quase sempre viram profissionais e, enquanto estão aqui, recebem tudo de mão beijada — até as notas.

Tudo bem, pode ser que isso faça de mim uma pessoa um tantinho vingativa, mas dá uma sensação de triunfo saber que Tolbert vai reprovar o capitão do nosso vitorioso time de hóquei junto com todo mundo.

“Topa tomar um café?”, pergunta Nell, recolhendo os livros.

“Não posso. Tenho ensaio em vinte minutos.” Fico em pé, mas não a acompanho até a porta. “Pode ir. Preciso dar uma olhada na agenda antes de sair. Não lembro que dia é a minha próxima reunião com a professora assistente.”

Outra “vantagem” de estar na turma de Tolbert: além da palestra semanal, somos obrigados a fazer duas seções de trinta minutos por semana com a professora assistente, Dana, que pelo menos tem todas as qualidades que faltam a Tolbert. Como senso de humor.

“Beleza”, diz Nell. “Vejo você depois.”

“Até mais”, respondo.

Ao som da minha voz, Justin para na porta e vira a cabeça.

Ai. Meu. Deus.

É impossível não ficar com a cara toda vermelha. É a primeira vez que fazemos um simples contato visual, e não sei como responder. Digo oi? Aceno? Sorrio?

No final, decido-me por cumprimentá-lo com um pequeno aceno. Pronto. Descontraído e casual, condizente com uma universitária sofisticada do terceiro ano.

Seus lábios se curvam num leve sorriso, e meu coração dá um pulo. Justin acena de volta e vai embora.

Fico olhando a entrada do auditório vazia. Meu pulso dispara porque puta merda. Depois de seis semanas respirando o mesmo ar neste lugar abafado, finalmente Justin notou que existo.

Queria ter coragem o suficiente para ir atrás dele. Talvez convidá-lo para um café. Ou um jantar. Ou um café da manhã… espere aí, gente da minha idade toma café da manhã?

Mas meus pés fincam no piso laminado e polido.

Porque sou uma covarde. Isso aí, uma covarde total e completa. Tenho pânico de que ele diga não — mas mais ainda de que diga sim.

Quando comecei esta faculdade, estava tudo bem na minha vida. Com meus problemas deixados para trás e a guarda baixa, estava pronta para ficar com outras pessoas. E foi o que fiz. Saí com vários caras, mas, tirando meu ex-namorado, Devon, nenhum deles fez meu corpo formigar como Justin Kohl, e isso me tira do sério.

Um passo de cada vez.

É assim mesmo. Seguir em frente com um passo de cada vez.

Era o conselho preferido da minha psicóloga, e não posso negar que a estratégia tenha me ajudado muito. Se concentrar nas pequenas vitórias, era o que Carole sempre dizia.

Então… a vitória de hoje… Acenei para Justin, e ele sorriu para mim. Na próxima aula, talvez eu sorria de volta. E na outra quem sabe eu não levanto a ideia do café, do jantar ou do café da manhã.

Respiro fundo e desço o corredor, me agarrando a essa sensação de vitória, por menor que seja.

Um passo de cada vez.



GARRETT


Reprovei.

Não acredito que reprovei.

Por quinze anos, Timothy Lane distribuiu notas dez como se fossem balas. Mas justo no ano em que eu faço a matéria, Lane bate as botas e tenho que me contentar com Pamela Tolbert.

É oficial. A mulher é minha arqui-inimiga. Só de ver sua letrinha rebuscada — que preenche cada milímetro das margens da minha prova — quero dar uma de Incrível Hulk e destroçar o papel na minha mão.

Tirei dez em quase todas as outras matérias, mas, a partir deste exato instante, estou com zero em ética filosófica. O que, combinado com o seis em história da Espanha, faz minha média cair para cinco.

E preciso de média seis para jogar hóquei.

Em geral, não é difícil manter minhas notas lá em cima.

Apesar do que muita gente imagina, não sou um atleta burro. Mas não me importo de deixar que as pessoas pensem isso.

Principalmente as mulheres. Acho que elas gostam da ideia de ficar com um homem das cavernas musculoso que só sabe fazer uma coisa, e como não quero nada sério por enquanto, rolos com garotas que só querem sexo são muito bem-vindos. Sobra mais tempo para me concentrar no hóquei.

Mas se eu não melhorar a nota não vai mais ter hóquei. A pior coisa da Briar? O reitor exige excelência — tanto acadêmica quanto atlética. Diferente das outras faculdades, que são mais condescendentes com os atletas, a Briar tem uma política de tolerância zero.

Maldita Tolbert. Quando perguntei antes da aula se poderia fazer algum trabalho extra para melhorar a nota, ela me mandou, com aquela voz anasalada, participar das reuniões com a professora assistente e frequentar o grupo de estudos. Já faço as duas coisas. Então é isso aí, ou contrato algum garoto prodígio para usar uma máscara da minha cara e fazer a prova para mim… ou estou perdido.

Expresso minha frustração com um suspiro audível e, de canto de olho, vejo alguém levar um susto.

Também me assusto, porque achei que estivesse aqui com minha tristeza sozinho. Mas a menina que senta na última fileira continua no auditório e está descendo até a mesa de Tolbert.

Mandy?

Marty?

Não lembro o nome dela. Vai ver é porque nunca me dei ao trabalho de perguntar. Mas ela é interessante. Bem mais do que eu pensava. Rosto bonito, cabelo escuro, gostosa — cacete, como nunca prestei atenção nesse corpo antes?

Mas agora reparo. Calça justa acompanhando as curvas, a bunda arrebitada e implorando “me aperta”, o suéter de gola V abraçando uma comissão de frente de respeito. Porém, não tenho tempo de admirar nenhuma dessas qualidades, porque ela percebe meu olhar encarando-a, e seus lábios se franzem.

“Tudo bem?”, pergunta, com uma expressão mordaz.

Murmuro algo incompreensível. Não estou a fim de conversar com ninguém agora.

Ela ergue uma das sobrancelhas escuras para mim. “Desculpa, em que língua foi isso?”

Amasso a prova e empurro a cadeira de volta para o lugar.

“Falei que tudo bem.”

“Então tá.” Dá de ombros e continua a descer os degraus.

Enquanto ela pega a prancheta com a escala da professora assistente, visto o casaco do time de hóquei, enfio a prova ridícula na mochila e fecho o zíper.

A menina de cabelos escuros volta até o corredor entre as cadeiras. Mona? Molly? Acho que o M está certo, mas não tenho a menor ideia do restante. Traz sua prova na mão, mas nem perco tempo tentando ver a nota, porque imagino que tenha ido mal como todo mundo.

Deixo-a passar e saio da minha fileira para o corredor.

Poderia dizer que foi o meu lado cavalheiresco, mas seria mentira.

Quero dar mais uma conferida nessa bunda, porque é mesmo uma bunda bem gostosa, e, agora que já vi, posso muito bem olhar de novo. Sigo-a até a porta do auditório e, de repente, me dou conta de como é baixinha — estou um degrau abaixo dela e consigo ver o topo de sua cabeça.

Assim que chegamos à porta, ela tropeça em absolutamente coisa nenhuma e seus livros se espalham no chão.

“Droga. Sou tão desastrada.”

Ajoelha-se, e eu também, porque, ao contrário do que acabei de dizer, posso sim ser um cavalheiro quando quero, e a coisa educada a fazer é ajudá-la a pegar os livros.

“Ah, não precisa. Pode deixar”, insiste.

Mas minha mão já pegou sua prova, e meu queixo despenca assim que vejo a nota.

“Cacete. Você gabaritou?”, me espanto.

Ela me lança um sorriso autodepreciativo. “Pois é, nem acredito. Tinha certeza de que tinha mandado mal.”

“Caramba.” Começo a me sentir como se tivesse acabado de topar com o próprio Stephen Hawking, e ele exibisse os segredos do universo bem debaixo do meu nariz. “Posso ver suas respostas?”

Ela ergue as sobrancelhas de novo. “Meio atiradinho da sua parte, não? A gente nem se conhece.”

Reviro os olhos. “Não estou pedindo para você tirar a roupa, gata. Só quero dar uma olhada na sua prova.”

“Gata? Tchau, atiradinho; oi, presunçoso.”

“Você prefere senhorita? Ou madame? Usaria seu nome, mas não sei.”

“Claro que não.” Ela suspira. “É Hannah”, e, após uma pausa forçada: “Garrett.”

Tá, eu tinha errado feio com o negócio do M.

E também não me passou despercebido o jeito como ela pronunciou o meu nome, como se dissesse: Está vendo, eu sei o seu, babaca!

Ela pega o restante dos livros e se levanta, mas não lhe entrego a prova. Em vez disso, fico em pé e começo a passar as páginas. Ao correr os olhos por suas respostas, meu humor despenca ainda mais, porque se esse é o tipo de análise que Tolbert espera, estou ferrado. Caramba, estou estudando história por um motivo — lido com fatos. Preto no branco. Tal coisa aconteceu a tal pessoa e aqui está o resultado.

As respostas de Hannah giram em torno de baboseira teórica e de como os filósofos responderiam a diversos dilemas morais.

“Obrigado.” Devolvo a prova e, enfiando os polegares nos passadores da calça jeans, arrisco: “Ei, escuta. Você… acha que poderia…”. Dou de ombros. “Você sabe…” Ela treme os lábios como se estivesse fazendo força para não rir. “Na verdade, não sei, não.”

Solto um suspiro. “Topa me dar umas aulas?”

Seus olhos verdes — os olhos verdes mais escuros que já vi, delineados por grossos cílios pretos — vão de surpresos a céticos em segundos.

“Eu pago”, acrescento, às pressas.

“Ah. Hmm. Bom, é claro que eu cobraria. Mas…” Ela balança a cabeça. “Desculpa. Não posso.”

Disfarço a decepção. “Vamos lá, quebra essa pra mim. Se eu me sair mal na segunda chamada, minha média vai pro saco. Por favor?” Abro um sorriso, o que faz minhas covinhas aparecerem, e isso nunca falha em derreter corações.

“Isso costuma funcionar?”, ela pergunta, curiosa.

“O quê?”

“Esse sorriso de menino pidão… te ajuda a conseguir as coisas?”

“Sempre”, respondo, sem hesitar.

“Quase sempre”, me corrige. “Olha, sinto muito, mas realmente não tenho tempo. Já estou conciliando trabalho e estudo, e com o festival de inverno chegando, vou ter ainda menos tempo.”

“Festival de inverno?”, pergunto, sem entender.

“Ah, esqueci. Se não for sobre hóquei, então você não sabe o que é.”

“Quem está sendo presunçosa agora? Você nem me conhece.”

Após uma pausa, ela solta um suspiro. “Estou cursando música, entendeu? E o departamento de artes organiza duas apresentações por ano, o festival de inverno e o de primavera. O de inverno garante uma bolsa de cinco mil dólares. É um evento grande, na verdade. Gente importante do mercado viaja o país inteiro para acompanhar. Agentes, produtores, caça-talentos… Então, por mais que adore a ideia de ajudar você…” “Adora coisa nenhuma”, resmungo. “Você está com uma cara de que nem queria estar falando comigo.”

O movimento de desdém que ela faz com os ombros é de tirar do sério. “Está na hora do meu ensaio. É uma pena que você vá reprovar nessa matéria, mas, para você se sentir melhor, todo mundo vai.”

Estreito os olhos. “Menos você.”

“Está fora do meu controle. Tolbert parece gostar do meu tipo de baboseira. É um dom.”

“Bom, quero esse dom. Por favor, mestre, me ensina a arte da baboseira.”

Estou a dois passos de me jogar de joelhos no chão e implorar, mas Hannah segue até a porta. “Tem um grupo de estudos, sabia? Posso passar o telefone…” “Já estou no grupo de estudos”, murmuro.

“Ah. Nesse caso não posso fazer muito mais por você. Boa sorte com a segunda chamada. Gato.”

Ela dispara em direção à porta e me deixa para trás, encarando o vazio, frustrado. Inacreditável. Todas as meninas da faculdade dariam um braço para me ajudar. Mas essa? Foge como se eu estivesse sugerindo que a gente matasse um gato e fizesse um sacrifício ao demônio.

Agora estou de volta ao ponto em que estava antes de “Hannah que não começa com M” me dar um lampejo mínimo de esperança.

Totalmente ferrado.

12. September 2021 01:42 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
0
Lesen Sie das nächste Kapitel Capítulo 02

Kommentiere etwas

Post!
Bisher keine Kommentare. Sei der Erste, der etwas sagt!
~

Hast Du Spaß beim Lesen?

Hey! Es gibt noch 45 Übrige Kapitel dieser Story.
Um weiterzulesen, registriere dich bitte oder logge dich ein. Gratis!