patykastanno Paty Kastanno

[Vkook • Jungkook Top • Taehyung Bottom • Romance • Friendzone • Shortfic] Kim Taehyung é um estudante de doutorado impaciente e homofóbico, que tem como amigo o também universitário, Jeon Jungkook. Contudo, o que Taehyung não sabe é que Jungkook é gay e está apaixonado por si, platonicamente, claro. As coisas seguem, mas eis que num belo dia, tudo promete desandar após o mais velho ingerir um medicamento polêmico sem querer. Que efeitos aquilo causaria? Os piores possíveis, ou talvez... melhores.


Fan-Fiction Bands/Sänger Nur für über 18-Jährige.

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I'm Not Gay



Notas Iniciais:


Olá amores ♥
Uma fanfic nova chegando aqui, yay! A primeira inédita de 2021 e que tava na fila de espera à um tempo, mas enfim consegui betar para postar.
Outra Vkook, quem diria hein? O ship que nem gosto muito já tem duas histórias kekeke... talvez eu goste mais do que previ.
Enfim, vamos à burocracia de sempre, as observações primordiais:
* Tradução do título: O Homofóbico Que Se Apaixonou;
* Trilha sonora: J Pee - I'm Not Gay;
* Ship principal é Vkook, então se você não shippa ou gosta, mas respeita, esteja à vontade. Caso contrário, favor retirar-se e não problematizar aqui;
* Conteúdo sensível para alguns públicos e para menores de 18 aninhos;
* Narrada na terceira pessoa;
* Shortfic, conta com seis capítulos no total;
* Postagem semanal (dois capítulos por vez);
* Comentários serão sempre respondidos;
* Plágio é crime, portanto não copie ou adapte o conteúdo desta fic que é de minha total autoria intelectual, grata;
* Também postada nas plataformas Wattpad e Spirit;

Pronto, tudo certo. Agora é só curtir essa neném aí no seu aconchego, beleza? Espero que gostem, boa leitura!


***


Capítulo I - I'm Not Gay


Naquela tarde, tudo parecia bem tranquilo para Taehyung. Já havia feito seu dever de casa e agora jogava videogame na sala de estar, vulgo, seu maior hobbie. E foi então... que sua mãe apareceu.

- Filho, preciso sair. - noticiou ela de modo apressado, enquanto expunha uma bolsa no ombro, indicando que sairia.

Não era tão incomum, visto que ela era diretora executiva de marketing, em uma empresa renomada de tecnologia e com isso, tinha muito mais compromissos que tempo disponível, para seu lazer e família.

- Tudo bem, omma. - assentiu dando de ombros. Sim, ela havia acabado de chegar e sairia novamente, aos prováveis imprevistos que eram rotineiros ao filho mais velho de ouvir, enfim.

- Hyekyo vai cuidar de você, eu chegarei pela noite. - expôs categórica e o menino bufou estarrecido.

Certo, a velha chata que ficava oferecendo biscoitos toda hora e fazendo o papel de mãe dele e do irmão caçula, quando era apenas uma empregada pobretona e irritante. Talvez a tarde não estivesse tão bacana assim.

- Tanto faz. - fingiu indiferença num bico protuberante, gesto que obviamente, foi notado pela mulher ali de pé.

- Não seja malcriado Tae, estou avisando. E mais uma coisa: não esqueça de dar as vitaminas do seu irmão. - notificou preocupada, pois ela já conhecia bem a relação pouco amistosa do seu pequeno com a simpática empregada, apesar de tudo. - Mamãe te ama. - complementou respirando fundo sob o silêncio birrento do garotinho, antes de dar um rápido beijo nos cabelinhos escuros e sedosos, para enfim sair.

Ele se parecia tanto na personalidade com o falecido pai. Sem dúvidas, daria um homem complicado, mas com sorte, tão belo quanto o progenitor que a Kim tanto amou e infelizmente, teve de perder anos antes, graças à um ataque cardíaco.

Com a ausência da matriarca, Taehyung permaneceu ali, emburrado com sua frustração. Por que ela sempre tinha de ficar longe? Ele se remoía, em sua inocência de não entender a vida adulta e assim, custou em retomar seu jogo. Não parecia ter mais a mesma graça, apesar das vitórias consecutivas.

Foi então que após diversas batalhas e suspiros tristonhos, que o menino encerrou a tarde inteira, jogando. E o fez tanto, que sem perceber, dormiu ali mesmo no sofá espaçoso, acordando horas depois, porém... na cama?

Se perguntou quem o havia trazido até ali, mas antes disso, fixou os olhos castanhos no relógio digital de Anpanman em seu quarto. Também viu que estava escuro, o que conotava em... atraso para seu único compromisso.

- Droga, o remédio do Jimin! - levantou em correria desenfreada para fora do quarto e logo depois, para a porta ao lado, onde viu o berço vazio e a porta do banheiro entreaberta, com risadinhas saindo dela e a voz da Jeon, cantando animada e brincando com o menor, enquanto o banhava.

- Oh menino Tae, já acordou? - ela enfim avistou o rapazinho parado ali e sorriu ameno.

- Tsc! Sim, meu irmão está atrasado para as vitaminas que minha omma mandou ele tomar. - bateu os pés com certa impaciência pelo olhar carinhoso que lhe era dirigido.

- Ah, eu já as dei, querido. Não se preocupe. - noticiou com o largo sorriso usual ao passo que carregava o pequeno Jimin nos braços, enrolado em uma toalha felpuda com a chupeta nos lábios grossinhos. Esta, que já nem devia estar ali.

- Oppa... a tia Hyekyo disse que vai trazer um amiguinho para brincar com a gente. - expressou o menor, se achegando ao irmão com o sorriso fofo de pequenos dentes e bochechas cheias, quando tirou a chupeta babada para falar. Porém não foi nesses detalhes que o moreno se atentou e sim, à informação lançada.

- Que? - piscou aturdido, erguendo o olhar para a serviçal que esvaziava a banheira com tranquilidade.

- Ah sim, sua mãe disse que para distraí-los, eu poderia trazer meu pequeno e veja só... ele tem quase a mesma idade que você, Taehyung. - adulou a mulher com mansidão, contudo...

- Eu não ligo, não pode trazer seu filho pra cá, aqui não é hotel! - exclamou o garoto com afiada revolta, algo já esperado pela adulta, que havia visto o crescimento do Kim primogênito.

- Oh, você está sendo grosseiro, pequeno. - contornou a mesma não se abalando pela frase ofensiva. Oito anos de idade, ele sequer sabia o que dizia, pobrezinho.

- Tô nem aí, sua folgada! - ricocheteou e com certa irritação, saiu pisando duro, ignorando os chamados do fraterno.

Taehyung fôra mimado desde cedo e também revoltado. O comportamento era reflexo de tudo e a Jeon compreendia que no fundo, não havia maldade no pequenino.

[...]

Mais tarde...

- Quero minha omma, onde ela está? Disse que viria à noite. - implicou o moreno, cruzando os braços magrinhos sobre o peito vestido em sua camiseta de super heróis, na direção da funcionária.

- Bom... ela me ligou e... não virá hoje, teve um imprevisto. - explicou Hyekyo com certa cautela, pois sabia que uma reação tempestuosa viria... como veio, de fato.

- É mentira sua! - acusou o menor enfurecido.

- Não, querido. Gostaria que fosse, mas não. - pausou num suspiro. - Ela pediu para jantarem e disse que chegará amanhã à noite. - completou paciente, vendo o semblante do Kim se nublar em lágrimas.

E então, sob birras de não querer comer, mas que felizmente a mulher conseguiu enfrentar, alimentou os dois filhos da patroa. Esta, pela qual a Jeon tinha muita simpatia, em vista da triste história da mulher. Se tornando uma mãe solteira e viúva com pouco mais que trinta anos, a Kim estava trabalhando muito além do recomendado, zelando com amor para manter seus filhos e os bens que lhe foram deixados pelo marido.

Entretanto, a empregada também se preocupava com o desfecho daquela distância, que apesar de não ser proposital, estava prejudicando o vínculo com o filho mais velho. Se continuasse assim, ele provavelmente precisaria de psicólogo, já que sentia falta da figura materna e paterna como qualquer criança e descontava sua ira na Jeon, que mesmo assim, o cuidava sempre.

Ele era grandinho, entendia e sentia bem mais de carência, que o pequeno Jimin, este com três anos e pouco entendimento, mas muito manhoso e dócil. Realmente uma pena que não poderia ter aquela doçura de Taehyung, mas... decidiu que arriscaria a sorte com o garotinho implicante.

[...]

Dia seguinte

Com protestos por parte do pequeno Jungkook, um menino amável, porém deveras tímido e que ficava com sua avó durante a jornada de trabalho da mãe, Hyekyo enfim o trouxe para as dependências da casa dos Kim. E ali, o pequeno anjinho parecia um acuado gato, analisando tudo com a curiosidade inocente de um infante de também oito anos, recém completados.

Mas apesar da quase mesma idade, era diferente do Kim. E isso ficou bem evidente, quando o encontro dos garotos veio, cercado de tensão e expectativa por parte da empregada orgulhosa, que torcia muito para unir os pequenos e quem sabe, apaziguar o temperamento difícil de Taehyung, mas... não seria tarefa fácil.

Jimin dormia sereno no berço, agarrado com a chupeta e sendo cuidadosamente examinado pelo Jeon mais novo, que por fim aceitou se afastar do bebê que tanto o intrigou. E então veio a vez de Taehyung, o mesmo que estava de pijama e despenteado, na mesa da cozinha, batendo as pernas curtas com inquietação.

- Quero meu café da manhã, noona! - bradou à plenos pulmões quando viu a silhueta da mulher surgir no cômodo.

- Oh, bom dia menino Tae. - sorriu a mulher com simpatia, chamando discretamente seu filho com um gesto. - Sim, já vou trazer. - findou se encaminhando para o fogão despretenciosa. Queria que eles se vissem, antes de anunciar e assim aconteceu.

- Espera aí, quem é esse? - a voz alterada do Kim veio à seus ouvidos e ouviu o ganido e expressão de desespero do pobre filho, que se agarrou em si, intimidado.

- Se apresente, filho. - incitou a mais alta e temeroso, o rebento ergueu os olhos com nervosismo.

- S-sou o... J-jungkook. - gaguejou em visível medo, já que não tinha contato com crianças com frequência e era retraído com interações em geral.

- Esse é seu filho?! Menino idiota, vai embora! - foi a dita de Taehyung, em contraste ao outro e cheio de arrogância.

- Omma. - Jungkook choramingou baixinho com súplica.

- Calma, anjinho. - pausou num suspiro. - Senhor Kim, seja educado, eu o trouxe para te fazer companhia, você pode gostar. - acalentou numa tentativa inicial e viu o pequeno crispar os lábios.

- Não quero. - negou sucinto.

- Ele pode jogar videogame com você, que tal?! Sempre se queixa que seu irmão é muito pequeno e não sabe. - pontuou vendo a cabecinha desgrenhada parecer matutar. Bom sinal.

- Jogar? - repetiu o outro garoto, inseguro.

- Até parece, ele nem deve saber também. - lançou o Kim, desconfiado.

Todavia... Jungkook mesmo não sabendo de fato jogar, aprendia rápido. Característica forte desde que nasceu e que deu impasse com o competitivo e mimado filho da patroa.

- Você ganha todas, não quero mais brincar. - teimou irritadiço, arremessando o console para o lado.

- Mas hyung... ei! - Jeon quis chamar em resposta, mas o Kim apenas se virou e estava prestes à bater no mais novo, algo que fez a empregada correr largando as louças, com alarde.

- Oh céus, não briguem, estão assustando o Jimin. - rechaçou a adulta para os garotinhos que se entreolhavam carrancudos e... o bebê chorando no andador, vendo a cena. Mas como se não bastasse o drama ali presente, eis que a senhora Kim cruzou a porta.

- Omma! - Taehyung, desmanchou suas feições de bravo e seguiu correndo para o abraço da mãe, enquanto Hyekyo respirava fundo, indo cuidar do caçula com pranto incontido.

- Oi, meu filho. - sorriu se curvando para a Jeon, que assentiu dando um chocalho à Jimin, que enfim se contentou em seus soluços. E nisso... - E quem seria esse lindo rapazinho? - observou por fim a Kim mais velha, deixando o primogênito no chão.

- Omma, manda ele embora. Ele rouba nos joguinhos. - logo emendou o citado, se referindo ao rubro Jungkook, que se encolheu no sofá, baixando a cabeça diante da mãe Kim, porém...

- É meu filho, senhora Kim. - adiantou-se Hyekyo num sorriso. - Pensei que poderiam se dar bem, mas... parece que não. - meneou a cabeça com pesar.

- Ah, é claro. - Seungkyun sorriu brando e tomou passos lentos até o mencionado. - Oi, qual seu nome? - prontamente perguntou, vendo os olhos, semelhantes aos da mãe e sua funcionária, se esbugalharem.

- J-jungkook. - ciciou evasivo. - M-me desculpe senhora, eu vou embora com minha omma. - emplacou entrelaçando os dedinhos sem jeito.

- Ah, ele é tão fofo quanto disse, Kyo. - a mais velha entonou derretida. - E Jungkook, não se preocupe, querido. Pode vir aqui sempre e não ligue para meu filho. - volveu para a criança que sorriu feito um coelho, agradecida.

Mas aquela interação amistosa, não soou nada boa para certo moreninho, que fez um bico, se achegando na mãe, depois de fazer careta para o Jeon.

- Omma, ele não é fofo, ele é mal. - insistiu o pequeno, querendo ser ouvido pela progenitora, que agora pegava seu irmão no colo com um largo sorriso.

- Taehyung, não seja mal educado. Esse menino será seu coleguinha, trate-o bem, por favor. - rogou a matriarca e mesmo insatisfeito, o garoto acatou.

E assim, com diversas brigas sendo interceptadas pelas duas mães e com Jimin de testemunha, que sempre chorava, o pequeno Kim acabou finalmente se acostumando com o Jeon. Faziam praticamente tudo juntos, exceto as séries na escola pela diferença de um ano entre ambos. E falando em anos... estes se passaram.


***


Notas Finais:


E aí, agradou? Sua oportunidade de dar feedback anjo.
E seguimos para o próximo de hoje...

27. Mai 2021 03:38 0 Bericht Einbetten Follow einer Story
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