Se fosse em qualquer outro momento do passado Shion teria abafado o gemido que saiu de sua boca, mas agora, não havendo ninguém mais no Santuário, não existia motivos para se conter, por isso deixou que mais um fosse ouvido quando Dohko estocou ainda mais fundo dentro si. Uma de suas mãos agarrou-se à cabeceira da cama enquanto a outra masturbava seu pênis. O cavaleiro de libra segurava em sua cintura enquanto se mexia no ritmo frenético, com a força que ele usava ali Shion possuía a certeza de que no dia seguinte teriam marcas no local, assim como as em seu pescoço e peitoral feitas pelos lábios do amante.
Alcançou o orgasmo logo após Dohko, quando foi preenchido pelo sêmen dele em seu interior. Arfante, o cavaleiro de áries se deitou de bruços , recebendo beijos carinhosos do outro homem em suas costas que o fizeram sorrir. Ele era sempre assim, fodia com força e depois queria dormir de conchinha, e Shion amava essas duas facetas dele. Virou-se de frente para Dohko o puxando para um beijo calmo — tão diferente do que eles trocavam há pouco — deslizando suas mãos pelo peitoral bem definido daquele cavaleiro.
— Acho que eu poderia me acostumar fácilmente com a ideia de transar todo dia com o Grande Mestre do Santuário. — Dohko disse com um sorriso devasso, aquele mesmo sorriso que quase fez Shion o agarrar mais uma vez para iniciar uma segunda rodada.
— Confesso que eu também poderia me acostumar a ter você assim bem fácil, mas…
— Temos deveres a cumprir. — O de libra completou a fala. — Eu sei. Mas que tal não falarmos disso apenas essa noite e nós satisfazermos mais um pouco, oh, Grande Mestre? Afinal, amanhã eu partirei e não saberemos quando nós veremos outra vez.
— Me desculpe, tem razão. — Concordou suspirando frustrado ao lembrar-se da partida do amado, mas era necessária, infelizmente. — Irei sentir muitas saudades, Dohko. Independente de quantos anos ou séculos se passe eu perpetuamente o amarei, não se esqueça!
— Não irei, eu faço essa promessa a ti, Shion. — Selando essa compromisso o beijou novamente. — Não será o tempo que dará fim ao nosso amor, tenho certeza disso.
— Agora, porquê não continuamos? — Propôs, tendo sua ideia muito bem aceita por Dohko que sentou-se na cama o puxando para seu colo.
E enquanto voltavam a se amar Shion desejava em pensamentos que as horas corressem o mais devagar possível, assim como Dohko também o fazia. Que o amanhã esperasse um pouco mais para que pudessem se despedir, e que fosse somente isso, uma despedida breve ou não, mas nunca um adeus definitivo.
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