Eu me perdi nesse turbilhão de sentimentos que sou, como alguém que se afoga em alto mar; e tomada pelo desespero de estar me afogando, de estar morrendo cada vez um pouco mais quando a água fria invade minhas narinas e vai até meu pulmão, como visitas indesejadas que se acomodam para sempre, eu me deixo levar pelo desespero. É como uma tortura que, futuramente, me levará a loucura, ou não.
Tudo e todos parecem ser preenchido de cor cinza e preto, a somente duas cores vibrantes que se diferenciam dos tons monocromáticos. A primeira é o vermelho, o vermelho rubro do meu sangue que escorre de mim, que pouco a pouco deixa meu corpo. A segunda é o azul, o azul deste mar em que me afogo, fúnebre até.
Enquanto tudo dentro de mim parece arder como se uma pequena chama começasse a crescer, incendiando me por completo, eu vejo as cores se misturando, eu gostaria de sorrir, mas não posso, a água que entra pela minha garganta me impede de tal ato simples. O vermelho de meu sangue e o azul do mar se misturam, tornando-se um só.
E quando menos me dou conta, eu já não existo mais, agora sou somente um corpo sem vida que sangra e se afunda cada vez mais no mar, deixando por onde passa a cor vermelha de seu sangue. Agora eu sou somente um cadáver que irá apodrecer dentro das águas azuis fúnebres daquele mar.
Eu fui alguém um dia, hoje, não sou mais nada.
Vielen Dank für das Lesen!
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