Ficou um pouco triste, mas ta valendo❤
Minato não sabia a quanto tempo estava sentado no chão frio do quarto e nem se importava em saber. Seus olhos azuis estavam um pouco vermelhos e inchados, denunciando que ele chorava a pouco. Na mão direita ele segurava uma câmera, e na esquerda, uma foto de um momento feliz.
Observou por um tempo a foto, as pessoas sorridentes nela, a dias atrás se olhasse para aquela foto sorriria sem perceber, mas agora, sentia vontade de ceder. A pequena fotografia registrava um passeio no parque, ele sorria junto de sua esposa e filho.
Deixando a foto de lado, levou a câmera até a altura dos olhos. Suas mãos tremeram quando apertou o play para reproduzir o primeiro vídeo.
"A câmera estava ligada e mostrava um céu azul, ficou assim por um tempo até alguém surgir na tela. Uma mulher de cabelos ruivos soltos e um sorriso lindo pegou a câmera, alguns minutos se passaram com a câmera gravando ela andando, até que a mulher virou a câmera para frente gravando mais ao longe duas pessoas que ficaram borradas por causa da falta de foco.
— Mamãe! — Uma voz gritou e um dos borrões começou a se aproximar mais da câmera.
— Consegui encontrar sua câmera, querido. — A mulher disse, sua voz era calma e doce .
— Obrigada, mamãe.
Agora havia foco, e com ele era possível se ver um garotinho loiro com seus 6 anos abraçando a cintura da ruiva, que agora se intitulava sua mamãe.
Mais uma vez a imagem entrou em desfoque, pelo som podia-se entender que alguém corria com a câmera em mãos. Quando a imagem voltou a se focar mais uma vez, ela mostrava uma mulher e um homem de mãos dadas sentados sobre a grama verde de um jardim.
— Papai, agora que a mamãe achou minha câmera, posso ir fazer meu filme? — A voz infantil perguntou.
— E o sobre o que seria seu filme, Naruto? — O homem loiro ao lado da mulher questionou.
— Sobre como nosso cachorro Kurama é bom em farejar!
— Faça um filme bem bonito e depois nos mostre, querido. — A mulher ruiva disse.
— Pode deixar! Vai ser o melhor filme do ano!
E após essa declaração animada, a câmera voltou a mostrar só borrões, indicando que o garoto havia voltado a correr."
Minato agora possuía um pequeno sorriso em sua face cansada. Seu filho sempre fora alegre, e sua esposa, sorridente. A única pessoa que não conseguia reconhecer naquele pequeno vídeo, era ele mesmo. Aquele homem loiro feliz não se parecia em nada consigo naquele momento.
O play para o próximo vídeo surgiu na tela, e logo um novo vídeo se iniciou.
"A primeira coisa que apareceu no campo de visão da câmera foi um garotinho loiro de 10 anos vestido de super-homem. Ele corria de um lado para o outro sendo seguido por um cachorro.
— Papai, você está filmando? — O garotinho olhou diretamente para a câmera com seus olhos azuis.
— Sim, afinal hoje é um dia importante, não é mesmo? — A pessoa que grava, ou seja, o pai, perguntou e a criança assentiu feliz. — Que dia é hoje mesmo, Naruto?
— Halloween! —Naruto gritou.
Logo passos na escada foram ouvidos, e a câmera filmou quando uma mulher ruiva acabava de descer vestida de vampiro.
A gravação parou aí, e logo retomou, mostrando agora ruas cheias de casas iluminadas e decoradas com a temática da data, algumas crianças correndo de um lado para o outro. Depois cortou, mostrando dessa vez um casal fantasiados de vampiros e um garotinho de super-homem."
As lembranças que Minato tinha daqueles dois dias mostrados nos vídeos eram felizes e aqueciam o coração. Mas não passavam disso, lembranças.
A câmera foi deixada de lado junto a foto, depois colocadas em uma gaveta. Minato caminhou até seu guarda roupa e retirou um terno preto para vestir.
Hoje era o dia de ir ao cemitério e levar flores para os túmulos de sua esposa e filho que morreram a dois anos, vítimas de um caminhão descontrolado em uma noite que marcou Minato para sempre.
Vielen Dank für das Lesen!
Wir können Inkspired kostenlos behalten, indem wir unseren Besuchern Werbung anzeigen. Bitte unterstützen Sie uns, indem Sie den AdBlocker auf die Whitelist setzen oder deaktivieren.
Laden Sie danach die Website neu, um Inkspired weiterhin normal zu verwenden.