Eu era uma menina
magricela criada por uma mãe que não se define como modelo de ser humano, ela
é ou era não sei dela há anos uma prostituta viciada em heroína cheia de dividas
que vendia tudo ao seu redor para sustentar seu vicio, meu pai não sei quem é,
duvido muito que ela também saiba; prefiro pensar que ele era um bastardo filho da puta
enfiado na mesma merda que ela, deveria estar louco por uma DST, que idiota
transaria com uma mulher como ela sem preservativo? Nem se o inferno
congelasse, ela atrairia um homem decente para sua vida, ela retirou essa
oportunidade de mim, a chance de ter um pai que se importa, que fosse me dar uma
cama e um prato de comida quente, pensava muito sobre isso nas noites chuvosas
quando estava sozinha em casa deitada no colchonete no chão ao lado das
garrafas de bebidas vazias comendo macarrão instantâneo.
Morávamos na periferia de uma cidade onde a lei sempre fazia vista grossa,
era um lugar bem frequentado não me entendam mal frequentemente tínhamos
políticos, artistas, atletas, celebridades, advogados, policiais, empresários, todos
com suas famílias de comerciais de margarina, eles vinham atrás dos cafetões,
heroína ou coca, quando acabavam retornavam para suas casas, no dia seguinte
trabalhavam na sua postura de defensores da sociedade, como era importante
acabar com o tráfico, a prostituição, colocar as crianças na escola, sendo que eles
financiavam toda essa merda.
Eu estava, sem dinheiro, família, com os cobradores da
minha mãe a ponto de vir atrás de mim, ela estava ficando velha, debilitada pelo
uso de drogas, não estava rendendo grana, eles viriam atrás de carne nova no caso
eu para cobrir as dividas dela, era assim que as coisas funcionavam por essas
bandas.
Estava caminhando pelo bairro reparando nos muros pichados pelo
caminho, na grande quantidade de lixo amontoado pela rua, não me focava nas
pessoas, por aqui não era bem visto olhar uma pessoa no rosto, eu não daria
motivo para elas terem qualquer interesse em mim, foi observando as fachadas das
casas, tão desgastadas precisando de uma mão de tinta, vidros quebrados, grama
alta, pensava se em algum momento teve famílias felizes morando nelas, me
deparo em frente a uma casa azul bebê simples abandonada, me peguei
lembrando as pessoas que moravam nela, a senhora Mônica e seus filhos Raquel e
Miguel, eram meus amigos, minha família , quando eu tinha oito anos minha mãe
nunca estava em casa, eu preferia assim, ela nunca estava sóbria, eu ficava
andando pelo bairro, as crianças não brincavam comigo, as mães não as queriam
perto da filha da viciada, Raquel era diferente era doce sempre me levava para a
casa dela, a mãe dela preparava biscoitos com leite, me dava uma cama quente
para dormir e amor, a senhora Mônica era uma mulher na casa dos trinta, era pobre
a casa era simples, ela trabalhava dando faxina na banda rica da cidade se
esforçava pelos seus filhos nunca faltava nada, Miguel era o filho mais velho
sempre foi um menino encrenqueiro, arrumava briga todo o dia, não ia à escola,
quando entro na adolescência se junto ao tráfico cometendo seu maior erro, se
viciou roubando os caras assim selando o destino de sua mãe e irmã, dez homens
apareceram na frente da casa tarde da noite , derrubaram a porta, entraram
pegando senhora Mônica pelos cabelos, meteram uma bala no meio da testa da
pobre mulher, com Miguel eles tomaram seu tempo, ninguém rouba e se sai bem
disso, quando acabaram com ele, estava desfigurado, uma massa de carne no
chão, chegando à vez de Raquel eles viram que poderiam ganhar dinheiro com ela,
todos a estupraram ,quando ela lutou bateram nela como se fosse um cachorro,
cansados de brincar com ela a entregaram nas mãos do cafetão, um homem
medonho sem um pingo de bondade no coração, como eu sabia disso? Minha mãe
trabalhava para ele, ele pego Raquel, a fez foder com tudo que tivesse pau
querendo pagar por ela, isso quebrou o espírito da menina, um mês depois ela se
injetou heroína e cortou seus pulsos em um banheiro sujo, essa vida não era para
ela, queria poder ter ajudado mas na realidade tive sorte de não estar na casa
àquela noite, minha mãe chegou totalmente drogada e espancada, tive que ficar
cuidando dela não indo para a casa de senhora Mônica aquela noite, seria o meu destino também.
Eu tinha que sair antes que fosse tudo para o ventilador, enxugando as
lágrimas que caiam pelo meu rosto tomei a decisão, hoje daria o passo mais
importante, aquele que salvaria minha vida, serrei os punhos, tomei uma respiração
funda me dirigindo para casa.
Quando cheguei em casa me pus a bolar um plano, encontraria um emprego
juntaria uma grana e me mudaria para o lugar mais distante que o dinheiro pudesse
me levar , teria que arrumar um emprego em um bar pé de chinelo, é o único meio
nesse lugar dos infernos. A pergunta é, como eu conseguiria isso sem me vender?
Sendo virgem eu era mercadoria de luxo, nem queria pensar no que ia me
acontecer se o cafetão botasse as mãos em mim, seria leiloada como pedaço de
carne pelo maior lance, depois me restaria um destino igual de Raquel, empurrei
esse pensamento para longe, eu iria conseguir sair dessa vida.
Entrei no quarto da minha mãe, esse lugar me dava vontade de vomitar, me
dirigi ao seu guarda-roupa, tudo era tão vermelho, dourado ou prata, tudo muito
curto ou decotado, como ela tinha coragem de se vestir assim? Tomando mais uma
respiração contando até dez falei para mim mesma
- Você consegue, você pode não se vender, mas só vai conseguir o emprego
se atrair clientes para o bar, empurrei as lágrimas que teimavam em cair.
Escolhi uma saia de borracha que cobria um palmo abaixo da bunda, uma blusa
com grande decote que cobria somente até metade da barriga e um salto que me
dava à impressão que se eu caísse quebraria o pescoço, comecei a me vestir ,
quando olhei no espelho novamente senti as lágrimas queimando meus olhos,
estava tão parecida com a minha mãe, ela era uma mulher bonita apesar de tudo,
segui para o banheiro para me maquiar, decidi esfumar bem os olhos eu tinhas
olhos grandes um verde folha seca que entrava em contraste com minha pele clara
e cabelos negros como a noite, esses olhos eram do meu pai, os da minha mãe
eram de um castanho apagado, empurrei os pensamento do meu pai para o fundo
da mente, não faz sentido pensar nele, eu nunca iria conhecê-lo, olhando no
espelho meus olhos estavam bem destacados com sobra preta, apliquei a máscara
de cílios, peguei o batom vermelho da vadia da minha mãe, finalmente dei a
última olhada no espelho, estava literalmente como uma puta, fiz um bom trabalho,
segui para porta da rua.
Caminhei pelas ruas, a noite era ainda mais assustador sair de casa, você
podia ver as meninas na rua disputando seu lugar, meninas da minha idade, todas
seminuas prontas para entrar em um carro, seguir para um motel ou qualquer lugar
que o cliente quisesse, um completo estranho que poderia acabar com elas e dar um
bom dinheiro para o cafetão como ressarcimento pelo prejuízo, ninguém iria sentir
falta delas, nunca chegaria aos ouvidos da policia ou aos jornais, o que era uma
vadia em uma vala? Números, estatística é isso que essas meninas são, eu
conhecia esse jogo, os cafetões viciavam as meninas, as entupiam de pó ou
heroína até elas não conseguissem sair do fundo do poço, elas assim se tornavam
propriedade deles para o que eles quisessem, elas se perdiam no processo, não
restava nada delas, eu tinha um exemplo em casa de como funcionava, mas essas
ainda tinham sorte podiam ir e vir, tinham umas pobres coitadas que eram vendidas
como escravas sexuais, dessas eu realmente me compadeço, parando esses
pensamentos continuei andando, não poderia fazer nada por elas mais poderia
fazer por mim mesma.
Avistei um bar, a fechada era simples pintada de uma cinza chumbo, dava
para ver buracos de balas na parede, nesse lugar era milagre achar um
estabelecimento que não tivesse, cheguei perto observando, havia várias motos
paradas na entrada, , sempre senti um magnetismo por motos,
sempre senti uma curiosidade de como era estar em uma , sentir o vento no rosto,
a estrada sobre as rodas, mas nunca tive a coragem de subir em uma , sai do meu
devaneio voltando meus olhos para dentro do bar , as paredes eram de um vermelho
sangue, bem original pensei, o chão era de madeira escura fosca precisando de uma
polida , sujo não via uma vassoura a tempos, decidi que se conseguisse o emprego
iria encerar o chão ,várias mesas se aglomeravam no local, mesas simples de metal
enferrujado cheias de garrafas de bebida, o cheiro de álcool era forte junto com o de
cigarro , nunca quis beber ou fumar, esse cheiro me enjoava, lembrava a minha
mãe, levantei o olhar vendo as garotas, todas se empurrando para conseguir encontrar
uma companhia para a noite, todas magras de mais, pálidas, os olhos eram sem
brilho, não tinham fogo queimando, todas com peitos grandes e bundas redondas
deveria ser um padrão, todas iguais, elas estavam se contorcendo no colo
dos caras dando uma dança a eles, de repente abaixando o olhar vi uma
ajoelhada ao pé da mesa, eu era virgem mais não era burra; ela estava pagando um
boquete para o cara ali aonde todos assistiam, em quanto o homem sorria
continuando jogando cartas com os demais, senti pena da garota, ela não valia para
ele nem um minuto de seu pensamento exclusivo, apesar disso não conseguia
desviar o olhar, me forcei a virar e continuar a andar para dentro do bar, eu tinha
certeza que estava vermelha igual uma beterraba quando senti meu rosto pegando
fogo.
Foquei-me nos homens, todos vestidos de calça de couro, botas pretas e
marrons , camisas variando de preto a branca mais sem nenhuma estampa , reparei
que todos usavam coletes de couro com a escrita bordada werewolf’s MC, em
baixo vinham escritos prospectos, Chef. A, Chef. E, Prez , V.P, M.D, fiquei me
perguntando o que elas significavam, mas minha curiosidade não chegava ao ponto
de perguntar, voltei meu olhar de relance para o homem que estava tendo o pau
chupado, me perguntando o que estaria escrito no colete dele, não tendo coragem
de olhá-los no rosto ainda, o frio no meu estômago não tinha me deixado, mas não
consegui resistir por mais tempo, quando voltei a olhar para ele encontrei seus
olhos diretamente em mim, que olhos penetrantes, eram de um preto profundo
como a noite sem estrelas, mas se podia ver o fogo queimando neles, ruborizei
instantaneamente no exato momento que ele reparou, seu sorriso se alarga como
se soubesse uma piada suja só dele, que sorriso, senti ele indo diretamente
parar entre minhas coxas que se esfregaram para aliviar o desconforto que eu nem
sabia que existia , nesse momento ele abriu ainda mais o sorriso, aquele sorriso que
dizia que ele estava pensando em coisas sujas, meus peitos ficaram pesados e
duros, que inferno estava acontecendo comigo, imaginei aqueles lábios carnudos
em minha pele descendo pelo meu pescoço,dei uma leve balançada na cabeça
cortando o pensamento, segui olhando para seus braços, eram fortes tonificados
mas não eram exagerados, eram musculosos na medida certa, coberto de
tatuagens tribais, me perguntei como seria ter esses braços em volta de mim me
segurando? Novamente esses pensamentos, os corto, mesmo com a camisa dava
para ver que ele tinha um peitoral invejável sem uma ponta de gordura , não muito musculoso, mas mesmo assim quente como o inferno, minha calcinha já estava encharcada, nunca tinha me sentido assim eu tinha que
chegar ao fundo do bar e arrumar um emprego, mordendo os lábios estava me
forçando a caminhar quando ele falou apontando para mim.
- Essa é para você baby.
Ele deu uma leve inclinada com a cabeça para trás fechando os olhos por um
momento, não conseguia parar de encarar, quando reparei na menina se
levantando limpando a boca com a palma da mão, de repente percebo que minha
boca está seca, forço-me a engolir um caroço que eu nem percebi que estava lá
até esse momento, ele sorri falando alguma coisa para os outros homens, eles
riem, meu rosto queima, me viro seguindo para o balcão, para falar com o dono,
me recusando a olhar para trás novamente.
Andei diretamente para o balcão tentando limpar minha mente me
perguntado o que foi aquilo? Nunca tinha experimentando nada parecido com
nenhum homem, ele tinha exercido um poder de dominação em mim só com o olhar,
o sorriso, ele era lindo isso não se discutia agora que consegui me desprender do
seu olhar, consegui reparar no restante do rosto, ele parecia estar na casa dos vinte,
tinha uma pele perolada e um cabelo negro na altura dos ombros que combinavam
perfeitamente com seu olhar de predador e seu sorriso de matar, ele tinha
conseguido chegar a mim sem dificuldade, me esforço a pensar em outra coisa, não
estou aqui pra isso, que se dane se ele é o cara mais sexy que eu vi na vida, seu eu
não arrumar esse emprego não sei se estarei viva, ele não é importante.
O dono do bar se encontrava atrás do balcão, não era um homem nojento e
velho, era um homem na casa dos trinta parecendo de origem latina com a pele
morena, cabelos castanhos, olhos castanhos, era um homem musculoso do qual
você pensa duas vezes se quer irritar, tinha uma barba rente mesmo assim quente
da qual você se pega perguntando como seria se ele a roça-se em sua pele, era um
homem sexy não se comparava ao motociclista para mim, mas tenho certeza que
tem um monte de calcinhas caindo para ele, vendo minha aproximação ele abriu um
sorriso de matar literalmente perverso.
- O bar já está cheio de bundas doces, as meninas aqui tem que lutar pelo
seu espaço pode virar seu belo rabo e sair.
A voz dele era profunda, rouca mais sem excitação, ele estava falando sério
eu tinha que fazer meu ponto, não poderia deixar escapar essa oportunidade, eu
tinha que sair dessa cidade, aqui era minha chance.
- Não estou interessada nesse tipo de espaço; as meninas podem ficar com
todos os paus que elas conseguirem no caminho.
- O que você quer peitudinha? Não tenho tempo a perder, mas se você quiser
posso fazer um bom tempo para você.
Esperava não ruborizar eu tinha que me comportar como uma cadela, não
poderia o deixar perceber que não poderia me defender, apesar de que suas
palavras caíram fundas em mim, imaginei se o motociclista poderia me dar um bom
tempo.
- Estou procurando um trabalho, não me vendo se é isso que você estava
pensando; não julgo as meninas, essa vida não me agrada, mas elas fazem o que
quiserem com as bucetas delas, não é problema meu.
Rezei para ter sido convincente o bastante, nunca tinha usado a palavra
buceta , não costumo falar mal, não sei como usar a entonação certa, mas cruzei os
dedos para ter conseguido acertar, porque o homem parecia surpreso.
- Por que eu precisaria de você trabalhando pra mim? Tenho gente suficiente
aqui.
- Porque você não precisaria se preocupar comigo transmitindo DSTs,
enfiada entre agulhas ou com um canudo no nariz, principalmente você não teria
cafetões a sua porta, não tem que se preocupar comigo te roubando ou trazendo
merda com os clientes para você.
Fiquei observando em quanto ele parecia pensar sobre minha afirmação,
fecho as mãos em punhos ao lado do meu corpo, torcendo para ele acreditar no
que eu disse, que ele percebesse que eu poderia lidar com tudo que ele jogasse na
mesa, ele virou seu olhar diretamente para mim.
- Você conseguiu realmente, as meninas são um pé na bunda e
principalmente não é problema meu, mas causam merdas, seu serviço será a
limpeza e servir as mesas, você não se mete em nada do que acontece aqui, o que
os rapazes fazem não é da sua conta, se você ferrar comigo acabo com você
estamos entendidos?
- Ok chefe, não tenho interesse nos rapazes, eles cuidam da própria vida e eu
cuido da minha, assim estamos bem.
- Como você cuida da limpeza pega às sete da noite, abrimos as oito, o
movimento começa mesmo as nove, tem que estar tudo em ordem quando os
meninos começarem a chegar, você atente as mesas, fechamos quando o último
cliente resolver sair.
- Sem problemas.
- Seu salário vai ser de 500 dólares ao mês mais as gorjetas que são suas, não assino
nenhum vinculo empregatício, você pode começar amanhã, moro em cima do bar,
quando você chegar me chama em casa, te dou as chaves para você começar a
limpar.
- Muito obrigada pelo trabalho amanhã estarei aqui.
Não estava acreditando que tinha conseguido dar o primeiro passo para sair
dessa merda, o dinheiro é melhor do que posso acreditar.
- Mais uma coisa qual é o seu nome peitudinha?
- Me chamo Ana.
Foi o primeiro nome que me veio à mente, sempre gostei dele, além disso, é
um nome conveniente, pode ser conjugado com qualquer outro, se alguém
procurasse teria que cavar fundo, quantas Ana existem, foda-se eu estava feliz,
quando saísse daqui nunca mais iria usar meu nome verdadeiro, queimaria tudo que
me lembrasse essa vida.
- Prefiro peitudinha, Ana é muito inocente para essa vida, prazer em te
conhecer, me chamo Raul.
- Eu prefiro Ana, foi o nome que meu pai me deu, o tamanho da minha
inocência não é da sua conta. - eu tinha que botar uma linha imaginaria em nossa
interação desde o inicio.
- Eu vi como você fico petrificada com Stalker sendo engolido pela puta, não
conseguia tirar os olhos, eu vi como ele tem êxito, você não conseguia ter reação,
aposto que você nunca teve a sensação de um pau deslizando entre as suas coxas,
que nunca teve um homem te segurando.
Stalker é seu nome, combina com ele, me pego vagueando graças a isso
mantive meu olhar centrado, não iria dar esse gostinho para o filho da puta do Raul,
eu tenho que parecer forte.
- O que eu tenho entre as minhas pernas é problema meu, nosso vinculo é
empregatício.
- Sem problema peitudinha, se o boato de uma virgem se espelhar, vamos ter
problemas entre os garotos, eu não quero isso no meu bar, só não os deixe
perceber, porque tenho certeza que Stalker reparou, mas vai guardar pra si, você
não faz seu estilo, você está à salva.
Bastardo filho da puta como não faço seu tipo, aquela drogada é melhor do
que eu?Como se eu fosse me ajoelhar e chupar seu pau para todo mundo ver, ele
não merecia um minuto do meu pensamento, a raiva crescia dentro de mim, se eu
pudesse iria chutar sua bunda para ele aprender a respeitar uma mulher, de onde
está vindo isso, até parece que ele é meu, terra pra Ana você vai trabalhar aqui,
juntar um dinheiro e nunca mais ver esse bastardo.
- Mantenha seus pensamentos para você, minha vida não é da sua conta, o
que faço no meu tempo livre também não, eu vou trabalhar para você o resto não
importa.
- Vai ser divertido te ter aqui, quero ver como você se sai escapando dos
rapazes, não pense que vai ser mole, eles vão cair matando em cima de você, carne
nova é sempre novidade.
- Muito obrigada, amanhã estarei aqui para pegar as chaves, boa noite.
- Não me agradeça ainda, se mudar de ideia e decidir que quer saber como é
ter um homem em você é só me chamar, boa noite peitudinha.
Virei andando em direção a saída, a raiva borbulhando em mim, como ele
ousa? Eu sou uma mulher bonita, cuido de mim mesma, estou trabalhando para dar
o fora dessa vida, ele acha que não sou boa suficiente pra ele, que ele pegue uma
DST e seu pau caia para ele aprender a foder essas vagabundas pelo caminho, eles
se merecem, lançando um olhar fumegante passei em sua frente, ele abriu o sorriso,
que meu deu mais raiva, bastardo.
Segui para fora tomando um ar, a noite estava gelada me arrepiando os braços,
mas era a noite mais feliz da minha vida, eu iria conseguir, iria deixar tudo para trás,
começar de novo, um sorriso se espalhou em meu rosto, faço meu caminho para
casa parecendo que estava andando nas nuvens, o mundo tinha ficado mais rosa
com bolinhas brancas.
Vielen Dank für das Lesen!
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